Capitulo 6 - Uma noite

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— BRIGHT— 1/3

— Merda — praguejo quando o vejo no meio da pista dançando sem se importar com nada

É só não olhar Bright, é só continuar tomando conta do bar para Nani.

Eu repetia estas palavras para mim mesmo enquanto tentava não me abalar com o quão sexy ele ficou dançando daquele jeito, mas falhei miseravelmente quando por alguns segundos nossos olhares se cruzaram.

— Droga! o que tá acontecendo? — esse ômega não faz o meu tipo, ele é histérico, mal educado, inconveniente, ele é personificação de um grande problema

— O que tanto você pragueja ai? — me viro e vejo meu amigo ao meu lado

— Pelo buda Nani, ainda bem que chegou, o bar é todo seu e nunca mais me faça vir aqui de novo! — me apresso em sair dali

— Tão dramático — ele revirou os olhos — não se esqueça que estava me devendo uma — resolvo não o escutar e começo a sair detrás do balcão — hey pra que a pressa?

me viro em direção a pista de dança e vejo um cara se aproximar daquele ômega irritante

— hum... pegaram seu brinquedinho?

— Ele não é meu brinquedinho

— Bem que achei que ele não fazia seu tipo mesmo, mas vejam só, parece que ele não tá gostando do que aquele alfa tá fazendo.

Olho novamente para o ômega e o vejo tentar a todo custo afastar aquele alfa, e involuntariamente meus pés deram um passo, mas parei antes de fazer uma besteira.

isso não tem nada a ver com você Bright, isso é problema dele, você o alertou que era perigoso beber muito e que ele ficaria vulnerável.

— tadinho, hoje não é o dia de sorte dele, conheço aquele alfa e não vai sossegar enquanto não tiver que quer — Nani disse simples.

ele acha normal esse tipo de assédio?

— Chame o segurança! 

— Bobinho, ele é o filho do dono, ninguém vai pará-lo.

— Filho do dono? merda — quando o cara segura em seu pescoço não consigo me conter e quando vejo já estou em cima dele o socando.

Odeio alfas que não tem culhão para conseguir um acompanhante por mérito e tentam forçar a barra.

Começo a socá-lo e em minhas veia parece circular eletricidade, cada golpe que eu dava me deixava mais satisfeito.

Ouço uma gritaria ao redor mas minha raiva já me possuiu e não consigo parar até que...

— alfa — sua voz sai como um sussurro e no mesmo instante saio do transe, corro e vejo caído no chão

— ômega, fale comigo!! — começo a chacoalhá-lo — hey, seja irritante como agora a pouco e fale alguma coisa!

Percebo uma movimentação ao nosso redor e gritaria e lembro que acabei de espancar o filho do Dono, com pressa o pego nos braços e corro para longe dali antes que algum segurança me alcançasse.

Com uma agilidade e rapidez desconhecida por mim até então, consigo colocar o ômega no banco de trás do meu carro, vou para o banco do motorista saio dali, só então percebo que não sei seu endereço, merda, eu não sei nem o seu nome!

Meu loft ficava a uma hora de distância e minha casa a vinte minutos, nunca havia levado nenhum desconhecido para lá, mas...

— hey ômega, fale comigo uhu? — chamo mais uma vez mas ele não se mexe

Sr. Errado - BRIGHTWINOnde histórias criam vida. Descubra agora