Dark Witch and The Winter Soldier

✰ Quatro - Eles mereceram

⚠️ ESSE CAPÍTULO CONTÉM ⚠️
⚠️ ASSÉDIO SEXUAL ⚠️
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-ˏˋ Dᴀʀᴋ Wɪᴛᴄʜ Aɴᴅ Tʜᴇ Wɪɴᴛᴇʀ Sᴏʟᴅɪᴇʀ ˎˊ-
𖦹 𖦹

Logo, paramos em um posto de gasolina que ficava à cem quilômetros de Berlin, ou era o que dizia a placa. Eu estava exausta, mas não consegui dormir nem um minuto depois de pensar que um "morto-vivo" estava dirigindo. Ele correu muito, e em toda ultrapassagem eu soava frio.

Estava ainda de dia, porém uma tempestade estava caindo. Esperamos um pouco dentro do carro para ver o movimento do posto, que era quase nenhum. Havia dois homens do lado de fora, fumando e quase dormindo, e outro no caixa dentro da conveniência.

Soldat abre sua porta e sai, imito ele. Quando piso no chão, sinto uma verdadeira satisfação, nunca passei tanto tempo sentada assim. Começo a andar para o lado do banheiro, e o Soldado me observa de longe. Ele não vai me perder de vista mas não vai entrar no banheiro feminino comigo, ainda bem.

Não era um banheiro arrumado, mas dava para o gasto. Depois de terminar eu saio de lá, sentindo o ar puro depois de minutos com o cheiro de água sanitária, e não vejo o Soldado. Ele possivelmente estava na mercearia, então eu entro empurrando a porta de vidro.

Apesar de haver muitas prateleiras cheias de comidas chamativas, eu observo que no último corredor há uma sessão apenas de biscoitos de polvilho, então vou até lá. Vejo os preços com uma certa preguiça, e não encontro o Soldado em lugar nenhum.

Quando volto meu olhar para escolher um dos pacotes, sinto alguém atrás de mim. O homem se aproxima do meu ouvido, e posso sentir o cheiro inegável de álcool.

- Você é nova por aqui, não é querida? - Seu inglês é horrível.

Sinto meu sangue ferver, ergo meu olhar para o homem no caixa e ele finge não estar vendo o que acontece. Na minha frente, há um espelho fosco, onde posso ver o cara atrás de mim sorrindo. Não deixo ele tomar mais nenhuma atitude.

Chuto para trás, como se fosse um coice, e acerto a perna dele. No mesmo momento as sombras saem de todos os cantos do lugar e se encontram nas minhas mãos, eu faço um grande círculo de poder e arremesso no homem. Ele grita, mas nada é abafado mesmo que ele foi coberto pela fumaça preta.

- Parada aí! - Olho para o lado e vejo o caixa perto de mim, com uma arma apontada. - O que é você? Solte ele! Suma daqui! Hexe! Hexe! - "Bruxa".

Ergo minha mão direita e controlo as sombras atrás dele, elas a seguram e o jogam para trás: exatamente onde o caixa fica. Escuto o barulho de ossos quebrando quando ele se choca contra a parede.

Olho para frente, onde o homem estava tentando escapar das sombras. Eu vou até uma prateleira e pego uma garrafa de azeite, me aproximo dele e a quebro em sua cabeça. As sombras fazem o que eu penso: entram pelos cortes e separam cada parte exposta pelo machucado.

O corpo caí morto violentamente no chão. Sangue sai por todo canto e suja toda a mercadoria na prateleira. Eu ainda acho pouco, mas não posso fazer mais nada, pois os dois estão mortos.

Apenas deixo uma mensagem, anotada em um pedaço de papel no caixa: Eles eram assediadores.

Depois de pegar alguns alimentos, eu saio dali, encontrando finalmente o Soldado. Pela primeira vez em anos de convivência, eu o vejo esboçar uma reação: Surpresa.