PRÓLOGO

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Oi, sou eu




Ligo novamente em seu celular, mas ela não atende. Entendo que não queria falar comigo, sei que pisei na bola. Queria poder voltar no tempo e concertar minhas burradas.

Oi, sou. Imagino que sou a última pessoa que você queira falar agora. Mas estou ligando para desejar meus parabéns, você merece tudo de melhor.
Deve estar se perguntando como eu descobri, Louis me contou. Não fique brava com ele, eu fui bem persuasivo, você sabe como sou.
Quero me desculpar mais uma vez, eu errei e você está chateada e, com toda razão. Fui um grande canalha, mereço seu tratamento.
Estou muito arrependido pelos meus atos, espero que um dia possa me perdoar. Mesmo que não queira mais nada comigo, apenas me perdoe.
Enfim, não vou mais tomar o seu tempo.
Sinto sua falta, moranguinho.
Beijos do seu, Dylan.

E novamente deixo uma mensagem. Não sei se ela escuta, ou apenas as deleta. Mas eu continuo enviando, todos os dias. Até que ela me ligue e, eu possa ouvir sua voz mais uma vez.

[Conto] Na Batida de Nova Orleans Onde histórias criam vida. Descubra agora