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O garoto põe a mão por de cima do local, a onde ele havia levado o soco. O garoto massageia o local machucado, e em seguida me lança um olhar mortal, do qual me faz arrepiar por inteira, apenas com seu olhar.

— Não pedi a sua ajuda. –retruca.

— Então se fode. – retruco o encarando.

Caminho lentamente em direção ao garoto e agarro sua blusa, segurando com força o encarando, tentando não transparecer o quão nervosa eu estáva com aquela situação, e receosa sobre ele.

— Me solta! –O Garoto exige.

— Olha aqui- –O garoto me interrompe.

— Me solta agora! –O garoto diz com a feição séria.

— Cala a boca! –aumento o meu tom de voz, o encarando.— Você tá todo fudido, eu quero muito te ajudar, mas para isto preciso pelo menos saber seu nome. – Digo com um tom de seriedade.

— Eu não pedi a sua ajuda... -–o garoto diz abaixando sua cabeça e aproximando seu rosto do meu, com essa aproximidade me sinto totalmente anestesiada.— E porquê uma garota como você... uma piltovense, me ajudaria? Em? – o garoto diz em um tom mais baixo, por estar a centímetros de distância.

— Eu também não confio em você, mas... Você está ferido, e tenha certeza que os guardas não iram deixar você passar pela ponte. – encaro seus lábios por meros segundos, mas logo desvio a atenção aos seus olhos— Então? Qual vai ser?

— o garoto parece se irritar com a cogitação de eu ter que ajudá-lo, e dele ter que revelar a sua identidade - Tá ... – diz ríspido.— Me  chamo Ekko... E você?

— Ekko, Ekko... –falo como se eu estivesse saboreando seu nome entre meus lábios.— hm... [Seunome] – sorrio vitoriosa.

— hm... Agora me solta, se não vou achar que quer me seduzir. – o garoto diz provocativo.

Arregalo os olhos e logo o solto com certa brutalidade, me afastando. Ajeito a minha postura, olhando para qualquer canto daquele lugar, tentando não manter contato visual com o de Ekko. Escutamos algumas vozes ao longe, eram os defensores. Ao escutar seus passos se aproximando cada vez mais, acabo por puxar Ekko pelo braço, o guiando em direção a floresta, seria uma ótima forma de despista-los.

Ao entrarmos na floresta olho ao redor criando uma estratégia de como, iríamos despistar eles. Enquanto avaliava a situação, Ekko continuava ao meu lado e eu segurando em seu pulso.

— garota... Eii!  Maluca!! –Ekko dizia com certo desespero na voz.

— Cala a boca... – digo ignorando totalmente do que ele havia me chamado.

Ekko fica quieto, mas era perceptível o seu nervosismo. Solto o pulso do garoto e tento pular encima de um galho, sem sucesso. Me viro para Ekko e aponto para a árvore.

— Pezinho, agora! –digo autoritária.

Ekko se abaixa fazendo com as suas duas mãos um tipo de concha, apóio meu pé nela e o garoto da impulso me  jogando para cima, e finalmente agarro o galho da árvore, ficando por cima. Ajeito os meus pés para que eu não caísse e me inclino estendendo a minha mão ao Ekko. Ao longe pude ver os defensores se aproximarem..

— Ekko ... Vem!!  –digo em nervosismo, escutando os passos dos defensores, se aproximarem cada vez mais.

O garoto pula alçando a minha mão, o seguro firme o ajudando a subir, e assim ele faz. Faço sinal para que pulassemos, o garoto de início nega com a cabeça negando, bufo de sua ação. Ajeito o meu pé e pulo em direção a outra árvore agarrando no galho e ficando entre as folhas. Ekko parece entender o meu plano e se ajeita prestes a pular em minha direção, e assim ele faz, até ele pousar, seu pouso é desajeitado, fazendo com que se possa escutar  um estralo o fazendo se desequilibrar, mas o seguro pela cintura a tempo o puxando para o meio das folhas.

— ah! – Ekko exclama com dor.

— Shiu! –faço sinal para que o garoto fique quieto.

Encaro Ekko e vejo sua expressão de dor, o garoto mordia o lábio inferior, enquanto descia de seu olho uma lágrima. Fico desacreditada do que eu havia presenciado, mas deixo isto de lado, a questão agora era outra. O que havia acontecido para Ekko estar desta maneira.

Esperamos mais alguns  minutos até termos certeza que eles se foram. Dou uma espiadinha e percebo que eles haviam ido embora, finalmente. Me viro para Ekko o encarando preocupada.

— o que houve? –pergunto em um tom de  preocupação.

— m-meu pé... Ah! Porra! – exclama com dor.

— Aish ... Melhor descermos daqui, e irmos a um lugar seguro aí eu posso cuidar do seu pé... O que você acha?

— eu aguento... – diz determinado.

— Certo...– digo com receio.

Desço com cuidado, e quando vejo que a barra está limpa chamo por ekko. Ekko ia descendo mas parece não suportar a dor em seu pé e acaba por caindo no chão, me assusto com a situação do garoto, me abaixo ficando ao seu lado e retiro a sua bota vendo em que estado seu pé se encontrava, e droga! Seu pé estáva inchado, e me parecia quebrado.

— Ekko! – o olho preocupada e assustada -  melhor eu ir buscar ajuda, isso não ta nada bom. – digo sendo sincera.

— Eu consigo, eu já disse. –Ekko insiste na teimosia.

— Mas- –Ekko me lança um olhar mortal—  Tá... Se você diz. – bufo. "Teimoso"

— Vamos para a onde? – Ekko pergunta.

— Apenas... Confie em mim. – Digo ignorando completamente o seu olhar de reprovação.

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Just me and you 🧡🧡🧡☪Onde histórias criam vida. Descubra agora