Capítulo 29

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Visto o moletom na Maya, ela fecha levemente a mãozinha para ele passar. A pego no colo deixando-a na cama, May boceja se encolhendo. Hoje está extremamente frio, está -34 graus.

Pego dois cobertores a cobrindo.

— Mama... -Pede fechando os olhinhos. Saio do quarto indo na cozinha, esquento o leite dela deixando dentro da mamadeira. Volto para onde Maya está e sento na cama, ela deita a cabeça na minha perna abrindo a boquinha. Deixo o bico do obejto em seus lábios, ela suga preguiçosamente.

Ela está manhosa e sonolenta hoje, já que está bem frio e ela está menstruada.

Qual seria a palavra...? Acho que ela... regrediu.

Maya suspira segurando minha mão e a acariciando, faço o mesmo na dela. Ela dorme antes mesmo de terminar a mamadeira. Deixo o objeto na cabeceira e deito na cama, abaixando seu casaco para poder mamar. Eu juro, nunca na vida pensei que ela faria isso. Isso me deixou tão feliz...

Toco seus seios e encosto meus lábios, sugando e sentindo o gosto maravilhoso de seu leite.

____

— Eu tô com sono! -Choraminga estendendo o braço, seguro sua mão entrelaçando nossos dedos.

Acabamos de sair da aula e Maya não para de dizer o quanto está cansada.

— Só vamos almoçar e você já vai poder dormir. -Digo a guiando até o refeitório.

— Eu não estou com fome, quero mimir. -Diz bravinha, ouço uma risada atrás de mim e olho para a dona do riso.

— "Mimir"? -Lara ri. — Que infantil.

— Infantil é você se metendo na conversa dos outros, eu hein. -Maya revida se aproximando mais de mim, sem nem olhar para Lara.

— Era o que me faltava. -A ruiva bufa indo embora. É cada maluco que aparece aqui.

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— Verde. -Maya joga a carta de muda de cor e boceja.

— Azul. Uno! -Mudo novamente, ela bufa revirando os olhos.

— Mais quatro, mais quatro, mais quatro, venci. -Ela joga as cartas, a olho incrédulo.

— Aqui termina nosso relacionamento. -Digo me levantando, ela gargalha se ajeitando na cama. — Vou lá para o dormitório do Enzo.

Maya solta uma risada alta tirando as cartas da cama.

— Vem cá, amor, vem mamar. -Ela estende uma mão e com a outra abaixa a blusa. Deito ao seu lado apoiando a cabeça em seu braço. Encosto meus lábios em seu monte macio e sugo o leite quente.

Maymay pega uma mamadeira com leite de morango e bebe com os olhos fechados, ela está bem cansada. Já são sete da noite e ela não conseguiu dormir depois da aula, como ela queria.

Acaricio suas bochechas cheinhas e ela sorri me fazendo cafuné. Maya solta um pequeno e baixo gemido que parece de dor, a olho preocupado.

— Relaxa, anjo, é só cólica. -Diz acariciando meu rosto, me ajeito na cama de um jeito confortável para acariciar sua barriga, ela fecha os olhos relaxando levemente o corpo.

•Meu querido menino insuportável•Onde histórias criam vida. Descubra agora