Cap. 3 - minha irmã é um anjo dos céus

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Olá Ladys!

· Ué, cê ainda não votou monamu? Vou ficar na bad :(


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Jogo-me na cama, irritada, e meu estomago como se lutasse contra mim responde com um forte som, maldita fome. Não deveria ter deixado o prato no salão.

Perco as roupas, mas jamais o apetite. Meu lema de vida.

Ouço uma batida na porta, e já imagino que seja mamãe querendo me advertir pelo fato de ter deixado a mesa com todos sentados, aposto que ela me mandará voltar.

— Me deixa em paz, mamãe! - gritei irritada para a porta, mas a pessoa que estava do outro lado, apenas ignorou meu alerta, e entrou no quarto.

— Deus me livre, ser como ela! - ouço uma antiga risada que reconheço de anos, é America, e sem saber bem o motivo, as lembranças de como nós duas nos divertíamos em nossa antiga casa vem a minha mente, olhar para ela me dá uma nostalgia de nossa antiga vida. Revirei os olhos mediante ao que disse, e apenas ri.

— Cuidado, já vejo sintomas dela em você - digo rindo, e ela faz uma terrível cara de horror, que me causa ainda mais uma crise de risos.

— Vou ordenar para que cortem sua língua. - diz Ames, com um sorriso mais aberto ainda, dando de ombros.

— Me desculpe Majestosa Rainha America, sou apenas uma irmã frustrada com a própria vida, é claro, - digo colocando a mão na minha barriga, tentando fazer uma cena dramática — E com fome demais. – digo fingindo inocência.

— Ah sim, havia me esquecido disso. - ela diz, e as criadas entram no meu quarto com meu café da manhã.

Sorrio satisfeita, minha irmã é um anjo dos céus, já disse isso produção?

— Espero que goste, sei que é o seu preferido. - diz ela me dando uma piscadela, que respondi com um sorriso de canto.

— Sabe Ames, você sabe alegrar sua irmã mais nova quando quer! - digo, já colocando um pedaço de pãozinho doce na boca.

Ela fica me olhando comer, encara o meu mural de fotos que Maxon havia me dado quando fiz quinze anos, encarou ainda mais algumas fotos de papai, como se conversasse algo com ele, e isso me deixa com umas lágrimas ameaçadoras nos olhos, pisco freneticamente tentando afasta-las, e após alguns minutos, o silencio começa a ficar desconfortante, e a analiso pelo canto, tentando entender o que está acontecendo, e ela parece estar perdida no meu quarto, como se ela não soubesse o que fazer, e nesse momento começo a ficar desconfiada.

— Tudo bem Ames, eu não sei o que está acontecendo com as Mulheres da Família Singer, mas não estou gostando disso. - digo e percebo que ela começou a ficar levemente corada, ela sabe que a conheço o suficiente para saber quando ela quer dizer-me algo importante.

— Vocês poderiam nos dar licença, senhoritas? - ela diz se referindo as criadas. Que até então, estavam limpando e arrumando minhas roupas de cama, elas a reverenciam, e saem rapidamente do quarto.

Neste exato momento um frio percorre minha espinha, e um sentimento estranho começa a me deixar nervosa, pressinto que é um assunto extremamente importante.

Sento na beirada da cama convidando ela a se sentar também. Ela se senta ereta demais para meu gosto.

— Diga-me logo, por favor. Estou ficando nervosa.

Lady's Selection [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora