☆Capítulo 20☆

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Daniel


           Cheguei em casa, fui direto me limpar, tinha que tirar o sangue imundo daquele infeliz, que estava impregnando em minha roupa, queria tanto ver a cara do meu querido sobrinho quando souber que o seu amigo está agora bem morto, quem mandou ele ajudar a me destruir.

Depois de tomado o meu banho, vou para a cozinha tenho que preparar algo para comer, isso e ridículo um homem como eu que tinha empregados agora tendo que fazer a sua comida e arrumar a casa, mas será por pouco tempo, logo terei tudo novamente e dessa vez darei um jeito para que nada e nem ninguém tire de mim.

Pena que o meu irmão tinha documentos que mostrava que ele era o único dono, então forjar o contrato das ações não adiantou, uma merda isso;

Término de comer, limpo a cozinha e vou para a sala, se posso chamar esse lugar de sala, já que só tem um sofá velho e um teve antiga, infelizmente não pude tirar nada da mansão, tudo que agora tem aqui dentro foi do último inquilino desse pulgueiro.

Vejo que o meu celular toca em cima da mesa, me levanto e vou pegá-lo no visor aparecer o número que eu conheço muito bem, do Carlão.

___Fala, espero que tenha conseguido o que pedir.

___Sim conseguir, mas infelizmente não pude deixá-la viva, mas descobrir que ele está na fazenda, mas não se preocupe com o corpo, que já dei um jeito, não será achado.

___Mas uma pessoa como ela não pode sumir assim.

___Fiz parecer que ela viajou, até resolvermos esse seu problema, mandei mensagem usando o celular dela, que precisou sair às pressas pois seu pai está entre a vida e a morte que quando voltasse resolveria tudo, inclusive assinaria a sua demissão.

___Espero que isso resolva, e que eles não comecem a procurar por ela.

___O meu plano dará certo, sempre deu.

___Então quer dizer que o meu querido sobrinha está na fazenda da puta da mãe dele, isso e perfeito, será mais um corpo que aquele lugar vai esconder, quero que contrate mais dois homens, arrume armas para eles, vamos daqui a dois dias atras dele.

___Farei isso hoje mesmo, posso chamar os mesmo que foram com a gente acabar com o Vicente.

___Perfeito, gostei do trabalho deles, pelo visto são pessoas confiáveis.

___Sim são, eles sabem que não podem abrir a boca ou vão voltar novamente para a cadeia.

___Está certo, agora preciso desligar, vou tomar posse do que é meu.

___Depois eu ligo, assim que conversar com os homens e arrumar as armas.

___ Ficarei esperando.

Desligo, já com uma ideia em mente, o meu querido sobrinho nunca mais vai voltar para a empresa, pretendo eu mesmo tirar aquele moleque do poder e assumir hoje mesmo o meu lugar.

Pego as minhas coisas e saio de casa, vou a procura de um taxi, assim que um para, entro no carro e dou o endereço da empresa, no caminho eu vou arquitetando o plano para a morte do meu querido sobrinho, ele não poderia estar em um lugar melhor, se ele soubesse que existem muitos dos meus desafetos enterrados naquele lugar de merda, talvez nem iria pisar os pês, nesse lugar.

A única coisa que está me intrigando e o motivo dele abandonar tudo para ficar naquele fim de mundo deserto, aí tem coisa e pretendo descobrir.

O carro para em frente do prédio, pago a corrida, desço do carro e fico admirando com o prédio a minha frente, realmente ele fez uma bela obra, está tudo totalmente diferente, mas moderno, faz muito tempo que não venho nesse lugar, não tinha o porquê aparecer já que ele tomava conta de tudo, eu só ficava com os rendimentos, que nem isso tenho mais.

Entro, passo pela recepção, vou direto para o elevador, sem ser questionado por ninguém, que adianta ter um prédio desse se a segurança e uma merda, qualquer um pode entrar sem ser questionado.

Subo até o andar da diretoria, assim que o elevador se abra, olha e percebo que não tem ninguém no lugar da secretaria, isso e muito bom, vou andando lentamente até chegar na porta que seria do meu sobrinho, consigo ouvir uma conversa de duas pessoas na sala, não bato entro direto.

Assim que o Afonso me ver na porta ele fica em pé me olhando assustado, não ligo, o outro homem sai da sala, nos deixando sozinhos.

___O que está fazendo aqui Daniel?

___Como assim, estou tomando posso do que foi me tirado.

___Realmente enlouqueceu de vez?

___Onde está o meu sobrinho, ele não pode sumir assim e deixar o nosso patrimônio nas mãos de qualquer um que não seja de sua família, nesse caso eu, já que sou o seu tio e tenho direito de estar aqui em sua ausência.

___Velho você perdeu a pouca sanidade que tinha foi isso mesmo?

___Me respeite, nunca lhe dei a liberdade de me chamar assim, não estou louco o meu sobrinho sumiu sei lá para onde e deixou tudo em suas mãos, nem mesmo sei se está vivo, ou quem sabe você deve ter dada um fim nele e se apossou da nossa empresa.

___Realmente está louco, saia daqui agora, eu jamais causaria nenhum mal ao Augusto, não me compare a você velho maldito, e sim eu falo como bem entender, vai fazer o que? Mandar me mantar.

___Está louco moleque, jamais faria uma coisa dessa, sou totalmente contra violência.

___Sei muito bem do que é capaz, e não me venha com essa conversa fiada, agora sai da empresa antes que eu chame os seguranças.

___Os seguranças os mesmo que me deixaram entrar?

___Isso eu irei resolver depois, agora saia, tenho certeza de que Augusto não vai gostar nem um pouco de saber que esteve aqui, tentando tomar o que nunca foi seu.

___Se ele se importasse com a empresa estaria aqui, afinal de constas onde está o meu sobrinho?

___Não sei, e mesmo que soubesse não contaria.

___Vou embora, mas fique sabendo que isso não vai ficar assim, quando eu for dono de tudo isso, você vai levar um chute no traseiro que vai para bem longe.

___Quer tentar agora, pode vir.

___Só fala isso por causa do seu pai.

___Não preciso do meu pai para me defender, não fiquei pensando que sou trouxa que se tentar me pegar eu nunca estou sozinho e juro que eu mesmo acabo com você.

___Vamos ver quem vai acabar com quem garoto insolente___ falo já me virando para sair, mas antes olho para o lugar que será meu em breve, como não tenho educação, bato bem forte a porta atrás de mim, saio do prédio com uma única certeza, que o meu sobrinho não voltará mais para empresa.
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