Lisa decidiu contar pra sua melhor amiga Jennie oque sente por ela a muito tempo, mas nada sai como esperado.
Lisa então decide tentar esquecer Jennie e acaba se envolvendo com outra pessoa, mas esse envolvimento acaba causando sentimentos confusos...
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-A cafeteria em que eu fiz a entrevista semana passada me mandou um e-mail hoje. Eu fui contratada pra trabalhar lá das 15:00 até ás 20:00. –Lisa estava brincando com as mechas do meu cabelo enquanto falava.
Eu não queria que Lisa fosse trabalhar, porque a gente quase não se ver por conta da faculdade e agora vai ficar mais difícil ainda com esse trabalho. Acho que fiquei muito acostumada com ela, mas sei que trabalhar e ganhar o próprio dinheiro é importante.
-Ela é onde?
-90 West St. Fica só há cinco minutos daqui e você pode ir lá.
-Você vai me dar café de graça? Se der eu visito você. –Lisa me encarou incrédula. Nem estávamos mais prestando atenção no filme que passava na TV.
Estávamos aproveitando esse fim de semana, porque amanhã as provas já começam e vamos ficar muito ocupadas. Não sei como Lisa vai conseguir equilibrar o trabalho com isso, o bom é que ela só vai começar depois da semana de provas.
-Jen, o interfone tá tocando. –Meu corpo estava mole, não queria levantar.
-Vai lá pra mim, por favor. –Implorei inclinando o pescoço para trás, olhando Lisa de cima pra baixo.
-Jen... –Fiz biquinho e já foi o suficiente. O ruim é que tive que sair do aconchego do seu peito para ela ir lá.
Lisa estava basicamente morando comigo, só não se mudava logo porque não queria. Mas eu a chamei várias vezes, é solitário ficar sozinha aqui. Irene e Jisoo veem de vez em quando, mas vão embora antes de anoitecer.
-O que é isso? –Vi Lisa entrar com uma caixa nas mãos.
-Foi o que eu encontrei em frente à porta, e está com nossos nomes.
-De nós duas? –Assentiu. –Que estranho. –Sentei na ponta da cama pegando a caixa da mão de Lisa e abrindo logo. Tudo que achei foi um ursinho e um cartão. Era um panda de pelúcia. –Está escrito “Achei vocês um casal muito fofo. Espero que gostem do presente”, mas não tem nome. –Olhei atrás do papel e pela caixa, mas não tinha nenhum nome de quem poderia ter enviado.
-Será que foi algum vizinho? Só pode ter sido eles, ou então as meninas. Porque de resto ninguém sabe seu endereço, não teria como mandar.
-Talvez tenha sido um vizinho mesmo, se fosse as meninas elas já teriam falado alguma coisa no chat só pra gente contar que recebeu um presente e elas poderem falar. –Era um ursinho muito fofo, agora precisaríamos nomear ele.
-Não quer ver com o porteiro quem trouxe isso? –Lisa parecia meio com o pé atrás pelo presente, por mim estava tudo bem. Nunca fui de rejeitar presentes. –Só por via das dúvidas.
-Se você quer, mas antes vamos dar um nome pra ele, ou ela. –Levantei em frente ao rosto de Lisa. –Vai ser nosso filho. –Lisa riu pegando o urso de minhas mãos.
