POSSESSÃO - MADAM SPELLMAN

🔮CAPÍTULO 9

Olá pessoal, tudo bem?

Passando para dizer que é extremamente gratificante escrever essa fanfic para vocês. Só tenho a agradecer a cada um que lê essa história. Vocês são especiais! Esse é o penúltimo capítulo de Possessão mas, temos o capítulo 10 que é dividido em parte 1 e 2. Boa leitura!

Capítulo 9-

Preocupada pelo recente acontecimento, Lilith chega na Mansão Spellman para junto de Ambrose e de Sabrina, possam tomar uma medida restritiva sobre os ataques frequentes de Lúcifer.

- Não pode ser. - Lilith chora ao ver Zelda deitada em uma maca. - Como isso aconteceu?

- Alguém anônimo atirou na tia Zelda, e em seguida, Lúcifer invadiu nossa casa procurando pelo seu bebê.

- Ambrose, a tia Zelda vai ficar bem? - Sabrina indaga quase chorando.

- Para lhe ser bem sincero prima, acho difícil. Mas temos que manter os pensamentos sempre positivos.

- E o que vamos fazer agora? - Sabrina novamente pergunta.

- Eu já coloquei uma barreira mágica ao redor da casa. Basta agora ficar neutro até ver o próximo passo do Lúcifer.

- E eu achando que teríamos mais tempo... - Lilith pega no braço de Zelda, e a beija bem na testa.

- E se a pessoa que atirou na tia Zelda não foi o Lúcifer?

- Como assim prima?

- Pensem bem: se o Lúcifer quisesse realmente acabar com tudo, e isso inclui a tia Zelda, ele teria acabado num estalar de dedos. Mas ele absolutamente não fez nada. E não se esqueçam de que ele apareceu depois que a tia Zelda foi baleada.

- Aonde quer chegar Sabrina?

- Estou querendo dizer Lilith, que o Lúcifer pode ter usado outra pessoa para executar o serviço. Assim, abrindo a porta de nossa casa para que ele pudesse entrar. E também como uma forma de vingança.

- Você é demais prima! Já tenho até minhas suspeitas...

- E se foi...

Antes que Lilith acabasse sua fala, Sabrina fala:

- Eu acho que foi a professora da Escola Baxter. A senhora Wardwell.

- E se foi ela? - Ambrose indaga ainda com suas dúvidas.

- Vamos acabar com aquela vaca! - Sabrina mostra um sorrisinho ao fazer essa sua fala.

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Atordoada com tudo que estava acontecendo, e prestes a ter uma luta épica com Lúcifer, Lilith se perguntava o que deveria fazer. E quando ela chegou a uma decisão, ela decidiu conversar com a pessoa mais próxima de si: Sabrina Spellman.

- Oi Lilith! Como está o Adam? - Sabrina faz uma pergunta que para Lilith chegava a dar medo pelo que Lúcifer poderia fazer se encontrasse o filho.

- Está bem. Mas eu gostaria de falar com você outra coisa. Ainda mais importante até!

- E o que seria?

- Nós não sabemos o que vem pela frente. A Zelda está entre a vida e a morte, o coven sem governanta e nós estamos perdidos em meio as armadilhas do Lúcifer.

- É complicado.

- Sim, é muito. Mas eu já tomei uma decisão.

- O que vai fazer?

- Preciso matar Lúcifer e me tornar a nova Rainha de Pandemônio.

Sabrina suou nervosa.

- Isso é sério?

- Nunca falei tão sério na minha vida.

- Você não pode! Principalmente na situação atual.

- É minha única opção.

- Desculpe-me, mas aqui não existe opção! É uma causa perdida. Lúcifer vai te destruir.

- Eu já lutei contra ele uma vez. E posso dizer que não foi tão difícil.

- Eu achava que você amava minha tia...

- E eu continuo amando com todas as minhas forças!

- E se ela acordar e ver que você perdeu a luta?

- Aí você vai estar aqui para apoia-la.

- Como pretende derrota-lo? - Sabrina indaga.

- O Adam é a chave de tudo!

E dizendo essas palavras, Lilith desaparece misteriosamente como num piscar de olhos.

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Lilith chorava enquanto segurava seu filho em seus braços. Mal sabia ela que teria que fazer coisas que no futuro ela iria se arrepender. Mas ela sabia que era o certo e que não tinha outra escolha. Ela pensou: "Ou eu salvo a minha pele e a de todos que estão a minha volta inclusive a Zelda, ou eu fico parada vendo tudo desmoronar sobre minha cabeça." Naquele mesmo dia que ela foi ver Sabrina, ela já tinha tomado sua decisão, e era hora certa de voltar e recuperar tudo que perdeu.

Ela beijou a testa do seu filho Adam por uma última vez e logo em seguida, sacrificou o bebê entre lágrimas e berros. Entre tantas questões, ela teria que matar seu próprio filho, se alimentar da sua carne para conseguir as forças necessárias para derrotar o Diabo.

Para matar Lúcifer, era necessário ter mais poder do que ele. E qual a melhor forma se não o próprio filho dele. E para conseguir essa força infinita, tinha que se alimentar do sangue, dos ossos e da própria carne.

E quando o processo chegou ao fim, era a hora certa de destruir Lúcifer.

Lilith vinha caminhando até o trono infernal quando se deparou com Lúcifer.

- Que honra te receber de volta Lilith! Vejo que está pronta para morrer e pagar por sua intolerância contra mim.

- Devo dizer que o Adam concorda com isso.

Lúcifer fica desconfiado de início mas decide perguntar:

- Onde está meu filho sua meretriz?

- Num lugar onde você nunca vai poder alcança-lo.

Lúcifer se revolta e avança contra Lilith. Ele começa a enforca-la sem antes pensar Madame Satã já estava sufocada.

- Diga onde está o meu filho!

- Eu comi ele. - Lilith responde quase sem ar.

- Eu vou matar você sem antes você nem piscar.

- Veremos.

Lilith solta um berro capaz de balançar todo o reino infernal. Realmente era muito poder, e ela não sabia como usar. Ela estava descarregando todas as suas energias em Lúcifer que gritava de tanta dor que sentia ao ver que Lilith estava quebrando todos os ossos do seu corpo e esmagando seu crânio com apenas um olhar cheio de magia.

- Isso é por tudo que me fez passar!

E a cada segundo, o poder de Lilith só aumentava, e aos poucos, o próprio Satã virava cinzas e ia desaparencendo. Suas últimas palavras foram:

- Você não vai conseguir viver com isso nunca!

E com um simples estalar de dedos, Lúcifer se desintegrou. E lá no fundo, Lilith conseguiu sentir paz.

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