Έλληνας θεός

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                             Έλληνας θεός
          
                 Narrador

Segunda-feita, dezembro de 2062

Katherine estava vagando pelo jogo, como sempre, em busca de um novo desafio, ela tinha um acampamento, onde mantinha suas armas, alimentos e bebidas. Como aquele era um jogo com versão de mundo realista, ela não precisava de muitas proteções, apenas o suficiente para afastar outros jogadores, aqueles que fossem atrevidos o suficiente para invadir a casa de uma Nível 92. Alguns alarmes e grades, para ser mais exato.

O restante de suas armas andavam sempre em seu inventário, o qual ela mantinha oculto através de magia, como se fosse uma bolsa invisível, que ela carregava em um mundo reverso e podia materializar quando desejasse. Poucos dos outros jogadores tinham acesso a esse poder, a maioria deles havia morrido ou desaparecido, após o início do apocalipse. Agora restava apenas Katherine e mais um jogador com tal acesso, ela já havia marcado o jogador em sua lista, ele usava o nickname "ArmagedønG", mas Katherine nunca conseguiu encontrá-lo no jogo.

A lista de jogadores recentemente on-line havia aumentado, Katherine notou, 4 nomes haviam surgido. E, para sua surpresa, entre esses nomes havia o de um jogador Nível 89, com o nickname "Έλληνας θεός", parecia ser interessante, porém ameaçador, aquele jogador estava quase alcançando Katherine, o que a fez se perguntar, "por que esse cara voltou a jogar só agora?"

Precisava matar ele. Ela concluiu.

Mas como chegar até esse "novo" jogador? Como ela o encontraria?

Katherine nunca havia se sentido amaçada naquele jogo até então, ela nunca havia tido essa vontade de buscar um dos outros jogadores, nunca teve interesse em saber quem eram aqueles outros sobreviventes, muito menos ficou curiosa para saber como estavam as coisas ao redor do mundo, ela não estava preocupada com nada daquilo, para ela a única coisa importante naquele jogo era: ser a melhor e a primeira a chegar no nível 100, ser aquela que cumpriria todas as missões primeiro e finalizaria o jogo, nem que para isso ela precisasse eliminar seus adversários.

Outro jogador que lhe chamou a atenção, foi o portador do nickname "D'Shuri", que se encontra no Nível 75. Os outros dois eram de Nível 70 e 72, fortes, mas nem tanto, ela deduziu.

Katherine agora elaborava um plano para encontrar os dois jogadores de seu interesse, estava buscando em seu mapa por possíveis locais em que esses jogadores se interessariam em ir, ela tentava traçar rotas. Havia um aeroporto perto de seu acampamento.



As viagens no jogo funcionavam de forma diferente. As moedas recebidas em missões eram usadas para pagar sua passagem, mas, diferente da vida real, eles selecionavam o local de destino e podiam optar entre uma viagem realista que levaria horas de um ponto para outro, ou a viagem megaveloz, que os levaria em questão de segundos. O preço das viagens diminui conforme o jogador sobe de Nível. Katherine pagaria de 15 a 5 moedas, no máximo, para qualquer que fosse o lugar. Ela tinha milhões. Não só de missões, ela captava as moedas dos jogadores que "passavam em seu caminho" também, ou melhor, dos corpos desses jogadores.

Cada nível fornecia uma quantidade específica de moedas, quantidades altas para que os jogadores pudessem se satisfazer indo para vários lugares do mundo. Esse era o motivo pelo qual muitos jogavam, a facilidade em adquirir recursos. Mas é claro, o jogo não tinha a opção de manter inventário, depois de morrer, o Nível do jogador é zerado, assim como suas moedas, seus mantimentos, armas e acampamento também somem.

Após ser derrotado, cada jogador teria de se recompor novamente, as armas compradas (aquelas do arsenal de consoles) não sumiriam com a morte, porém, teriam de ser reencontrados, mas, o jogo fornecia um mapa geolocalizador com a localização de cada item. Isso estava incluso no pacote de compras.

O Jogo, 23Onde histórias criam vida. Descubra agora