First (1)

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AVISOS IMPORTANTES ANTES DE COMEÇAR:

- Fanfic de Marília Mendonça e Maraisa (da dupla Maiara e Maraisa). MALILA.

- Essa história é uma adaptação de uma fanfic da @ArcoirisJauregui, portanto todos os créditos vão a ela. Se algum dia ela me pedir para excluir, irei excluir!

- Como é uma adaptação, algumas coisas podem estar diferentes do normal. Também já peço perdão pelos possíveis erros.

- Incluí a Maiara na fanfic, mas ela e Maraisa não são irmãs! E a relação delas pode parecer um pouco diferente aqui do que na vida real.

- Elas estão na época do colegial.

- Fanfic é uma forma de entretenimento, não condiz a vida real, não confunda, respeito a cima de tudo :).

- Se não gosta, não leia e não venha encher o saco de quem gosta.

- Não ficar lembrando do acontecido, tem muita gente que se apegou em ler fanfics para esquecer, se sentir mais próximo da Marília ou só se distrair, por favor vamos respeitar.

- Ajudem com engajamento dando estrelinha <3.

- Também posto fanfic de MAILILA (Maiara e Marília) em meu perfil, pode valer a pena conferir.



P.O.V Maraisa.

Tem coisa melhor que o colegial?

Sua única obrigação (para alguns ainda) é passar de ano, não precisa pagar contas, não precisa fazer nada além de coisas de adolescentes.

Você faz amizades, arranja um affair, ou uma paixão impossível, e pronto, não é como se precisasse de um manual para ser adolescente.

É fácil...

Pelo menos é o que eu digo todo santo dia para mim mesma, até eu conseguir acreditar.

Não que minha vida escolar seja uma merda, quando vejo o coitado do Richard ser jogado diariamente no lixo que fica ao fundo do colégio tenho certeza disso, só não é algo agradável de se viver diariamente se é que me entendem.

Pine Crest School é uma escola particular de alto nível, isso quer dizer que é repleta de riquinhos mimados insuportáveis, eu estaria bem longe daqui, mais precisamente no Brasil, se minha querida Coroa, Almira, não tivesse ganhado na loteria a dois anos atrás.

Assobiei quando vi a garota cheia de curvas a minha frente, ela não se deu nem o trabalho de se virar na minha direção, apenas levanta a mão para me mostrar o dedo do meio. Neguei com a cabeça e levei a Potiguar — minha moto — até o estacionamento da escola, quando minha mulher já estava quietinha e segura no seu lugar eu corri até minha amiga.

— Olá, Sapatão — ela disse, bati minha mão na dela fazendo nosso high five e sorrio

— Oi Enrustida, Como foi seu final de semana? — A ruiva se vira para mim com aquela cara de "Dei muito" e um sorriso malicioso, me fazendo revirar os olhos rindo. — Piranha — bato em seu ombro.

Quando eu me mudei para Miami com minha mãe, deixei todos os meus amigos lá, e isso foi muito triste, pois não costumo fazer amizades facilmente, embora as que faço sejam duradouras, mas por sorte quando cheguei, Maiara já puxou papo comigo, e começamos uma amizade, foi algo muito engraçado já que em dois dias a gente já estava super íntima, tanto que tenho mais intimidade com ela do que com meus amigos do Brasil.

Maiara é uma gata, eu admito isso, embora nunca tenha a olhado com outros olhos, sempre a vi como uma irmã. As pessoas tem uma ideia de que se você gosta de mulher, você vai querer agarrar a primeira que chegar perto, e aqui no colégio, a maioria das pessoas acha que eu e ela nos pegamos escondido, sinceramente, acho isso nojento.

— Está se acostumando bem com o presente da tia Almira, né? — Sorri ao me lembrar de Potiguar.

— Ela é tão linda, estou apaixonada!

— Imagino, ela é perfeita — olhou para o estacionamento admirando Potiguar igual a mim — É uma bela Indian Scout.

— Perfeita...

Ela era toda em um preto brilhante , e o banco em um couro Bege, linda, no sábado foi meu aniversário de dezessete anos e minha mãe comprou essa belezinha para mim, imaginem minha cara ao chegar em casa e encontrar Potiguar na Garagem, sim o nome dela é Potiguar, o nome da minha primeira porquinha. Que Deus a tenha.

— Estou tão Feliz! — Suspiro.

— Por falar em felicidade... — Sorriu e colocou a mochila marrom no chão, começando a revirar ela — trouxe seu presente de aniversário — bati uma mão na outra, entusiasmada, achei que seria obrigada e intimar ela a me presentear, mas Maiara comprou meu presente pela primeira vez desde que nos conhecemos!

Após algum tempo conseguiu achar e se levantou, segurando um embrulho que parecia ter sido feito por um Asno cego com deficiência, mas é Maiara, eu não podia exigir mais que isso, o tomei da mão dela e comecei a tentar abrir.

— Espero que goste, comprei com muito carinho, gastei quase minha mesada inteira.

Quando abri, encontrei uma blusa preta do "Metallica" a fuzilei com os olhos.

— Sua jumenta, essa blusa é minha! — Maiara arregalou os olhos.

— Não é, não!

— Sim, olhe essa mancha — apontei para uma mancha no lado esquerdo de baixo da blusa — é de maçã, você me deu uma blusa que era minha, você é uma cara de pau!

— Foi trocada, não é possível — negou com a cabeça.

— Ridícula — revirei os olhos jogando a blusa nela — Olha Maiara, sinceramente — neguei com a cabeça.

— Foi mal, gastei minha mesada para comprar um Hambúrguer de 666 dólares...

— Você tem bosta na cabeça?! — exclamei de boca aberta — tinha ouro nisso?

— Tinha.

— Meu Deus, Maiara, não estou falando com você, sua ridícula.

Cruzei meus braços indignada, por fim entrando no colégio junto a essa ameba que chamo de amiga, e o dia não poderia ter começado pior, pois foi só eu entrar pelas grandes portas do colégio, que encostada em um dos armários amarelos, encontrei ela.

Estava linda, com uma blusa rendada tomara que caia branca e uma saia rosada, mas estava me olhando com aquela cara de "Você está lindamente ferrada" eu olhei para os lados, e Maiara fez o mesmo, mas não encontrei nada, e nem foi preciso, pois o golpe veio pelas costas.

Mais precisamente, no meu lindo cabelo que estava cheirando extremamente bem, pois eu tinha lavado ele de manhã, quando me virei encontrei Ronald, um rapaz ruivo rechonchudo, me olhando branco.

— Me desculpa, Maraisa! Alguém me empurrou — quando olhei para trás e vi Zach, um dos jogadores do time de futebol e ouvi a risada escandalosa, soube que o coitado do Ronald não foi o culpado de nada.

— Maraisa, teu cabelo está todo sujo de geleia de morango — Maiara comentou ao meu lado, eu bufei e fuzilei Marília, que estava rindo rodeada por suas amigas.

E assim começa mais uma semana.

*

MARATONA 22/02/2022 DE COMEÇO DE FIC (1/4)

A Vadia Da Minha Crush | MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora