All I'm in is just skin.

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— Eu preciso ir. Você também.- Hope disse abrindo a porta e finalmente respirando ar puro.

— Meu Deus. Demorei demais.- Kara caminhou depressa até a sala onde Maya ainda a esperava.

— Pensei que você não viria mais.- ela sorriu – Encontrou a Andy por aí?

Sentiu o coração disparar ao ser lembrada do apelido de Hope, algumas coisas nunca mudam. Ela diria para Maya tudo o que tinha acontecido se pudesse, mas ainda não sabia o que elas eram, não queria correr o risco de acabar com um relacionamento. Mal sabia ela que isso estava prestes a acontecer. Ou não. Quem saberia? Hope saiu da clínica, sem mesmo se despedir de Maya, ela entenderia. Não podia mais ficar ali, precisava ir para casa.

Precisava fazer um curativo na mão primeiro, e ir para casa. Foi em uma farmácia ali perto e logo fizeram o curativo na mão dela, aproveitou para comprar uma pomada para aliviar a dor também.

— Volte amanhã, para limpar a ferida, okay?- a enfermeira disse atentamente a ela.

— Okay.

Ela saiu e foi em direção ao carro, sentou e ficou ali por um tempo. Não queria ir para casa, e ao mesmo tempo era tudo o que seu corpo desejava. Sua cama, um banho quente e Josie. Ela sentia-se suja. Precisava falar para Josie tudo o que tinha acontecido naquela manhã, mas sabia que nada sairia. Estacionou em frente a grande casa e desceu. Respirou fundo e abriu a porta.

— Oi amor. Como ela está?- foi recebida pelo sorriso de Josie que logo levantou para lhe dar um beijo na bochecha.

— Ela.. Está bem. O lugar é.. O lugar é tranquilo. Eu.. Vou tomar um banho, okay?- Josie notou que algo não estava bem.

— O que houve com sua mão? O que houve, Hope? Aconteceu alguma coisa?- ela falava visivelmente preocupada enquanto a seguia pelas escadas.

— Nada! Está tudo bem.- ela sorriu e se virou para Josie. – Não se preocupe, foi um acidente.- ela beijou a testa da mulher que ficou parada a observando enquanto fazia seu caminho até o quarto.

Algo estava errado e não passou despercebido por Josie, mas ela acreditava que Maya era a causa daquilo, agora ela ficaria bem e tudo voltaria ao normal. Hope andava tensa demais com essa situação toda e Josie não gostava daquilo, não mesmo. Ela subiu e ficou esperando Hope sair do banho.

— Onde está o Sebas? Não o vi quando cheguei.- ela disse enquanto secava os cabelos com a toalha.

— Foi visitar nossos pais. E é provável que ele fique por lá.- ela disse com um olhar meio triste.

— Então convença ele a ficar aqui, você é boa nisso.- ela disse se aproximando de Josie e a beijando.

— Eu amo quando você me beija assim.- ela disse ficando em pé e puxando a toalha de Hope, a deixando completamente nua. – Melhor assim. Bem melhor.- ela disse empurrando Hope em direção a cama.

— Eu amo você.- ela disse ajudando Josie a se livrar das próprias roupas.- Eu amo você inteira.- disse trocando de posição com a morena que soltou um gemido quando sentiu o corpo quente de Hope sobre o seu.

Josie's POV

Eu amava sentir a língua dela fazendo caminho pelo meu corpo, quente e molhada exatamente como eu ficava sempre que ela me tocava. Às vezes só de olhar para ela já ficava assim, e eu não tinha vergonha nenhuma de sentir o que sentia. Ela me segurava firme e continuava a lamber e beijar meu corpo inteiro, era como se não fizéssemos aquilo por meses. Eu estava quente, muito quente. Precisava que ela me tocasse ou eu mesma faria, não estava mais aguentando a ardência no meio das minhas pernas.

— Hope...- eu falei com um fio de voz que soou mais como um gemido. — Me toque...

— Está com pressa, amor?- ela disse com um sorrisinho no canto da boca, que me fez ficar dez vezes mais molhada. Vadia.

— Eu preciso...

— Precisa do que? Hein?- ela estava me provocando, adorava aquele joguinho.

