S/n é uma jovem que trabalha muito para bancar a casa e seus estudos. Há pouco mais de uma ano se viu totalmente responsável por garantir seu próprio sustento e o da família. Sua mãe declarou a falência de sua empresa e entrou em uma depressão profunda. Sua vó cuida da casa e não trabalha fora por conta da idade. O salário de promotora de vendas não chegava nem perto de dar para todas as contas, então S/n teve que arranjar um outro emprego.
Agora com dois empregos e as atividades da faculdade de ciências biológicas, s/n não tinha tempo para nada. Trabalhava no emprego fixo de 8h às 17h, depois começava a jornada noturna de entregas de delivery. E a faculdade se encaixa em qualquer tempinho livre que tivesse.
Elas vivia estressada com toda essa rotina desgastante. É óbvio né! Experimenta ficar no meu lugar por pelo menos um dia.
A vida não tá nada fácil, mas sempre tem um jeito pra tudo.
Mas s/n tinha seus dias para relaxar. Um dia sem pensar em nada disso. Um dia a cada 2/3 meses para se divertir. Quem puxava esse bonde era o seu melhor amigo Eduardo.
O celular toca.
-Amigaaaaa! Temos que marcar um rolê. Não aguento mais ficar em casa. Cuida! Para onde vamos? ~Eduardo~
-Ah não amigo, não posso. Sério! Você sabe que ainda estou pagando aquele último rolê. Desse jeito não dá! Você sabe que não posso ficar gastando assim. ~S/n~
-Oh amiga, vamos. Já faz 10 anos que a gente não sai. ~Eduardo~
-Da última vez você meteu a gente na maior roubada, cara. Levou aqueles seus amigos, eles comeram e beberam tudo e no final a conta ficou só pra mim e pra você. ~S/n~
-Eu sei, já te pedi desculpas 1 milhão de vezes. Dessa vez vai ser de boas, eu juro. Só um showzinho lá no Dragão. ~Eduardo~
-Tá bom. Mas eu não vou gastar nada. Tive que comprar uns remédios pra vó e fiquei lisa. ~S/n~
(Comemoração)
-Relaxa amiga, deixa que eu pago. Agora vai se arrumar. Eu passo aí pra te pegar eu você vai de moto? ~Eduardo~
-Acho que vou na moto. Melhor! Se você encontar algum boy por lá eu nem te atrapalho. ~S/n~
-Ok! ~S/n~
Desliga.
