Larissa
Eu- Então você chegou aqui comigo, dizendo que era meu namorado! -dei um sorriso
Caique- ih caralho, quem te falou esse barato aí? Povo de hospital é tudo x-9 tá maluco
Eu- A enfermeira que cuida de mim, me contou. E também disse que o assunto do momento aqui no postinho e nós, eu e os meus dois namorados - ele levantou da cadeira
Caique- tomar no cu mesmo, esse povo não tem mais o que fazer não? Além de ver a porra da vida das pessoas!
Eu- ei - seguro o braço dele - calma! Eles não vão falar nada! A Ana me prometeu isso, e eu confio nela
Caique- só não quero que essa história se espalhe, mas do que já está
Eu- não se preocupa com isso!
Caique- então você e meu irmão conversou ontem? -me encarou de braços cruzados
Eu- tá maluco? A gente transou mesmo! - pra que eu fui falar isso, ele veio em minha direção na hora e segurou meu rosto com força- ih, perdeu a postura - dei uma risada
Caique- tu gosta de tirar uma comigo né, filha da puta! Quando eu começar a te provocar, não reclama depois- deu um sorriso safado e me soltou
Eu- é só brincadeira, amor. Vem cá - puxo ele para perto de mim, e a gente começa a se beijar.
Que beijo meu Deus, o filha da puta quando quer me provocar sabe como. Ele vai descendo a mão até lá em baixo, ele ficava dando voltas e voltas com o seu dedo bem na minha entrada. Aquilo me deixava louca de tesão, e o foda é que não estou sentido mais minha calcinha, de tão molhada que estava. só queria esse homem dentro de mim, Quando ele parou de me provocar ele ia descendo sua mão mas ... ouvimos a porta sendo a berta, ele tira a mão o mais rápido possível de mim e se afasta
Doutora- boa tarde Larissa, sou a doutora Ma... - ela estava lendo minha ficha, mas ao olhar para aquele quarto ela se depara com a pessoa que fez ela quase ter um ataque- Caique? Você aqui?
Caique- Maria. Quanto tempo! - ele fala frio
Eu só pensava de onde eles se conheciam?
Maria- pois é, não te vejo desde dia que você me deu um fora, depois do final de semana incrível de sexo que tivemos. Ficamos transando o final de semana todo para depois você me largar. Nunca mais ligou ou se quer me procurou para saber como eu estava, ao contrário você tava transando com todas as putas daquele morro. sabe como eu fiquei desde aquele dia... não é melhor eu nem falar nada, aquilo é passado.
Caique- eu fui Franco com tigo, tu queria que eu ficasse te iludino o tempo todo? Dei um basta pra tu não se magoar mais. - olhou para ela
Caralho mano, onde eu fui me meter. Logo uma das peguetes dele tinha que ser minha médica
Maria- me magoar? Tu é um filho da puta mesmo né, Caique. Se você não queria nada comigo porque não deixou claro logo no começo? Mas não, queria ter uma fácil ali pra tu comer sempre que você queria né - ela se acalma- eu te amava, eu pensava que você era diferente, mas você só me mostrou que era o contrário do que eu pensava
Caique- eu sempre deixei claro as minhas intenções com tigo, mas tu queria uma coisa que eu não queria. Nunca te fiz de otaria, te dei um fora porque tu tava confundindo as coisas já
Maria- esquece, eu não quero mais discutir com você. Eu já te superei, Caique. Mas vamos falar da Larissa agora, o que ela é sua? A filha de alguma das tuas putas? - olha para mim com raiva nos olhos, como se eu tivesse feito algo
Eu- como é vagabunda? - eu tava tirando os aparelhos do meu braço para voar nela, mas ele me segurou
Caique- se acalma! - ele olha nos meus olhos, e volta a olhar para ela- ela é minha mulher! - toma filha da puta, se vocês pudessem olhar para cara dela nesse momento, sentiriam o mesmo que eu estou sentido agora, vitória
Dou um sorriso para ela, sem mostrar os dentes
Maria- o que? Você e essa pirralha, Caique? Não é possível! Essa garota tem 17 anos, e você prefere um garota igual ela do que uma mulher igual a eu? - ela não mudava a expressão em seu rosto
Eu- ficou chocada né gata, que ele prefere uma menina de 17 anos do que uma mulher de quantos? 30 anos? - dou um sorriso para ela
Ela dá uma risada para mim
Maria- ele vai se cansar de você, querida. Igual ele fez com todas que ele ficava, ele comia elas ficava um tempo e depois dava um fora nelas. E partia para sua próxima Vítima. Sem se importar com sentimentos ou se elas iam ficar bem com isso, um Conselho que eu te dou é, não crie muita expectativa nisso que vocês tem, porque ele é desse jeito
Eu- muito obrigada pelo conselho, querida. Mas eu dispenso, conselho ruim a gente ignora. Estamos muito bem e felizes! - ele segura minha mão
Ela sai do quarto com a maior cara de frustração que eu já vi
Eu- depois de um final de semana inteiro de sexo? - olho para ele com a sobrancelha levantada, ele senta na cama de frente para mim
Caique- esse era o outro Caique, o Caique que não tem conhecia antes - passa a mão no meu rosto - depois da Gabriela eu conheci a Maria, a gente ficou um tempo, papo de um mês só. Mas não sentia nada por ela, ela que se apaixonou no pai aqui - dou um soco no braço dele
Eu- tem certeza que você não sente nada por ela ainda? - olho para ele
Caique- se liga pó, já falei pra tu que eu não sentia nada por ela. Só o boquete dela que era maneiro - da uma risada para mim
Eu- é filho da puta? Blz então - afasto ele de perto de mim
Caique- tô zuando com tigo caralho, pode nem brincar mais - não olho para ele, mas ele puxa meu rosto para perto dele- tá maluca Larissa, eu te amo caralho. Ai tu vem com essa pergunta besta do caralho pra cima de mim? Num fode né
Meu coração na hora começou a bater muito forte, era a primeira vez que ele fala para mim que me amava.
Eu- eu também te amo! Vem cá - ele me dá um selinho, a porta é aberta e logo ele se afasta de mim
Ana- desculpa, não queria atrapalhar. Eu só vim falar que você já está liberada para ir embora Larissa. A doutora Maria assinou sua alta.
Ela veio até mim tirar os aparelhos e me deu um abraço
Ana- não se esqueça do que conversamos, espero que você se dê bem muito. Adorei te conhecer!
Eu- obrigada Ana, por tudo! Ela sai do quarto - vamos!
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dono do morro
Romansessa não é a historia sobre uma garota que conhece um homem e se apaixona. essa e a história sobre um garota que conhece um homem e se perde.