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JJ

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JJ.

Quando volto para o quarto, encontro Kiara sentada na minha cama e enrolada nos lençóis enquanto mexe no celular; a visão surpreendentemente me agrada, e tento me convencer que é porque suas longas pernas estão amostra.

Ela só me nota quando jogo meu corpo no espaço vazio ao seu lado, deitando a cabeça no travesseiro e encarando-a descer as íris castanhas até mim.

- Então... - começo, me espichando folgadamente e observando ela descer os olhos pelo meu torso nu. – O que tanto tá digitando aí?

Tento espiar seu aparelho, mas ela bloqueia a tela e deixa o celular na cômoda ao lado - a qual minutos atrás eu estava a prensando enquanto transávamos.

- Você é muito enxerido, sabia?

- Algum defeito eu tinha que ter. -A brincadeira arranca um revirar de olhos dela, mesmo que esteja sorrindo.

Ela se ajeita na cama para deitar também e encarar o teto; parece tensa enquanto percorro meu olhar pelo seu corpo; noto que está de calcinha e blusa agora, reflito se ela talvez tivesse desistido de ir embora no meio de se vestir.

- Tá pensando no quê? - a pergunta sai torna silenciosa de meus lábios antes que consiga me reprimir, mas estou curioso pela maneira que ela se torna silenciosa.

A resposta demora demais para vir; observo-a umedecer os lábios, mostrar-se bastante pensativa, antes de retornar seus olhos a mim.

- Agora quer conversar, é? - Há uma provocação em seu tom, então sei que ela não fala sério, portanto deixo uma risada baixa escapar.

- Ei, eu tentei conversar, tu que praticamente me agarrou

- Eu te agarrei? - soa perplexa quando me empurra de leve, vejo seu sorriso e envolvo sua cintura para a impedir de me quando afastar.

- Aham, 'tava sedenta pra transar comigo. - Ela tenta se desvencilhar de mim, mas estou puxando-a para mais perto e afundando meu rosto em seu pescoço; sinto-a desistir devagar do pequeno embate.

- Você é tão insuportável. – Mas consigo ouvir o sorriso em seus lábios quando fala aquilo, e definitivamente não estaria deslizando os dedos por meu braço se me achasse assim tão insuportável.

- Sou, é? – Elevo meu rosto para a fitar, noto suas bochechas escuras e seus olhos castanhos me fitando.

- Demais.

Mas quando roço meus lábios nos dela, sua réplica é me beijar. Ficamos um tempo daquele jeito, até que ela se enrosca em meu corpo e eu a puxo para deitar em meu peito - que porra tá acontecendo? Eu não sei, apenas deixo acontecer, meus dedos estão deslizando por seu cabelo em uma carícia antes que eu consiga me parar.

É bom ficar assim, os dedos delicados de Kiara percorrem por minha barriga, dedilhando ao redor dos machucados que a preenchem.

- A gente vai falar sobre o fato que transamos sem camisinha? - Ela questiona baixo, e consigo sentir sua respiração contra meu peito.

- Uh, quer dizer... - Baixo o olhar para ver sua expressão, um tanto tenso. - Você disse que... Na hora, pensei que -

- Ei, calma. - Ela ergue as íris castanhas para mim e está sorrindo, eu relaxo. -Eu tô tomando pílula. – Mas há alguma incerteza em sua expressão, então ela morde o lábio e adiciona: – Foi meio irresponsável, eu sei, mas você tá limpo, né?

- O que isso quer dizer? – Ergo as sobrancelhas em desafio, mas estou totalmente brincando de estar ofendido.

- Não me olha assim, você transa praticamente com a ilha inteira. – Ela desvia o olhar e solta um som impaciente.

Faz algum tempo que não transo com alguém além dela, mas não digo aquilo, porque apenas ando ocupado com a oficina - certo?

- Não transo sem camisinha. - Admito, e prefiro focar em meus dedos alisando seu braço. – Relaxa.

O silêncio predomina por algum tempo, e estou tão distraído em como me sinto calmo ouvindo a respiração dela, que quase não percebo que está falando.

- Você tá acostumado demais em ser machucado. – Desço meu olhar até ela e percebo que está encarando minha queimadura, seus dedos tocam novamente minha barriga e deslizam ali em uma carícia. - Nem recua quando eu toco aqui.

Não sei o que responder aquilo, então só permaneço assistindo seus dígitos percorrerem por minha barriga. Kiara parece querer fazer eu me sentir bem, pois, a próxima coisa que faz, é descer sua boca pelo meu pescoço até meu torso.

Seus beijos percorrem de um modo gentil por meu peito, estou sentindo minha respiração acelerar de novo; não é nem por sua boca quente e gostosa em meu corpo, mas pelo jeito que ela me olha enquanto o faz, desliza seus dedos em uma carícia gentil por meus lados - é tão carinhoso que nem sei exatamente o que fazer; então apenas deixo.

Não sei por quanto tempo ela faz aquilo, ou quando o momento torna-se sexual, mas estou ficando excitado novamente dentro da minha boxer e ela percebe, some entre os lençóis e logo está me chupando.

Eu permito, estou encarando o teto enquanto ela o faz, desliza a boca com tanta habilidade em meu membro que logo estou ofegando. Fecho os olhos e é questão de tempo até que eu esteja perto de gozar, sinto a tensão se acumular em meu estômago e a aviso por entre gemidos.

- Kie, porra, tô perto. - Afundo minha cabeça no travesseiro e aproveito as sensações que ela me dá.

Estou tão próximo que consigo sentir meu corpo estremecer, meus gemidos tornarem-se falhos e minha mão se fechar nos cabelos dela em um sinal; mas nunca chego a gozar, porque a porta do meu quarto se escancara e o calor de sua boca some.

Mal consigo processar o que está acontecendo até ver meu pai na porta.

- Que porra é essa aqui, JJ?

amor pirata. - jiara.Onde histórias criam vida. Descubra agora