CAPÍTULO SEIS

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Um Mês Depois


Minha ansiedade está há mil, estou nervosa e tremendo. Hoje é o grande dia, estou na Morellos Gallery. Meus quadros já estão no lugar que deixaram reservado para mim.

— Abelhinha, estamos tão orgulhosos. — papai diz me abraçando.

— Eu estou tão feliz. — digo animada.

— Nós também. — Tessa e Louis comemoram.

— Obrigada por estarem aqui.

— E onde mais estaríamos? — minha amiga me abraça apertado.

— Liga para ele. — sussurra no meu ouvido.

— Quem sabe depois.

— Certo. Curta sua noite, e aproveite.

— Melissa. — Alba me chama. — Você não vai acreditar no que aconteceu!

— O que?

— Compraram todos seus quadros.

— Como é! — grito eufórica.

— Isso mesmo que ouviu, compraram todos os cinco.

— Meus parabéns, abelhinha! — todos comemoram.

— Posso me juntar com vocês? — Dylan se aproxima me pegando de surpresa.

— Hum, oi. — sinto-me nervosa de repente.

— Olha só quem apareceu, o vizinho bonitão. — mamãe fala. — Como vai, lindinho?

— Mãe, por favor não comece. — sussurro.

— Vamos deixá-los sozinhos. — papai sai empurrando todos.

— Oi, Dylan.

— Está linda.

— Obrigada.

— Trouxe isso para você. — me entrega uma rosa vermelha.

Tenho que confessar que ele estava uma delícia naquele terno.

— É linda, eu adorei.

— Sinto sua falta, moranguinho.

— Eu também senti a sua, vizinho Indecente.

— É mesmo?

— Sim, muita.

— O que faremos a partir daqui?

— Não está mais noivo de ninguém?

— Não.

— Completamente solteiro?

— Sim.

— Muito prazer, sou Melissa Gold. — estendo minha mão.

— Eu, Dylan O’Connor.

— Muito prazer.

— Acredite, o prazer é todo meu.

Abraço-o apertado. Me sinto em casa nos seus braços.

— Eu amei os quadros.

— Obrigada.

— Sabe, você precisara me ajudar onde colocá-los.

— O que? Como assim?

— Eu comprei todos.

— É sério?

— Totalmente.

— Você é doido.

— Achou mesmo que eu iria deixar outro comprar os quadros dos momentos que passamos juntos? Sem chance. — ele me beija.

— Quando eles chegarem no seu apartamento me avise.

— Na verdade, eles não chegaram no apartamento. Eu comprei uma casa.

— Sério?

— E, eu vou precisar da sua ajuda para decora-la.

— Posso dar uma ajudinha.

— Há três quartos, um perfeito para você pintar.

— Tem certeza que quer isso?

— O que?

— Nós.

— Mais do que tudo.

Beijo-o e me jogo no seu colo.

Dylan definitivamente era todo meu.



[Conto] Na Batida de Nova Orleans Onde histórias criam vida. Descubra agora