Lady's Selection [Revisão]

Amandha Somerwalder (SEM REVISÃO)

- Sua putinha imprestável! - diz meu padrasto.

Tenho medo dele, ele me aterroriza sempre, as vezes quando minha mão não está em casa, ele me pede para fazer coisas com ele que me faz sentir triste.

Eu só tinha quatro anos, quando o monstro do meu padrasto abusou de mim pela primeira vez, aos quinze anos cansada de ser abusada por ele, montei um plano infalível.

- Amandha querida, venha aqui? - diz ele com uma voz presunçosa, chegando do bar, fedendo a cachaça e a cerveja barata.

Estou escondida no meu armário.

Por favor Deus me proteja, e que meu plano dê certo!

Ele entra no meu quarto, e passa os olhos no meu quarto, e para em frente ao meu armário, e fica de costas.. É AGORA.

Ataco ele por trás, e enfio uma faca de cozinha que minha mãe usa para fazer churrasco, enfio nele até ter certeza que ele não sobreviverá, ele me joga no chão, e desaba do meu lado, cuspindo sangue, a cena é traumatizante demais.

Todas as noites, eu ainda lembro dele morrendo chamando meu nome.

Matei ele, e se tivesse que matá-lo de novo, mataria.

Fugi de casa, e passei a viver na rua, por dois anos, passei os piores momentos da vida.

Sou só uma adolescente largada pelas ruas, que ninguém nunca se preocupou em vir atrás. Eu já sabia que minha mãe não me amava, eu sabia que meu pai havia me deixado porque acreditava que eu não era sua filha, e meu padrasto apenas com um objeto sexual.

- Boa tarde Senhorita. - diz, um rapaz que aparentava minha idade, ele tinha os olhos mais azuis que já tinha visto.

- Desculpa senhoor, por favor, não chame os guardas, eu irei sair daqui. - digo suplicando.

- Hey calma, queria saber se quer um emprego como criada? - ele me pergunta com um sorriso frouxo.

Olho para ele sem entender o que quer dizer, ele me oferecendo um emprego?

Ele nem me conhece, e tão pouco sei fazer algo como limpar ou cozinhar.

Mostro um sorriso amarelo, e tento me levantar do chão onde estava deitada, e ele me oferece sua mão, ele está todo limpinho, cheiroso, e quer me encostar?

Olho para ele intrigada, não sei o que dizer. E se ele quiser me usar assim como meu padrasto?

- Me perdoe senhor, mas nem te conheço. - digo com a cabeça baixa.

Ele levanta meu queixo,e me dá um sorriso maravilhoso

- Eu que peço perdão, pela minha falta de educação senhorita, me chamo Daniel Schimit, e será um prazer contratá-la com minha criada, acabei de me mudar e tenho poucos funcionários. -diz ele.

- Ehh... nao.. nao.. sei.. se devo.. - eu gaguejo.

- Pelo menos venha até minha casa, que pedirei minha cozinheira que lhe sirva algo bem delicioso. - diz ele.

Parece que nesse momento, até meu estomago me traí. Roncando alto demais.

- Vou considerar isso como um sim! - diz ele sorrindo.

Aceno com a cabeça com vergonha, e ele ainda está com sorriso nos labios.

Ele é lindo demais.