Pazes

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Era 1º de setembro, a brisa leve do outono era sentida fortemente.

Depois do incidente na fatídica noite com gojo, eu o evitei fortemente e era como se ele estivesse colaborando, pois não me procurou, e foi melhor assim.

Eu saí de tokyo às pressas, tentando inutilmente esquecer do cheiro e do gosto do beijo dele, tentei com todas as forças, mas foi inútil, não conseguia esquece-lô.

Vivi semanas angustiantes, fugindo de toda e qualquer interação com tokyo, precisa-vá esquecê-lo, tirá-lo da mente, me atolava em trabalho e madrugava todos os dias, na tentativa de ocupar minha mente com o trabalho, do que com pensamentos libidinosos com Gojo Satoru

— Bom dia, Utahime-sensei. — Era itadori
Se itadori está em muito, Gojo também deve estar.

Imediatamente minhas bochechas coram.

Apenas aceno com a cabeça, precisava sair de lá e antes que ele aparecesse.

—Se escondendo de mim, utahime? — imediatamente cesso meus passos apressados e me viro em direção àquele desgraçado filho da puta.

Ele estava sem a bandana e sem óculos, como se estivesse em um dia casual.

Mas se o itadori está em kyoto, hoje não seria um dia casual pra sair desfilando por aí.

E ele estava terrivelmente lindo, eu me pergunto, como alguém consegue ser tão lindo assim, sem esforço?

— Eu tenho responsabilidades, coisas que você não entenderia. — minha voz mais ríspida que o normal.

— Bom saber que a sua língua continua afiada, do jeito que eu tinha deixado a última vez, você sabe, eu quase morri de saudades durante essas 6 semanas.

—Se você tivesse morrido de verdade, eu nem ia sentir falta, você deveria sumir assim mais vezes, minha pele nunca esteve tão radiante com você e toda a sua toxicidade longe.

— Não é verdade, eu consigo ver suas rugas. — idiota vagabundo.

Ele se aproxima mais do que o permitido entre um homem e uma mulher, se abaixa e sussurra no meu ouvido.

— Da última vez que eu conferi, sua pele estava queimando, enquanto eu beijava o seu pescoço, eu preferia ela assim. — ele me encurralava entre ele e a parede.

Meus olhos arregalavam, mas não conseguia conter a excitação que sentia.

— Não precisa mentir, eu sei que você sente o mesmo que eu. — ele investe novamente, dessa vez passando os dedos no meu rosto delicadamente.

— Você está tão bonita hoje, quanto estava naquela noite, naquele maldito corredor. — ele investe a língua na minha boca, possessivamente.

— Gojo..— gemi inconsciente.

— Satoru. — ele adverte.

— Por favor...— lágrimas saem dos meus olhos involuntariamente.

Ele para de me beijar, e faz com uma feição triste diz:

— Eu sei, eu sei. Você não merece nada disso. — ele diz baixinho e enxuga minhas lágrimas.

Beija a minha testa

— Não chore utahime, você fica Feia chorando. — idiota

  Eu comecei a rir, ele não muda nunca.

— eu te conheço a 10 anos, confiaria minha vida a você de olhos fechados, e eu não pretendo te perder agora. Vou mostrar que posso ser um cavalheiro e cuidar de você, e só depois eu vou te foder como um adolescente no cio, tiro bem? — Como é que ele solta um texto desse e no final estraga tudo ?

— Eu não vou transar com você, e você não consegue ser um cavalheiro nem se nascesse de novo, você é uma praga albina sem escrúpulos. — Ainda estou com ódio da cara dele.

— Consigo ser um cavalheiro e consigo te fodee ao mesmo tempo, não me subestime Hime.

Ele solta uma piscadela

— Agora vem, para de chorar, minha princesinha.

— Sua princesinha  o caralho.

—Verdade, você está muito velha pra ser princesa.

— Você é um idiota, o que foi que você disse sobre ser um cavalheiro?

—Foi mais forte que eu.— ele coça a cabeça rindo

—Você vai me recompensar  me comprando toda a cerveja do mundo, só consigo lidar com você se estou embriagada.— ele faz biquinho.

Lindo

Não, idiota

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⏰ Última atualização: Oct 13, 2023 ⏰

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Tsk, Gojou satoruOnde histórias criam vida. Descubra agora