𝗽𝗼𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘃𝗶𝘀𝘁𝗮 ⋅ 𝗳𝗶𝗹𝗶𝗽𝗲
— claro, eu sou sempre a errada! — sn diz, caminhando para fora do quarto, eu a acompanho.
— não disse isso sn, não aumenta as coisas — falo, enquanto entrávamos na cozinha.
— e você falou o que? — se encostou no balcão, com seus braços cruzados, me olhando séria.
— eu apenas disse que não havia, necessidade, de falar daquele jeito com a garota cara! — falo.
— tu quer o que em Filipe? a garota estava na maior maldade pro teu lado! perdi a cabeça — ela disse gesticulando.
— se toda vez que tu for tirar satisfação, com alguém que está na maldade comigo, nem vai nos meus shows mais! — ela bufa, e não me responde — usa a cabeça sn, elas fazem isso pra chamar atenção, então não deem o que elas querem porra. e pode ficar tranquila, que quando eu ver alguém agindo na pura maldade eu vou cortar!
— mas não fez isso né?
— claro, você veio toda afobada, tive nem tempo pra ter alguma reação! — ela abaixou seu olhar, ainda de cara fechada — vai ficar de cara fechada? fala já, que eu não perco meu tempo — ela não respondeu — boa noite — saio do cômodo.
minha parte eu fiz.
sigo para nosso quarto, entro no banheiro, começo a me despir, e entro debaixo do chuveiro.
— eu 'to vivendo e vendo uma sombra do meu lado, aquele que te inveja, aquele que não, acompanha os meus passos — eu cantarolava, saindo do banheiro, esfregando a toalha em meu cabelo.
— Filipe...
— to ouvindo — falo, voltando para o banheiro, deixando a toalha.
— me desculpa? — fala enquanto eu passava desodorante.
— to puto contigo não, quem tava' com a cara amarrada era tu — falo me virando para ela.
— por esse motivo, estou te pedindo desculpa.
— suave — pego em seu rosto, e dou um beijo em sua testa.
— vem cá... — ela pega em meu braço, sorri e me abaixo a sua altura, já que sn estava sentada na ponta da cama.
ela passa sua mão em meu rosto e me da um selinho, sorri colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha, e com a mesma mão pego em seu pescoço, juntando nossos lábios.
sn se levanta, e com sua mão livre, ela arranha minha barriga, de forma provocativa.
— eu te amo tá? — sussurra, separando nossos lábios devagar.
— eu te amo vida — falo passando meu polegar devagar pelos seus lábios, olhando para sua boca e olhos.
— 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗮 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼 —
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