Meu conforto

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Olá, minhas Frutinhas! Como vai a vida?

Antes de lerem este one-shot, gostaria de avisá-los que esse capítulo está um pouco pesadinho.

A primeira parte tem um pouco de terror, então caso não se sintam confortáveis com esse tópico, peço que não leiam esse imagine.

Mas caso queiram continuar, eu lhes desejo uma boa leitura~

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O dia está lindo. O Sol está brilhando lá em cima, o céu está azul claro e as nuvens estão flutuando com uma aparência fofinha. É quase como se o mundo estivesse compartilhando da minha alegria.

Saltitava em direção ao meu lar. Cantarolava a melodia de uma música infantil enquanto balançava os braços de maneira animada.

O motivo da minha alegria é que hoje é o meu aniversário. Mal posso esperar para receber um "Feliz aniversário, Mei-Mei!" vindo de uma das minhas irmãs mais velhas.

Tiemi sempre fora super gentil comigo e eu a amo mais do que tudo no mundo. Mayumi não gosta tanto assim de mim, já que quando nasci meus pais passaram a dar mais atenção para mim do que para ela, mas eu também gosto muito dela e também mal posso esperar para comer a sua culinária incrível.

As casas de madeira ao meu redor são simples, mas também contém certa alegria. No final das contas, cada telhado de palha protege uma família da chuva e da neve.

Mas, enquanto avançava em direção ao meu destino, comecei a sentir como se algo estivesse errado. A sensação que preencheu meu peito do nada é muito estranha. Eu sinto como se não devesse estar aqui. É quase como se algo não quisesse que eu chegasse em casa hoje.

Mesmo assim, minhas pernas teimosamente continuaram a saltitar.

Ao longe, podia ver uma aglomeração em volta do que presumi ser minha casa e tive a certeza de que algo estranho estava acontecendo. Eu realmente quero sair daqui, mas meu corpo continua avançando em direção aquela multidão silenciosa.

A ansiedade e o pavor cresciam em mim, e eu simplesmente não conseguia fazer nada para contê-los. Quando me aproximei daquelas pessoas, meu coração batia tão forte que podia ouví-lo ecoando pelos meus ouvidos.

Logo notei que aquelas pessoas não possuíam rostos. A pele pálida lisa não possuía um nariz, ou olhos, ou boca. Isso me deixou completamente aterrorizada. O que diabos estava acontecendo?

Não me lembro do caminho de casa ser tão longo assim, e a minha pequena vila nunca teve tantas pessoas. E desde quando todas elas permanecem tão imóveis e quietas e, o pior de tudo, sem nenhum rosto?!

Mas meu corpo continuava avançando, mesmo que eu queira desesperadamente escapar.

Então, para o meu alívio, meu corpo parou de saltitar.

Mas tudo o que pude sentir ao levantar os olhos foi desespero.

Eu estava em casa, mas a fachada estava toda destruída e coberta de sangue. Perto do telhado, o corpo mutilado de Tiemi encontrava-se pendurado por cordas.

Eu tentei correr, mas meu corpo não respondeu. Tentei gritar por socorro, mas minha voz não saiu. Tudo o que consegui fazer naquele momento foi chorar silenciosamente. Um nó bem apertado havia se formado na minha garganta.

Imagine - Kimetsu no Yaiba [PEDIDOS FECHADOS]Onde histórias criam vida. Descubra agora