capítulo 8

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Utahime on:
—Sabe, você fica bonita sem aquela roupa formal.

Ignorei-o
Mas eu realmente me sentia bem sem as roupas de miko, apesar de amar usa-las também.
  
  Estávamos de volta á cidade. Passamos o dia todo numa cidade no interior que estava infestada de maldições,  infestada!

                Estou exausta.

Os alunos de satoru já tinham ido deitar e estávamos eu, Nanami, Shoko e infelizmente Gojo num bar no centro da cidade.

       Eu mereço todo esse álcool, depois de aguentar aquele pirralho o dia todo.

    Shoko estava muito bêbada, e nanami se ofereceu pra leva-la de volta a sua casa/laboratório.

                  —Parece que somos só você você e eu.  — Gojo sorri presunçoso

—Errou, somos só eu e meu chop. — sorri inocente.

—Não se esforce muito pra me ignorar, será em vão quando você começar a ficar bêbada. Você fica tão falante, é espetacular.

Ele sorriu e cruzou as pernas
Estupidamente gostoso

—Satoru, você não tem outra pessoa pra perturbar? Eu estou cansada, aguentei você o dia todo. Me dá um tempo

Ele sorriu minimamente, se aproximou do meu rosto e desviou em direção ao meu pescoço. Aspirou-o, meu corpo se encheu de arrepios involuntários.

"Você é tão cheirosa" sussurrou.
Meu corpo pareceu ter entrado em chamas, mas eu não o daria o gostinho de perceber isso.

Tentei o máximo possível disfarçar,  mas a julgar pela maneira debochada e safada que ele estava sorrindo, sei que foi totalmente inútil.

—Você fica repetindo milhares de vezes que me quer longe, mas não faz nada ao respeito além de tagarelar. Não seja rabugenta e aceite minha companhia.

Ele se afastou e tomou o copo da mesa, todo se uma vez.

Satoru normalmente não bebe.
O que me deixa espantada.

Me concentro na minha bebida
Desço, um, dois, três copos e quando me sinto bêbada o suficiente resolvo parar e apenas aproveitar a brisa.

Me julguei sóbria o suficiente pra não falar besteira.

Uma suposição infeliz.

—Você é tão... que saco, por que você é tão bonito?

Satoru gargalhou.

—Eu amo quando você bebe.
Estávamos numa mesa mais afastada, sozinhos apenas curtindo a música.

O bar tinha luzes Led, o que deixava tudo mais sugestivo.

—Vamos brincar, eu faço uma pergunta e você responde, você faz uma pergunta e eu respondo.

Quantos anos ele tem?

—Não, eu estou bêbada, posso revelar meus segredos obscuros á você.

—Eu também vou te revelar os meus, sabe, eu posso te mostrar quantos zeros tem na minha conta bancária.

—Estou cagando pro seu dinheiro.

—Eu sei, mas a mei-mei não, fiquei sabendo que você deve um favor a ela.E você sabe, ela é doida pela minha fortuna, ela ficará muito feliz quando você contar a ela que eu sou milionário, aí ela pode tramar vários jeitos de como me roubar.

  Me convenceu

—Eu começo. Você tá ficando com alguém?

Que óbvio

—Você devia ser mais discreto com sua paixonite por mim.

Ele sorriu

— Acha que eu sou apaixonado por você?
Apaixonado não, talvez um pouco obcecado.
—Uma pergunta por vez.

—Então responde logo.

—Não estou ficando com ninguém, satisfeito?

Ele sorriu como se dissesse sim.

Era minha vez

—Você está ficando com alguém?

Ele sorriu galanteador.

Puta homem gostoso, socorro.

—Interessada?

—Só responde a pergunta.

   —Defina ficar.

É sério isso?

—Isso é um sim ou um não?

—Eu beijei uma loira no banheiro agora à pouco, mas não definiria isso como estar ficando com alguém foi só um beijo, e não vai voltar a se repetir.

     — Um beijo que não vai voltar a se repetir, entendi. Tipo o nosso beijo?. – pensei que estava repetindo as palavras no pensamento mas pelo visto, eu as tinha verbalizado.

                    —Eu beijaria você quantas vezes forem possíveis,  basta você querer.

                      Fiquei em silêncio.

Acho que o álcool estava saindo do meu organismo.

—Hmm, você ficou chatinha, já ficou sóbria?. — ele sorriu.

—Vai pro inferno. — ele gargalhou.

— Vamos indo,  está tarde.

Concordei, afinal eram 2h35 da manhã.

Prevejo olheiras enormes.

      Pensei que iríamos caminhando, mas Satoru estragou meus planos.

Ele simplesmente me puxou até a saída do bar, onde civis não podiam nos ver e enlaçou suas mãos na minha cintura.

         Ele se aproximou bastante, e nossas respirações se mesclaram.

Quando pensei que ele ia me beijar, senti a pressão do ar e fechei os olhos com força.
Ele tinha nos teletransportado.

Quando abri os olhos, estávamos na entrada do colégio.

E satoru continuava com as mãos na minha cintura, e tinha um sorriso Mínimo no rosto.
Provavelmente estaria zoando a cara de assustada que que fiz.

—Não faça essa carinha brava, me deixa com vontade de beijar você.

As borboletas no estômago surgiram,
Revirei os olhos pra disfarçar mas a minha real intenção era realmente ser beijada.

—Vamos dormir, Estou cansada.

— É um convite?
Revirei os olhos 

E fomos cada um pro seu quarto.

Por incrível que pareça, eu fui dormir sorrindo por não ter perdido a cabeça ou tentando mata-lo.

A quem eu quero enganar? Eu amo quando ele vem encher meu saco.

Que droga de pirralho maldito.

Utahime off







Tsk, Gojou satoruOnde histórias criam vida. Descubra agora