Vizinho Indecente
A mulher nota minha presença e se afasta dele.
— Eu...eu não queria atrapalhar. — falo constrangida.
— Pode se juntar há nós. — ela diz.
— Eu passo.
— Pode vim, moranguinho. — Dylan sorri.
— Não obrigada.
— Com medo de não aguentar?
— Eu aguentaria fácil, porque acredito que você não tenha de especial aí. — aponto para sua calça, como se ele não tivesse nada de mais, ignoro a protuberância que está pressionando seu jeans. — A questão aqui é que você não me aguentaria, tenham uma boa noite.
Fecho a porta com o coração galopando.
Eu definitivamente preciso ficar longe dele, Dylan é um ímã para destruir minhas calcinhas, e invadir meus sonhos.
— Quer dizer que você tem um puta vizinho gostoso e não me cobrou nada! — Tessa me acusa, assim que termino de contar toda a história para ela.
— Ate ontem nem eu sabia.
— Informações como essa nós contamos para as amigas por mensagem mesmo.
— Eu esqueci.
— Ele fritou seu cérebro.
— Talvez.
— E, o que vai fazer a respeito?
— Ignora-lo.
— Está brincando né?
— Não.
— Mel, você tem um vizinho gostoso e que gosta de trepar qual o problema de você dar uma boa sentada nele?
— O problema é que ele deve ter uma mulher diferente a cada dia.
— E o que isso importa?
— Vai que ele tem alguma doença?
— Homens gostosos assim se cuidam bem, se previnem.
— Que seja, mas eu não vou transar com ele.
— Deveria.
— Estou bem com meu amigo de pilha, porque com ele sei que no final não serei eu que irá sair se sentindo usada.
— Nada contra os amigos de pilha, eu adoro. Mas de vez enquanto é bom um homem.
Era lógico que eu sentia falta de transar com um homem, mas desde o último que foi um completo fiasco, meio que afastei de ter contato.— Moranguinho, então é aqui que trabalha?
— Olá, bem-vindo ao Marvin Coffes. — ignoro sua pergunta. — O que deseja?
Como se o dia no trabalho já não estivesse ruim, agora tenho o Dylan bem na minha frente.
— Saquei, não tá afim de conversa.
— O que deseja?
— Um expresso.
— Algo mais?
— Sim, quero um pedaço daquele bolo.
— Qual? — questiono olhando os cinco bolos.
— Aquele bem ali, com o morango em cima. Adoro comer um morango.
E foi assim que ele destruiu minha sanidade pelo resto do dia.
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[Conto] Na Batida de Nova Orleans
Short StoryEu adoro Nova Orleans, é o meu lar. Aqui foi onde nasci, estudei e agora trabalho. Tenho uma vida monótona, e eu gosto. Sou uma menina tranquila, que prefere ficar em casa ao invés de ir para uma festinha. Prefiro a calmaria do meu apartamento, do...