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Pat

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Pat

Sei que é o quarto privado de Pran e ele tem o direito de permitir a entrada ou retirar alguém quando quiser, é seu direito. Mas o que fez com que o meu coração acelerasse foi que nem uma só vez ele deixou de me olhar com esses olhos tão frios. A sensação de que ele escolheu esse bastardo, e estava preocupado mais com esse macaco que paira ao seu redor ao invés de mim que o conheço desde que nasci. Isso me deixou triste e irritado. Eu esqueci Nong Hom e voltei para o meu quarto. Estamos a menos de um metro de distância, mas demorei muito tempo para virar a maçaneta e abri-la.

Sei que hoje fui muito duro com Pran. Nem sequer tive tempo de me explicar. Mas a frustração que crescia todo o tempo, me pedia que o enfrentasse, remexia meu cabelo escuro quanto mais pensava na imagem de Pran com ele. Queria que a outra pessoa fosse mais etérea.

Ao diabo com isso! Não me importa em quem esteja interessado de qualquer maneira.

Oh... sim... quem se importa com a pessoa que me expulsou do seu quarto há alguns minutos.

Estava exaltado e admito que me sentia culpado por bater no Pran dessa maneira, não pela razão, mas pela intensidade com que o fiz. Desde a escola primária, nunca pensei que realmente bateria em Pran com tanta força. O sentimento de culpa explodiu. Quando vi o corpo do Pran ser espancado, mas não estava ferido, estava determinado a pedir-lhe desculpa.

Mas Pran provavelmente não me escutará.

- O que está acontecendo, Phi Pat?

Minha irmã perguntou, enquanto pintava as unhas no quarto, quando me viu parado no meio da porta do quarto dela.

O cheiro de esmalte é muito forte!! Se fosse outro dia, provavelmente queixaria, mas neste momento apesar de que a senhorita abriu as janelas e portas ainda se desprendia o cheiro a acre, dou de ombros sem dizer nada, me deixou ir e não quis lhe pedir que siga pintando as unhas na sacada como sempre.

Eu suspirei. Olhei para o punho com o qual havia golpeado Pran e quis voltar para golpeá-lo de novo, senti vontade de chorar.

Que direito tem de me fazer sentir tão mal, que quisesse chorar?

- O que aconteceu, Phi Pat? O que foi?

- Briguei com Pran.

-De novo?! - Phaa suspirou sem fôlego e franziu o cenho. Depois de ver isso, não discuti nem uma palavra com ela.

-Que tipo de briga? Bateram-se como sempre?

-Um, Phi bateu nele, mas ele não revidou.

-Phi Pat! O que aconteceu com Phi Pran? Como está?

-Phaa, vá vê-lo um momento.

-E por que não vai ver seu amigo?

-Eu fiz. - Fiquei em silêncio por um momento. Quero entrar e ajudá-lo com a ferida, mas ele não precisa de mim. -Ele não quer ver a minha cara.

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