☆Capítulo 22☆

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Augusto

Minha manhã não começou nada fácil, assim que tirei a puta do quarto, tratei logo de entrar na reunião pois já estava atrasado, dormir demais essa noite, o meu corpo estava tão relaxado como a muito tempo não estava, que nem me preocupei com o que poderia acontecer se me atrasasse, eu sempre chego no horário e tenho que esperar pelos outros dessa vez será eles que devem me esperar.

Quando o aplicativo abril, os gritos e ofensas já estava veemente, eu como não sou santo, já mandei todos calarem a boca e só deixei que o Afonso me explicasse o motivo de tanta desordem.

Conforme, o Afonso foi falando o que tinha acontecido, o meu sangue sóbrio, esse banco de abrutes acha que eu não tenho capacidade de gerir uma empresa mesmo de longe, e acusam sem provas o meu amigo de não saber cuidar dos seus direitos.

Depois de ouvir tudo o que o Afonso disse, foi a minha vez de xingar e gritar com todos, banco de incompetentes que não podem viver sem está grudados em mim, falei tudo que tinha para fazer, com todos eles. Quando a reunião terminou, ainda fiquei por um tempo do lado de fora, mas quando me virei, vi que a estava sendo observado por ela, que quando me viu tratou longo de sumir das minhas vistas, respirei fundo e voltei para dentro, vejo que a mesa do café esta posta, puxo a cadeira, tomo o meu café devagar, digerindo tudo sem pressa, me levanto e fico olhando a paisagem pela janela não sei por quanto tempo fico assim, só me dou conto quando escuto os pratos serem tirados da mesa, saio e volto para fora.

No lado de fora da fazenda, fico pensando em tudo que está acontecendo, sei que o meu amigo e muito responsável e tomara conta de tudo, mas também sei que essa bomba que caiu em seu colo, não será só isso, se realmente foi o meu tio quem matou o Vicente, ele não vai parar por aí, até conseguir o que realmente quer, todo o meu dinheiro. Tomo a decisão de voltar agora mesmo, mesmo sabendo que não vou poder ficar fora por muito tempo, não posso ficar aqui esperando que tudo vá para os altos sem fazer nada.

Mesmo ainda não acreditando que o meu tio fez tudo isso, preciso saber a verdade, e aí sim tomar as devidas providencias.

Deixei a puta na fazenda amarrada, como ela está na parte de baixo da casa não vou me preocupar, ela tem onde dormir e o que comer, só pretendo ficar fora por dois dias, ela irá aguentar muito bem esses dias sem mim, até pode sentir saudades dos carinhos que fiz a ela no dia em que eu a possuir. Começo a ri, indo pela estrada de terra, pois isso seria impossível vindo dela.

Quando voltar ela com certeza já deve estar bem melhor os machucados já estarão sarados, então poderei usá-la ainda mais.

Depois que sair da estrada de terra, sigo para fazer o retorno com o carro e resolvo ligar o rádio preciso espairecer, já que o caminho e muito longo e se ficar pensando na puta darei meia voltar só para poder possui-la novamente, e melhor não pensar na mulher que ficou em minha casa, e para a minha infelicidade, está tocando a música em que a vi pela primeira vez, os meus pensamentos voltam a sua dança no palco, o jeito em que ela rebolava, subia e descia do mastro, deixando a todos loucos com o seu corpo sarado, vou mas além, lembro do jeito que a possuir, mesmo sendo uma puta do bordel ela era muito apertada, nem parecia que já tinha transado com outros homens.

Cheguei na cidade, vou direto para a minha casa, mas antes de entrar, passo duas vezes pelo portão me certificando que não tem ninguem diferente me esperando, e só assim aciono o controle do portão que se abre rápido, entro, depois de desligar o meu carro ainda fico dois minutos, esperando que alguem apareça, mas nada, realmente estou sozinho.

Antes de ligar para o Afonso, tomo um banho, visto uma roupa confortável, e vou preparar algo para comer, só aí, resolvo ligar.

___Afonso!

___Oi amigo, o que deve o prazer de sua ligação?

___Onde está!

___Na cama, por quê?

___Voltei, agora, podemos nos encontrar.

___Ja está na cidade? Porque veio, eu disse que resolveria tudo, se seu tio souber que está aqui eu nem sei o que esse velho do inferno será capaz de fazer.

___Não se preocupe com o meu tio, dele eu mesmo irei cuidar.

____E como vai fazer isso? Sendo que nem o Vicente que tinha um monte de capangas com ele não foi capaz, e você que nem segurança tem.

____Não tenho agora, mas logo terei, vou conversar com o Rico amanhã, quero contratar os serviços dele e de seu pessoal para tomar conta da minha empresa e minha casa, não vou deixar esse velho levar o que e meu.

___Assim espero, não quero mais enterrar ninguém, posso falar com o meu pai, voce sabe que com quem ele mexe, não perdoa, principalmente traição entre famílias.

___Não vamos envolver seu pai e as pessoas com quem ele lida com isso, esse assunto é meu, não vou ficar devendo nada para as pessoas que ele comanda.

___Mas fique voce sabendo Augusto que o seu querido tio teme o meu pai, ele deixou isso bem claro, quando veio até a empresa e ainda me ameaçou com isso.

___ele não é burro, mexeu com o Vicente por ele ser peixe pequeno, agora mexer com voce, ele sabe que o seu pai esfola ele vivo.

___Juro para você Augusto, que eu gostaria muito que ele viesse para cima de mim, só para ter o prazer do meu pai da um fim nele, cara eu não consigo acreditar ainda que ele mantou o nosso amigo, e o porquê, o Vicente não sabia nada sobre voce, e do jeito que ele foi encontrado dava para ver que ele resistiu muito, foram muitas facadas, ele perdeu quase todo o sangue do seu corpo.

(¯'♥'¯)..♥𝕽𝖔𝖘𝖆 𝖓𝖊𝖌𝖗𝖆 & 𝕸𝖆𝖗𝖎𝖆 𝕲𝖗𝖆𝖈𝖆𝖘♥..(¯'♥'¯)

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