Thirtieth Third (33)

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opa

*

𝕆 quão ridícula era essa situação?!

Eu não conseguia definir, mas não iria fazer nada, não adiantava contestar Marília, ela não ia me ouvir.

Então com ela estando com uma cara de cu, eu me deitei na cama, me cobrindo até pescoço, Marília se deitou ao meu lado, não fazendo o que eu queria (ir embora). Eu estava quase pegando no sono quando ouvi sua voz, me despertando.

Quer saber o que é engraçado?! — Suspirei e sentei, olhando para ela sem paciência, esperando ela continuar, então Marília, também se sentou — Você caiu tanto... A piu piu era insuportável, mas ser parecida com o Piu-piu a fazia ficar... Sei la? Um pouco menos estranha, mas e aquelazinha?! — Falou com nojo.

— Desprezível como você regrediu, pra quem ficou comigo, ficar com ela é praticamente um insulto, eu esperava... — Cuspiu, com as veias do pescoço já visíveis, eu sorri sem humor e me aproximei dela, ficando a centímetros do seu rosto, eu sentia seu cheiro, a sua respiração quente no meu rosto, Marília começou a respirar pesado. — Es-espe... — Se embaralhou nas palavras, ela engoliu em seco, e seus olhos desceram para meus lábios, ela umedeceu os seus olhando para eles.

— Está com ciúmes, Marília? — Perguntei contra seus lábios, Marília fechou os olhos mordendo o lábio inferior, suas mãos apertavam com força o lençol, eu admito, que isso era perigoso, eu estava me esforçando para não subir sobre seu quadril e a beijar, arrancar essa roupa ridícula que nela ficava fofa, e a fazer gozar até ela se lembrar quem a tinha assim, e que não era aquele corno, mas me controlei, não ia ser trouxa novamente — Está, Marília...? — Sussurrei no seu ouvido.

— Não... — Ela murmurou, eu mordi de leve seu pescoço, a fazendo gemer gostosamente, Marília segurou minhas nádegas, tentando me puxar para seu colo, mas em eu não deixei, embora suas mãos em mim, me apertando tão gostoso me deixassem fraca. — Porra, Isa... Eu quero você... — Sussurrou, enquanto eu marcava seu pescoço.

Talvez eu estivesse indo longe demais? Talvez eu estivesse, mas queria marcar ela, queria que ele visse que podia até ser quem estava com ela, mas era a mim que ela desejava... Isso era ridículo, infantil, mas eu não podia controlar, mordi sua pele, a chupei, a pele macia dela era tão gostosa... Essa desgraçada era tão gostosa... Certamente essa região ia ficar toda com chupões daqui a algum tempo, seria tão difícil para ela esconder... Mas os gemidos dela, e as mãos me apertando, me impediram de parar, como alguém faminta, larguei um lado e fui para o outro, começando a fazer o mesmo.

— Isso... Me marca, Isa, me marca para saberem que eu sou sua... Só sua... — Gemi com suas palavras, logo senti uma das suas mãos apertarem meu seio, com força, enquanto gemia.

— Imagina... — Chupei seu lóbulo, respirando fundo para me controlar e não fazer uma loucura. — Que eu posso fazer isso com ela também... — Senti a respiração de Marília falhar, e ela ficar rígida. — Imaginar isso não te deixa com ciúmes? Que eu posso marcar a pele dela como faço com a sua? — As mãos de Marília, me apertavam com mais força, enquanto sua respiração saía pesada.

— Não, porque sei que estava fazendo aquilo para me provocar, eu sei que é a mim que você quer, sinto isso, suas mãos e seu corpo perto do meu diz isso — ela disse ríspida, dando um tapa na minha bunda, me fazendo fechar os olhos e morder os lábios com força para não gemer para ela. — Diz, Isa... Mente que não é a mim que seu corpo chama... Mente que não está molhada, que não morre de tesão quando eu te puxo para mim assim... — Agora com força me puxou para seu colo, me impossibilitando de conseguir evitar.

— Quando eu te chupo... Mente que é fácil encontrar alguém como eu... Mente vai... Mente que aquela ruiva falsificada, poderia te fazer gritar o nome provavelmente brega dela, como eu faço você gritar o meu... Não importa o quanto você tente fugir... Somos uma da outra... Você sabe disso.

— Você é tão, tão segura de si, Marília — ri tentando ignorar, suas mãos que permaneciam na minha bunda, que agora me impulsionavam a rebolar contra a intimidade dela. — Tão narcisista... Não importa o tanto que você acredite... Não é a única garota bonita da cidade, tampouco do mundo — neguei com a cabeça.

— Talvez eu não o seja realmente para todos, mas para você, eu tenho certeza que sim — segurei seu cabelo com força o puxando para trás.

— Seu namoradinho pode alimentar seu ego a cada segundo, mas eu não sou ele... E Anne me pareceu alguém muito, muito interessante — mordi meus lábios, pensativa, me sentindo satisfeita quando vi o sorriso de Marília se desmanchar, mas ela logo sorriu novamente.

— Você está tentando me deixar com ciúmes... Saiba que isso não vai funcionar — passou a língua pelos lábios carnudos, eu levei os meus até os dela, os roçando, mas sem iniciar um beijo, Marília tentava iniciar por diversas vezes mas eu me afastava, até que passei minha língua por eles, a fazendo também passar a língua pelo mesmo lugar onde a minha tinha estado, como se quisesse sentir um pouco do meu gosto.

— É claro que não vai funcionar, você deve ter ciúmes de Murilo, e não de mim que sou só sua amiga — ameaçando uma aproximação, eu me afastei me cobrindo e virando de bruços. — E nem de quem eu me relaciono.

Marília respirando pesado, riu, também se deitando.

— Você sabe a verdade, Maraisa.

— Sim, você namora e nosso acordo era só amizade, então pare de agir como se tivéssemos algo — disse séria para provocar ela.

— Então pare de me provocar.

A Vadia Da Minha Crush | MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora