Um pequeno aviso, pedido de desculpas e desabafo: Quem tá vivo sempre aparece né Kkkkkk
Oioioi Pessoinhas!
Foi difícil mas consegui. Tendo minha última atualização dessa história sido em 2020 acho que tem muita gente aqui que não esperava o retorno dessa história e, sinceramente, em um momento nem eu esperei. A falta de tempo, de energia, a insegurança quanto ao rumo da história, tudo isso estava me impedindo de sequer abrir o documento com o 11° capítulo para escrever. Eu comecei a escrever She em um momento de muita ira, muita ira mesmo, com diversas pessoas ao meu redor. Os primeiros dois capítulos foram escritos com uma versão de mim tão magoada e machucada que eu penso que se tornou difícil continuar com a história a medida que eu começava a me cuidar e me tratar. Quando eu comecei "A Nerd e A Popular" eu comecei com amor, como forma de carinho e mimo para uma amiga, mas com "She" eu não tive isso. Talvez eu tenha ficado com medo de continuar essa história e, por tabela, retornar aquele sentimento de ira. Ou talvez tenha sido medo de lembrar o quanto eu já senti isso.Porém, todas as histórias merecem seu final não é? E o de She está quase chegando, falta um capítulo. É uma história curta, como eu já havia contado, e o fim dela vai fechar um ciclo de uma Rayssa( meu nome, prazer kkk) que ficou para trás. Pensando assim, da até uma ansiedade né?
Enfim, sem mais lamentações...Boa leitura 💚❤️Hermione Granger.
— Um jantar?- Questionei confusa. Pansy assentiu sorrindo, um sorriso estranho, quase forçado. — Para quê?
Me joguei para trás, me encostando na cadeira. Salem não tardou em se mexer da mesa da cozinha, pulando diretamente para o meu colo. Alcancei seu pelo macio com minhas mãos, fazendo um carinho suave nele enquanto encarava Pansy. Ela estava de frente para mim, era a primeira vez que nos víamos depois do incidente do hospital, há cinco dias. Odiava admitir, mas por um momento me vi insegura de nunca mais me encontrar com ela. Nosso relacionamento tinha certo grau de segredo, e Harry tinha a visto comigo. Mesmo que não estivéssemos fazendo nada demais, era fácil ligar os pontos.
— Como “para quê?”? Obviamente para sairmos juntas. – Deu de ombros, repetindo o mesmo ato que eu fizera anteriormente, se apoiando na cadeira em frente a minha. Estava só de calça moletom e sutiã, ambos meus, diga-se de passagem, e tentava fingir naturalidade, falhando miseravelmente. Eu sabia que havia algo. Tombou a cabeça para o lado, sorrindo para mim. — Vamos, eu estou querendo matar a saudade.
A observei por alguns segundos enquanto sentia meu gato ronronar em meu colo. Algo em seus olhos gritava comigo dizendo que não era aquilo. Ela estava estranha desde que colocou os pés aqui, e antes de fazermos qualquer coisa no quarto parecia muito ansiosa para me questionar algo, como se estivesse esperando o melhor momento. E eu poderia facilmente acreditar que era apenas um nervosismo em me chamar para sair, mas isso não soava como Pansy. Não, algo tão bobo não seria a razão.
Tirei Salem do meu colo com cuidado, o colocando no chão da cozinha. Ele miou em protesto, porém não tardou a explorar qualquer outro canto da casa. Me levantei com cuidado, dando a volta na mesa e parando ao lado de Pansy. Ela moveu a cabeça para me encarar próxima a si, e eu sentei lentamente em seu colo, passando uma perna por cada lado, me mantendo de frente para ela. Minhas mãos enlaçadas em seu pescoço fizeram com que ela tivesse a rápida reação de agarrar minha cintura com suas mãos, frias como de costume. Olhei seu rosto bem de perto, sentindo um magnetismo me puxar para seu encontro.
E então beijei seus lábios.
A boca de Pansy me aceitou com facilidade, e ela me puxou para mais perto de si, se é que era possível. Não pude deixar de notar no quanto meu corpo se agitou com seu toque em minha cintura, a região parecia pegar fogo. Me remexi em seu colo e puxei seu pescoço para trazê-la para mim. Senti a borda da mesa encostando em minhas costas, me fazendo quebrar o beijo em surpresa. Nem ao menos tive tempo para temer cair no chão, Pansy me amparou com suas mãos em minhas costas, me puxando de volta enquanto beijava o vale dos meus seios. Me arrepiei por inteira com o ato, fazendo-a sorrir contra minha pele. Afundei meus dedos em seu cabelo, puxando a cabeça para que me encarasse. Os lábios inchados, a pele avermelhada e os olhos que demonstravam o quão embriagada de desejo estava.
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She
RandomAinda balançando no ritmo da música, pensei ter captado um rosto quase esquecido. Umas cinco ou quatro cabeças a frente, cabelos incrivelmente mais curtos, sorrisos perigosamente instigante e olhos perfeitamente travessos. Hermione Granger.