Soy Tan Tuya - MarAna

Capitulo 9 - Tú eres mía

Pov Mariana Herrera On

Depois que me resolvi com o Ferrán, a primeira coisa que passou por minha cabeça foi ligar pra Ana e assim que peguei meu aparelho em mãos um o nome de Elena apareceu no ID.

- Oi Elena – Atendo.

- Já conversou com o ser cabeludo?

Foi impossível não gargalhar depois de uma dessa.

- Elena, meu Deus! - Ri.

- Responde, Mariana – Ela estava sem paciência e isso era nítido.

- Já sim – Respondo – E a conversa foi melhor do que eu pensei que seria – Confesso.

Ainda estava surpresa com a reação tranquila e madura que ele teve para me entender.

- Ótimo, por fim, o drama gay Mexicano acabará agora – Revirei os olhos.

- Elena me diz logo o motivo da ligação – Eu que já estava ficando sem paciência queria voltar pra casa e me declarar para uma certa loira.

- Eu estou tentando te ajudar a se resolver com a dona perfeita lá, acho bom você não me irritar – Fala com ironia – Ela está aqui dentro de casa quase arrancando os cabelos, já desceu algumas vezes pra checar se você chegou e imagino que você saiba bem o motivo para ela está assim – Me fala e suspiro.

- Ela está insegura – Digo.

- Então, por isso eu acho que a senhorita precisa fazer algo para mudar a situação e eu tenho uma ideia – Franzi o cenho.

- O que você está pensando em fazer, Elena?

- Me escuta.

Elena falou com riqueza de detalhes tudo que faria para que Ana e eu passássemos uma noite agradável e pudéssemos enfim ter um momento a sós.

- O que você acha? - Pergunta.

- Eu amei, Elena – Falo afoita – E acho que a Ana também vai amar – Digo.

- ótimo, então eu vou arrumar tudo com casal meloso aqui – Ri – Estaremos te esperando lá.

- Tá – E antes que ela pudesse desligar a chamo – E Elena …

- Hum?

- Obrigada por tudo que está fazendo – Falo.

Suspira.

- Faço isso porque sei que o que ambas sentem uma pela outra é verdadeiro e sei que ela é capaz de fazer você feliz.

- Eu te amo.

- Eu também te amo, chata.

Desliga.
Suspirei aliviada pela primeira vez desde que sair daquela casa e agora tudo que restava era esperar um pouco mais para está nos braços da mulher da minha vida.

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Ana olhava atônita para toda aquela arrumação. O vinho que amava estava ali, a cesta cheia de acompanhamentos deliciosos, aquelas velas deixando ainda mais romântico o ambiente e o lençol estendido na areia com duas almofadas para deixar ambas ainda mais confortável.

- Eu ainda estou sem acreditar que você realmente fez tudo isso – Fala admirada.

- Na verdade a ideia foi da Elena – Confessa olhando para a loira um pouco receosa.

- Elena? - Franzi o cenho e a morena assente concordando.

- Sua ex namorada ajudou você a ter um momento especial com outra mulher? - Seu tom de voz saiu um pouco irônico.

- Ela é minha amiga amor e independente do que tivemos um dia a amizade permaneceu intacta e ambas torcemos muito pela felicidade da outra – Explica sincera.

- Mas admite que isso é um pouco estranho - Diz - Ainda mais vindo da Elena - Ri.

- Só um pouquinho – Gesticula rindo – Agora vem cá – Se senta e abre as pernas para encaixar a mais velha em seus braços – Cheirosa – Passa seu nariz em seu pescoço a abraçando por trás.

- Não sabe o quanto eu estava contando para está novamente em seus braços – Confessa.

- Posso imaginar porque eu também ansiava por isso – Beija seu rosto.

Ana suspira.

- Eu fiquei um pouco insegura com que aconteceria depois da sua conversa com o Ferrán – Admite e a morena suspira pesadamente, não queria ter deixado a empresária tão instável.

- Me perdoa por ter deixado você assim – Pede e a aperta ainda mais em seus braços – Eu sei que contribuir para essa sua insegurança.

Ela balança a cabeça em negação.

- Você não tem culpa – Diz – A culpa foi minha por ter deixado você se envolver emocionalmente com outra pessoa, por não ter admitido o que sentia logo de cara e ter tentando fugir desse sentimento – Ana se volta para poder olhar nos olhos de Mariana – Eu não sei o que faria se eu tivesse te perdido pra ele – Confessa.

- Não vamos pensar nisso – Pede – As coisas aconteceram como tiveram que acontecer para podermos estar aqui agora, nesse momento e com você dentro dos meus braços – A aperta e aproxima seus lábios do dela lhe dando um selinho casto.

- Como foi sua conversa com ele? - Pergunta.

- Por incrível que pareça foi bem tranquila – Ana semicerra os olhos.

- Sério? - Questiona – Ele não perguntou o porque?

- Ele já desconfiava da gente – Sorri de canto.

- Que? - Surpresa.

- Segundo ele, passou a desconfiar quando percebeu a forma que olhávamos uma para outra – Abre um sorriso .

- Será que ele percebia também a vontade que eu tinha de matar ele? - Fala com ironia.

- Ai Ana – Bate em seu braço.

- O que? Estou falando a verdade – Deu de ombros – Se meu olhar fosse uma arma ele já estaria morto a muito tempo.

- Que horror – Ri.

- Quem mandou ele ousar ir atrás do que é meu!

Mariana engoliu seco.
Nunca gostou desse negócio de "posse", soava como se fosse um objeto. Mas vindo de Ana não sentiu incômodo algum, pelo contrário, seu corpo se ascendeu por dentro.

- Eu sou sua? - Pergunta séria.

Ana abre um sorriso malicioso no canto e em um movimento rápido vira o corpo de Mariana a deitando. Sua mão vai encontro ao rosto da jovem colocando uma mexa pra trás, a executiva se posiciona por cima do corpo da morena e aproxima seu rosto do dela, deixando suas bocas a milímetros de distância. 

- Minha - Sussurra sem desviar seu olhar de Mariana - Completamente minha - Com um toque de ousadia Ana passa a pontinha da língua contornando a boca de Herrera que involuntariamente soltou um gemido.

- Ana ...

- Eu te quero, Mariana! - Dispara.

A jovem abre um sorriso de canto a canto e toma os lábios da mulher em um beijo apressado. Quando ar faltou ambas se asfataram apenas o suficiente para se olharem.

- Faz amor comigo?

Um sorriso singelo aparece no rosto desenhado de Ana, o tom de voz de Herrera era manso, carinhoso, manhoso e sutil. Sua mão foi de encontro ao seu rosto lhe fazendo um carinho, seus dedos dedilharam seus lábios e seus olhos buscaram o brilho intenso nos mais escuros.

- Eu vou te amar como se não ouvesse amanhã.

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Chamem os bombeiros que o incêndio vai começar 🔥🔥🔥🔥