GréciaTer sido adotado por pais liberais influenciou muito nos gostos e formas de diversão que Hades desenvolveu.
Essas "formas" de se divertir, variavam entre grandes orgias e surtos psicodélicos.
No início da 1ª Onda, Hades e seus pais (Hélio e Theo) construíram um templo, uma versão humana do Olimpo, todos eram apaixonados pela mitologia de seu país, mas não construíram aquele templo apenas por esse motivo. Eles queriam que aquele lugar fosse uma luz, um último vestígio de que ainda havia esperança. Um ponto para que os humanos pudessem se abrigar e se proteger. Diferente de todos os outros, Hélio e Theo quiseram salvar as pessoas, salvaram o máximo que puderam, haviam centenas de hectares ao redor do templo; alguns foram preenchidos com prédios pequenos e algumas casas. Conseguiram salvar cerca de 150 pessoas. Tornando aquele o ponto de maior concentração da população humana da atualidade.
Hélio foi o responsável pela compra daquelas terras, mas Theo foi quem o convenceu a usar aquele lugar como um templo, depois do grande apagão, um lugar que protegeria seus irmãos e todos que conseguissem chegar lá. Com um gigantesco muro ao redor de toda aquela terra e Torres estratégicas em toda a extensão do muro; isso, claro, sem tirar a beleza da propriedade dos famosos "Inefáveis".
Obviamente, Hades tornou o templo um centro para suas "festividades". Quando ele e alguns guardas não estavam patrulhando ao redor da propriedade e limpando alguns lugares em que tribos de infectados se reuniam, ele organizava suas festas, com bebidas (algumas que ele mesmo aprendeu a fabricar e outras que ele havia guardado em suas adegas) drogas, música, alegria, tudo que restava das antigas culturas humanas; tudo que restava de sua antiga vida.
Hades havia praticado artes marciais ao longo da vida e estudado muito sobre as antigas guerras entre seu antigo povo, ele usava esse conhecimento para realizar as patrulhas e proteger seu lar. As pessoas que eles haviam salvo, não se importaram nenhum pouco em ajudar, elas sentiam gratidão por todos eles, mas principalmente por Hades. Além de acolhê-las, ele também as tranquilizava, ele trazia calmaria perante todo aquele caos, deixava suas mentes livres de todo o trauma que a maioria vivenciou, ele dava segurança para todos.
Seus guardas formavam um grupo de 20 pessoas, 21 contando com ele, que se dividiam em duas tropas, uma para buscar recursos e outra para limpar os arredores. Quando voltavam, alguns iam para o quarto do jovem, para aliviar a tensão e se desfazer da sensação de perigo, Hades os fornecia ervas, calmantes, orgasmos... Ele fazia todos se despirem e relaxarem em algum momento.
O único problema de seu acampamento era a água. Eles aprenderam que a doença se transmitia através dela (além do contato físico com infectados) por isso, eram necessários alguns processos de limpeza antes do consumo. Eles tinham as máquinas e recursos para essa filtragem, entre tanto, a água estava em falta; abastecer aquela quantidade de pessoas e gerenciar a água para plantações e alguns animais, acabava exigindo demais do rio o qual eles captavam a água. Theo conhecia empresas em outras cidades que exportavam água engarrafada, mas não permitia que as equipes fossem tão longe, o risco era demais, mesmo com todos aqueles guerreiros juntos.
Nos últimos dias, Hades rodava todos aqueles cantos em busca de nascentes ou poços que pudessem ser escavados, encontrou apenas vestígios de uma antiga mina, mas não parecia valer o risco e o custo de uma escavação.

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O Jogo, 23
RandomEm um mundo pós apocalíptico, 23 jovens, frutos de um experimento científico, conectados através de um jogo, decidem correr os riscos do mundo real para se encontrarem pessoalmente e, talvez, resolverem a crise global que se iniciou em 2020. Só exis...