CAPÍTULO DOIS

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Vizinho Indecente




A mulher nota minha presença e se afasta dele.

— Eu...eu não queria atrapalhar. — falo constrangida.

— Pode se juntar há nós. — ela diz.

— Eu passo.

— Pode vim, moranguinho. — Dylan sorri.

— Não obrigada.

— Com medo de não aguentar?
— Eu aguentaria fácil, porque acredito que você não tenha de especial aí. — aponto para sua calça, como se ele não tivesse nada de mais, ignoro a protuberância que está pressionando seu jeans. — A questão aqui é que você não me aguentaria, tenham uma boa noite.

Fecho a porta com o coração galopando.

Eu definitivamente preciso ficar longe dele, Dylan é um ímã para destruir minhas calcinhas, e invadir meus sonhos.

— Quer dizer que você tem um puta vizinho gostoso e não me cobrou nada! — Tessa me acusa, assim que termino de contar toda a história para ela

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— Quer dizer que você tem um puta vizinho gostoso e não me cobrou nada! — Tessa me acusa, assim que termino de contar toda a história para ela.

— Ate ontem nem eu sabia.

— Informações como essa nós contamos para as amigas por mensagem mesmo.

— Eu esqueci.

— Ele fritou seu cérebro.

— Talvez.

— E, o que vai fazer a respeito?

— Ignora-lo.

— Está brincando né?

— Não.

— Mel, você tem um vizinho gostoso e que gosta de trepar qual o problema de você dar uma boa sentada nele?

— O problema é que ele deve ter uma mulher diferente a cada dia.

— E o que isso importa?

— Vai que ele tem alguma doença?

— Homens gostosos assim se cuidam bem, se previnem.

— Que seja, mas eu não vou transar com ele.

— Deveria.

— Estou bem com meu amigo de pilha, porque com ele sei que no final não serei eu que irá sair se sentindo usada.

— Nada contra os amigos de pilha, eu adoro. Mas de vez enquanto é bom um homem.

Era lógico que eu sentia falta de transar com um homem, mas desde o último que foi um completo fiasco, meio que afastei de ter contato.

— Moranguinho, então é aqui que trabalha? 
— Olá, bem-vindo ao Marvin Coffes

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— Moranguinho, então é aqui que trabalha?

— Olá, bem-vindo ao Marvin Coffes. — ignoro sua pergunta. — O que deseja?

Como se o dia no trabalho já não estivesse ruim, agora tenho o Dylan bem na minha frente.

— Saquei, não tá afim de conversa.

— O que deseja?

— Um expresso.

— Algo mais?

— Sim, quero um pedaço daquele bolo.

— Qual? — questiono olhando os cinco bolos.

— Aquele bem ali, com o morango em cima. Adoro comer um morango.

E foi assim que ele destruiu minha sanidade pelo resto do dia.

[Conto] Na Batida de Nova Orleans Onde histórias criam vida. Descubra agora