capítulo 4

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Hoje era as aulas seriam conjuntas.
Minha turma e a turma de Gojo

  —Fala aí, Satoru. Qual o seu tipo de mulher?. — TODO perguntou.

   Tsc, homens e suas perguntas idiotas.

O Satoru deve está influenciando meus alunos a terem perguntas idiotas.

— Meu tipo de mulher?. – Satoru sorriu.
Ele estava com a típica roupa casual dele, uma calça social e uma camisa de mangas.

Ele estava bonito, como sempre....
Por que ele tem que ser tão bonito?
Eu não sou idiota, jamais faria parte do seu fã clube, mas achar ele feio? Eu não sou cega. Só estou dizendo fatos.
Ele é bonito, e ele sabe disso.
Maldito.

  — Eu gosto das mulheres no geral, mas se tem um tipo que me agrada, são as difíceis.  – ele sorri ao me olhar.

De novo, ele e seus flertes.

—Tirando o fato de você gostar de todas as mulheres, tem alguma mulher específica que você, sei lá. Goste? – Itadori que perguntou dessa vez.

—Vocês querem saber meu tipo de mulher ou saber se eu tenho sentimentos por alguma?. – Itadori foi pego no flagra.

—Não seja assim Itadori, você sabe que eu não escondo nada dos meus amados alunos, eu não tenho intenção alguma de me envolver romanticamente com ninguém.

—Você é um idiota mulherengo. — Nobara e maki falaram em uníssono.

Uns podem ter herdado um pouco da personalidade do Gojo.
Mas as duas com certeza puxaram pra mim.

—Assim vocês me magoam. – ele se fez de ofendido.

—Você não devia passar o seu tempo de aula conversando esse tipo de assunto com os alunos.

—Eu não vejo problema nenhum em ensinar as táticas da sedução aos meninos, mas por favor, não tente com as meninas, elas vão acabar encalhadas aos 31, igual a você.

—Você é nojento, o seu trabalho é ensinar eles a sobreviverem, não a namorar.

Satoru sorriu, e os alunos suspiraram.

Mais uma lutinha de matinal dos dois.

—Aoi, adicione uma a lista, eu gosto de mulheres mais velhas. – Satoru sorri galanteador.

Babaca.

—Eu me suicido antes de me envolver com você.

—Eu não lembro de ter mencionado seu nome, U ta hi me.

Eu o odeio.

E odeio o fato de eu estar corada na frente dos meus alunos.

—Eles fariam um belo casal não é?. — Nobara e Megumi comentaram.

— Uma Pena o sensei ser tão galinha, eu ia adorar ter a Utahime sensei conosco sempre, ela é assustadora, é daora.

—Salmão.– Inumaki comentou como se apoiasse a idéia

Utahime suspirou e bateu na própria testa.

Estou cercada por idiotas.

—Por que você está tão estressada Utahime?.— sem nem eu perceber, Gojo já estava ao meu lado.

—Você não sabe o que é espaço pessoal?.–Pirralho maldito.

Satoru me ignora, e foca sua atenção no topo da minha cabeça.

Sua mão se move e antes que eu perceba sinto meus cabelos escorrerem as minhas costas e ombros.

Ele tirou a fita.

—Satoru, o quê você tá fazendo?.– porra, por que ela tá me tocando como se tivéssemos intimidade ou algo do tipo?

Ele sorriu ao me encarar.

—Você fica bonita assim. –ele diz simplesmente ao enfiar as mãos no bolso com a fita junto.

Eu gelei ao escutar o " Bonita" ele nunca me chama assim.

Na verdade, os elogios dele são do tipo

"Até que você não é feia" ou algo do tipo.

—Não me chame de Satoru enquanto está corada, a minha mente imagina muitas coisas, você não gostaria de saber, Utahime.

Arregalei os olhos.

—Seu pervertido maldito.–tentei bate-lo
Eu pensei que o infinity estaria ligado, mas ele se deixou ser batido.

Virou pra frente e encarou os alunos treinarem.

—Você tem a mão pesada. – ele comenta.

— Por que você não bloqueoou?

—Eu queria te sentir.

O que isso significa?

Resolvi não retrucar, minha mente precisa de descanso depois de hoje.

—Sensei, você fica bonita assim. – Miwa comenta enquanto desvia de uma bala enviada por Mai.

Agradeço mentalmente.

—Eu disse. – Gojo comenta.

Tsc, preciso mesmo relaxar

Eu vou acabar hum hospício por culpa dele.

—Não sei qual joguinho você está jogando, mas eu não vou participar.

Só preciso que ele pare com esses flertes descabitos e vai ficar tudo bem.

—Eu não estou te forçando a nada.

—Você está me deixando louca.

—E eu com certeza vou te deixar mais ainda, Hime.

Calei-me.

O treinamento acabou e os alunos estavam indo pro recreio.

—Você praticamente pediu pra eu te foder com os olhos naquela noite, você não sabe o quanto eu quis, mas você estava tão bêbada, eu não sou tão filha da puta assim, princesa.

Satoru sorriu safado.

Beijou minha bochecha, próximo a minha boca.

Seu cheiro está me sufocando, e eu não sei se estou alucinando.
Mas estou com muita vontade de puxar ele pra mais perto

Sentir seu cheiro mais perto, sentir seu calor mais perto.

Eu estou ficando louca
Ele está me deixando louca.

Apertei minhas coxas inconscientemente.

—Uh? Por que você tá vermelha?. – Satoru comentou com a voz inocente, mas seu sorriso zombeteiro predominava.

Como eu queria quebrar a boca dele.

Respirei fundo

—RESPEITE SEUS VETERANOS. – Dei-lhe um tapa no rosto.

Outra vez ele me deixou toca-lo

As marcas de meus dedos ficaram evidentes.

— Você com certeza é meu tipo de mulher. – Satoru sorriu ao tocar onde eu tinha o batido..

Idiota, babaca.

Sai pisando duro, com as bochechas vermelhas de raiva e o coração acelerado.

Ao longe, Gojo sorria
Ele estava tão feliz e seu pau tão duro.
Oh, ele com certeza queria Utahime.
Mas antes, ele pretendia enlouquecê-la e levava a mais pura insanidade.

Ele queria que ela rastejasse aos pés dele, que ela implorasse para ser sua.

E ele a teria.

Tsk, Gojou satoruOnde histórias criam vida. Descubra agora