— Preciso da sua língua na minha boceta quente e molhada.. Preciso que você me chupe até me fazer gozar na sua boca... Pode me dar isso, amor?- pude ver seu corpo se arrepiando com cada palavra que saía da minha boca e quando eu menos esperava ela estava lá fazendo o que sabia fazer como ninguém, me proporcionando o maior prazer que eu já havia sentido na vida.

Eu gemia alto, naquela altura não existia mais a Josie tímida, eu era dela, inteiramente e queria que ela percebesse o que causava em mim. Ela beijava e lambia lentamente me deixando mais molhada e completamente vulnerável a qualquer toque, eu estava quase gozando quando ela parou, gemi em desespero, não aguentava mais. Eu mesma iria terminar o que ela havia começado, mas ela pegou minhas duas mãos e as prendeu contra o colchão. Eu estava sofrendo agora. Precisava gozar.

Ela me beijava com uma vontade que eu não lembro de ter sentido nela antes, era como se ela quisesse, literalmente, entrar em mim. E eu deixaria, sem dúvidas. A deixaria fazer qualquer coisa. Soltou minhas mãos se certificando de que eu não iria levá-las a lugar nenhum que não fosse seu corpo e assim o fiz. A puxei para mim, precisava de minha boceta em contato com alguma coisa, e nada melhor do que a pele quente dela. Ela correu a mão para o meio das minhas pernas e sem qualquer dificuldade enfiou logo três dedos, que deslizavam com facilidade, não poderia ser de outra forma, eu estava completamente molhada.

Eu rebolava fortemente nos dedos dela, assim como ela pedia e falava coisas no meu ouvido, coisas que me faziam ver estrelas. Minha garganta já estava quase seca, se não fosse os beijos molhados que ela depositava na minha boca, eu estaria com dificuldades até para gemer. Quando senti novamente a língua dela, não consegui resistir. Gozei. Eu tremia e tremi mais ainda quando ela me virou de costas e continuou a estocar os três dedos dentro de mim. Eu estava completamente entregue, não negaria nada dali pra frente. Ela puxou meu cabelo, e mordeu meu pescoço, nunca parando de mexer os dedos dentro de mim. Segurei na cama e continuei rebolando, queria gozar daquele jeito.

— Hope...- ela usou a mão livre para estimular meu clitóris e me levar à loucura. Soltei mais alguns gritos até sentir meu corpo perdendo as forças caindo no colchão. Ela beijou meu pescoço de forma carinhosa e me abraçou.

— Você ainda me mata.- falei com a voz ainda ofegante, me virando para poder beijá-la.

— Mas eu quero você bem viva, sabia?- ela beijou minha testa e sorriu.

— Eu te amo.- orgasmos me deixavam sensíveis, orgasmos com ela me deixavam assim. Acho que é efeito do amor, não é? Você sente tantas coisas intensas com aquela pessoa, que a única reação possível é chorar. E eu estava chorando.

— Amor, o que houve? Te machuquei?

— Não, eu...- não consegui falar, só a abracei, não queria perdê-la nunca. Não sabia o motivo de estar sentindo aquilo, mas era uma sensação ruim. Tão fora do comum, do que eu costumava sentir quando estava com ela.

Deixei as lágrimas caírem, molhando o corpo dela que estava embaixo do meu, me sentia patética.

— Desculpa...

— Tudo bem..- ela sorriu. – Acho que precisamos de um banho, não precisamos?

— Acho que agora é minha vez de te fazer gozar, não acha?- falei não a deixando responder, não queria que aquele momento de intimidade acabasse tão cedo.

[...]

– Eu te amo, Josie Salvatore.- ela disse ainda de olhos fechados.

— Agora precisamos de um banho.- eu sorri.

— Agora eu preciso que minhas pernas me obedeçam.- ela protestou. - Tá vendo o que você faz comigo?

— Não vá embora.- as palavras saíram da minha boca antes mesmo de eu pensar.

— O que?- ela pegou um lençol para se cobrir e sentou na cama, passando a mão pelos meus cabelos, procurando alguma resposta.

— Nada... Não sei porque disse isso.- beijei a mão dela e levantei. - Vamos?- ofereci minha mão e ela pegou.

— Vamos.

Amor por Contrato - Hosie Onde histórias criam vida. Descubra agora