dono do morro

capítulo 16

Larissa

Saí de casa apressada, por estar atrasada pra escola.

Eu- Perdão, moço- olhei pra cima, após esbarrar em alguém.

Xxx- Ih novinha, relaxa- sorriu de lado- nunca te vi aqui antes- me encarou.

Eu- Eu preciso ir, tô atrasada- tento passar, mas ele entra na minha frente.

Xxx- O papo aqui tá mó bom- se aproximou de mim.

Eu- É melhor você não chegar perto de mim- me afasto.

Ele me puxa pela cintura, juntando nossos corpos.

xxx- qual foi poh, vai se fazer de difícil? 

ele tentou me beijar, mas eu virei o rosto 

Patrão- Tô interrompendo?- coça a garganta.

Olho pro lado, encarando sua face. Ele estava encostado no seu carro, nos encarando. 

Xxx- Sim! Tava trocando ideia com a morena aqui, mó pá. Se tiver como tu ir embora...

Patrão o encara, rindo debochado.

Patrão- LARISSA, ENTRA AGORA NA PORRA DO CARRO- ele ordena grosso, com os olho cheios de raiva

Entro no carro, o mais rápido possível. E logo penso, puta que paril to ferrada.

Quando olho pela janela, o homem ta no chão. Patrão, dava socos e chutes no cara. O sangue dele, estava por todo o chão. O cara ficou inconsciente, até que ele parou e veio na minha reta, logo desviei o olhar.

Ele entrou no carro, com as mãos cheia de sangue. Só pude ver a raiva em seu olhar, ele não falava uma palavra comigo, apenas olhava reto. Ele dirigida muito rápido, não sei para onde estava me levando, mas to reconhecendo esse caminho.

Após estacionar, ele me puxou pra dentro de casa, me jogando no chão.

Patrão- O que eu te disse, caralho? Tá querendo me tirar pra otário?- rosnou puxando meu cabelo.

Eu- Vai se fuder, eu não fiz nada! o cara que veio para cima de mim- falo com as lagrimas caindo do meu rosto 

Patrão- O QUE VOCÊ DISSE AI? VOCÊ E MUITO OUSADA, MAS EU TE DISSE QUE ACABARIA COM ESSA OUSADIA TUA. AGORA VOCÊ AGUENTA.

Ele veio para cima de mim, me jogou no chão, me deu vários murros no rosto, me deu um soco na barriga, fazendo ficar sem ar. Não tinha mais forças, para pedir para ele parar, apenas via seu olhar de ódio. Ele me puxa pelos cabelos, e fala.

Patrão- perdeu a marra, rapidinho ne. Escuta bem, você é minha entendeu, se eu ver vc com macho de novo, vai ser bem pior. Ele bate a minha cabeça na parede, Caio no chão e desmaio.

                                                                              caique

Eu- tu não sabe resolver teus b.o sozinho mesmo ne? que caralhos tu fez agora? - digo fechando a porta da casa do alex

vou ate a sala onde ele sai com as mãos cheia de sangue, e com um olhar de desesperado. olho para o chão, e lá esta a Larissa  desacordada. 

Eu- você e loko filho da puta, o que tu fez com a menina - corro ate ela

Alex- eu não.. queria isso. porra ela me desafio, tava se esfregando com um filho da puta. 

Eu- você e muito duente mesmo - pego ela no colo 

Alex- tu vai levar ela pra onde? 

Eu- vou levar ela no postinho, ou tu quer fazer isso? 

coloquei ela dentro do corro, e fui voando para o posto. 

                                                                                larissa 

quando estava inconsciente fiquei pensando no que aconteceu na minha vida para eu chegar onde eu cheguei, sendo agredida pelo pior cara do morro. eu não sei como vai ser minha vida daqui em diante, mas a pergunta de um milho de dólares é: será que eu vou morrer nas mãos desse cara? 

Suspirei, abrindo os olhos com dificuldade. Meu corpo todo doía, principalmente meu rosto, minhas pernas e minha barriga. 

Caique- Acordou- sorriu, fazendo carinho na minha cabeça.

Eu- Oq aconteceu? Onde eu tô?- franzi a testa, olhando em volta.

Caique- Ish, pô. Perdeu a memória?- brincou- tu desmaiou depois da surra que o Patrão te deu, aí ele me chamou pra te trazer no postinho.

Estalei a língua, me recordando.

Eu- Eu não fiz nada, Caique. Juro que não sei atenção pro cara- comentei- eu queria ir embora, mas ele ficou bloqueando a passagem.

Caique- O Patrão é muito possessivo! Com ele não tem diálogo, é tudo na base da porrada.

Eu- Não sei como deixei isso acontecer- olhei pro teto, sentindo as lágrimas quentes escorrerem dos meus olhos.

Caique- Eu vou te ajudar- apertou minha mão.

Olho pra porta, avistando a Hellena.

Hellena- Oq tá acontecendo aqui?- nos encara.

Eu- Nada!- declaro, afastando minha mão da dele.

Caique- Mais tarde eu volto- deu um beijo na minha testa, logo se afastando.

Hellena- Que porra tá acontecendo entre vocês dois? Cê tá comendo ela?- indaga, entrando na frente da porta pra que o Caique não saísse.

Caique- ta loka caralho, ta gritando porque? Segurou o rosto dela com força- da próxima vez que você vier gritar comigo, eu te quebro na porra, entendeu bem. Eu não tenho nada contigo não, filhona. Se toca, ta passando vergonha

Hellena- Me solta, caralho! Vocês estão se pegando, sim.

Eu- sai dessa loka, não to pegando ninguém. Ele é só meu amigo, agora se vc tem ciúmes do que não é seu, não posso fazer nada. Olha para mim, caralho. você acha que eu tenho cabeça para pensar nisso agora, sai daqui.

Hellena- e, vou mesmo. Estou sobrando aqui, mas antes, o que o Patrão vai achar de saber que o próprio irmão, tá pegando a mina dele?- debochou.

Caique puxou ela pelo cabelo, aproximando sua boca do ouvido dela. Ele murmurou algo que eu não consegui ouvir, antes de dar um tapa na cara dela.

Abri maior olhão pra sua atitude, e fiquei ainda mais indignada quando ela riu e saiu da sala.

Suspirei, me endireitando na cama.

Eu- Ela vai falar pro Patrão que a gente tá junto, Caique! Ela é doida, não percebe que isso não faz o menor sentido?- grunhi.

Caique- Eu vou resolver, não fica esquentando a cabeça com essa parada. Dorme um pouco, depois eu colo aqui dnv- avisou, olhando pro seu relógio de pulso antes de sair.

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