Maria Eduarda
Mas uma noite sozinha, olho para o armário de compras e está praticamente vazio, fico pensando será que aconteceu alguma coisa com ele para não ter voltado, ao mesmo tempo que fico feliz sinto um aperto no coração, já que estou presa dentro dessa casa, amarrada, não tomei banho, apenas me limpo com a água e lavo a minha calcinha, mesmo limpando as partes não me sinto limpa.
Faço um macarrão com queijo que será a minha janta, enquanto cozinha olho pela janela a escuridão e imensa do lado de fora, não tenho, mas medo, pior do que já me aconteceu acho impossível de acontecer.
Quando a minha comida está pronto como na cozinha mesmo, depois de terminar lavo a louça e volto para a sala, mais uma vez terei que dormir no sofá, me arrumo e fico por um bom tempo olhando para a escuridão do lado de fora, começo a pensar em minha curta vida, tudo que já passei, nunca fiz mau a ninguem e ja sofri bastante com pessoas que só me maltratar desdá minha avó até os meus pais que eu não sei quem são e me deixaram com uma pessoa sem coração que me abandou numa casa, mas não posso esquecer das pessoas que me ajudaram, com muito carinho, só soube de verdade o que era amor quando comecei a viver com a Anna.
Quando penso nela, me aperta o coração de tanta saudade e de preocupação, tenho medo dela não está bem de saúde e precisando de ajuda, rezo para que tenha alguem ao seu lado, pois ela precisa de ajuda.
Não quero nem imaginara se ela estiver sozinha isso me deixa preocupada ja que ela depois que ficou doente dependia de mim para quase tudo, as dores que sente são muito fortes e em muitas vezes não consegue nem andar.
O meu peito dói, as lagrimas caem rezo, mas uma vez pedindo a deus para que ela esteja bem, e para que logo eu consiga sair desse inferno, e nesses pensamentos que o sono chega e nem me dou conta.
A sensação de estar sendo observada me tirou do sono profundo, logo um arrepio percorreu pelo meu corpo mesmo sem abrir os meus olhos.
Lentamente abro bem devagar, e não acredito no que estou vendo, ele, sim ele está me olhando, meu coração dispara, minha respiração acelera, tento me levantar, mas o meu corpo não responde, por um tempo fiamos assim um olhando para o outro.
Ele com várias sacolas em mão, e eu paralisada no mesmo lugar.
___Pelo visto voce ficou muito bem na minha ausência, está até, mas gorda, deve ter comido tudo que deixei na despensa, em compensação sinto daqui o seu fedor, depois de guarda dentro das sacolas quero que tome um banho bem demorado para tirar todo esse fedor, não suporto mulheres imundas.
Depois de falar isso, ele vai em direção a cozinha, deixa as sacolas e volta, tira do bolso da calça a chave que me prendia, foi um alívio sentir que podia andar livremente passei as mãos em meu tornozelo vejo que o enchoço está muito vermelho, vou ter que fazer um curativo visto que está bem machucado e como eu não tinha como cuidar, por que a correte ficava em cima do ferimento, e não tinha como mexer.
Ele volta para fora, vejo ele ir para o porta-malas do carro e volta com mas sacolas, joga em mim várias delas, posso ver que tem roupas, produtos de higiene e roupas intimas, e logo diz com a cara, mas safada.
___Essas roupas vão te deixar como uma mulher de verdade e uma aparência de gente, já que parece uma mendiga, só assim eu vou poder olhar novamente para você, use tudo o que eu trouxe e não quero reclamação, de que voce não gosta ou deixa de gostar do que eu escolhi.
Depois não esqueça de fazer o meu café, estou a muito tempo acordado e preciso me alimentar muito bem hoje, pois pretendo recuperar todas as minhas energias, pois pretendo gastá-la com voce, mas tarde, enquanto isso vou descansar e vou ficar com muita disposição.
Não respondo, pois sei muito bem o que ele está fanado, o medo tomou conta de mim, ele fica parado por um tempo me olhando, abaixo a cabeço e começo a chorar, meu Deus porque ele voltou.
___Sabe que as lagrimas não vai resolver nada, como não tenho sentimentos por ninguem, não vai adiantar derramá-las, eu nunca liguei quando as outras faziam isso, não vai ser agora que vou me importar.
Depois que ele fala isso, se vira e sobe as escadas, fico desesperada, pois eu não quero, já na cozinha arrumo tudo, faço seu café, arrumo a mesa e volto para a cozinha como alguma coisa e continuo esperando que ele desça logo e vá dormir como disse.
Assim que o vejo descendo pelas escadas, me encolho todo, rezo para que ele não venha me procurar.
Quando ele termina seu café, vem até a cozinha e diz.
___Coma logo, vou me deitar, mas não pense em fazer nada que não me agrade, pois sabe do que sou capaz, quero que vá logo tomar banho, não estou, mas aguentado esse fedor que vem de você.
Ele sai da cozinha vai até a porta da sala e tranca, sobe as escadas, agora ele deve ir dormir, tiro a mesa, limpo tudo e vou para o meu quarto, levando as sacolas, olho para a minha cama que a uma semana eu não me deito, jogo tudo na cama, vejo as roupas intimas muito vulgar, eu nunca usei nada desse tipo, não são feias, mas não me atraem.
As roupas até que são bonitas e eu gosto, me parecem muito caras, me admira muito ele gastar tanto com uma pessoa que ele despreza e odeia e usa como uma puta.
Tomo meu banho, coloco um vestido rosa junto com uma peça intima da mesma cor., prendo o meu cabelo, e vou cuidar do meu tornozelo.
Me deito por um tempo, sei que logo tenho que descer para fazer o almoço dele, não quero apanhar por não desempenhar o meu papel.
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VIDA ROUBADA
Любовные романыAugusto Eu serei o seu único dono, ela será somente minha e demais ninguém" Maria Eduarda Sou dona de mim, ele pode tentar mais jamais terá o meu coração ou minha alma"