Há em um choro meu tristezas tão profundas
Um choro que já tem identificação e nome, pois tão sorrateiro é e vem toda vez que abro a porta
Vem nos dias que mais preciso do mundo
E gasto-me, choro ainda mais porque o mundo é o esconderijo do motivo desse choro
Oh, universo, mostre-me pessoas diferentes!
Mostre-me risos mais convincentes, mais cheios de histórias e ideias!
Mostre-me olhares com janelas para almas com esculturas, cheias de arte e música!
Oh, universo, limpe estas lágrimas, por favor
Te suplico, mostre-me pessoas interessantes
Mostre-me a arte de viver com pessoas desiguais!