Capítulo 36

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Shivani pov.

Exausta e farta dos saltos que ferem os meus lindos pés, percorro recepção dirigindo me para o estacionamento.

Prestes a entrar para o meu carro, ousso o som de uma buzina. Sem o mínimo interesse nem me dou ao trabalho de verificar quem provocava esse sonido, até o ouvir novamente. Obrigo-me a olhar à minha volta e tentar localizar a viatura em questão.

-PRINCESA!!!! - sorrio quando avisto o Bailey dentro de um Audi de parar o trânsito.

-O que fazes aqui? Desde quando tens esta perfeição? - digo me referindo à maravilha que ele conduzia.

-Calma uma pergunta de cada vez. Em relação ao carro eu e o Noah decidimos renovar o nosso stand de carros - ele ri e eu abono a cabeça negativamente.

-Esbanjar dinheiro sem necessidade.

-Nós temos que dar um destino ao nosso dinheiro na conta e este é um ótimo destino. -bufo e mudo de assunto.

-Mas então o que fazes aqui? Se vens visitar o Josh ou o meu irmão estás com sorte porque eles ainda não saíram.

-Eu não vim aqui para ver nenhum dos dois, eu vim te fazer uma proposta. - imediatamente o olho com um olhar interrogativo acompanhado com a minha sobrancelha franzida.

-É qual seria essa proposta. - pergunto.

-Ir assistir a uma corrida de carros.

-Isso não é ilegal? - pergunto.

-Depende do ponto de vista.

-E porque razão eu deveria aceitar? - na verdade eu estava morta de vontade de ir principalmente se fosse com ele.

-Porque eu não aceito um não como resposta.-faço me de difícil.

-Eu vou com uma condição. - ele espera que eu prociga. - Teremos que passar no apartamento do meu irmão para eu trocar de roupa e deixar o meu carro.

-De acordo.

[...]

Vamos ao apartamento e depois seguimos enquanto canto distraída Selena Gomes.

You are beautiful, like a dream come alive, incredible
A centerfold miracle, lyrical
You saved my life again
And I want you to know, baby
I, I love you like a love song, baby
I, I love you like a love song, baby
I, I love you like a love song, baby
And I keep hitting repeat-peat-peat-peat-peat-peat (oh)

Bailey olha me e sorri. Eu aumento o som e canto mais alto enquanto ele bate os dedos no volante.
No meio do nada noto uma fila de carros estacionados e presumo que tenhamos chegado.
O Bailey abaixa o som e estaciona o carro ao lado dos restantes.

-Bem vinda ao meu outro mundo. - sorrio e aceito a mão dele para sair do carro.

O som estava aos altos berros e cervejas  por todos os lados. Era um ambiente que eu não estava minimamente habituada.

Quando o Bailey percebe a minha cara, passa o braço pela minha cintura e me pucha para ele. Não sei se era para me sentir melhor ou para marcar território pois os Homens me comiam com os olhos.

-Há quanto tempo Bailey, não tive saudades nenhumas. - aproxima-se um homem ruivo mais ou menos da idade do Bailey e o comprimenta.

-Vou fingir que acredito Alex.

-E esta Deusa quem é?-Alex pergunta, me analisando e antes que o Bailey responda eu me prenuncio.

-Shivani Urrea, muito prazer. - estendo a mão e ele a beija me deixando vermelha de vergonha.

-Prazer só... - Bailey o interrompe antes que ele complete a frase.

-Quando começa a corrida?

-Daqui a uns minutos, podes preparar o carro. - arregalo os olhos.

-Como assim preparar o carro, não vamos só assistir? - digo já inundada pelo pânico.

-Vais ver que dentro do carro a sensação é bem melhor. - ele diz e deixa-me sozinha indo em direção do automóvel.

Rendida vou atrás deles com a pernas feito gelatina de tanto pavor.

Entramos no carro e todos os carros que irão participar se colocam em linha. Os sons dos carros e os gritos dos apoiantes eram as únicas coisas que se ouviam. Cada vez que a contagem ficava mais próxima do  zero as minhas mãos se apertavam mais nas minhas coxas, o suor se formava na minha testa e a minha respiração tornava se mais curta e repetitiva.

Todos gritam zero e o Bailey acelera o carro sem dó nem piedade. O meu corpo automáticamnege cola- se ao banco me fazendo soltar um grito. Ele estava em terceiro, acelera mais e troca a mudança, o medo começa a ser substituído pela a adrenalina e vejo me a gritar para o Bailey que acelaraca porque estávamos quase na frente.
Com o meu ânimo ele ri e faz o que eu lhe peço. Passamos para primeiro ganhando a corrida. Assim que o carro para saio do carro e corro para os braços do Bailey quando ele sai da viatura.

-Parabéns meu campeão. - ele sorri e com a proximidade dos nossos rostos por impulso o beijo. As nossas línguas mechem se em perfeita sincronização. O quente da sua boca com o sabor de cerveja que ele tinha bebido à pouco se misturavam.

Somos interrompidos por gritos dos que assistiam à corrida e logo surge o Alex que entrega um envelope ao Bailey com muitas notas dentro dele.

-Porque participas se nem precisas do dinheiro? - pergunto.

-Pela adrenalina e quanto ao dinheiro cada quantia que eu ganho é doada para diferentes instituições.

Orgulhosa o abraço e beijo mais uma vez.

-Seria muito estranho eu pedir-te em namoro aqui e agora? - pergunta.

-Talvez, mas não importa onde e quando mas sim com quem.

-Queres namorar comigo Shivani Suresh Urrea? - pergunta é eu fico sem reação.

-Estás a falar asserio? - pergunto ainda sem acreditar.

-Mais sério impossível.

-Eu hmmm... aceito. - digo finalmente e ele me roda no ar e quando me dou conta estão todos a aplaudir.

-Quem diria que estariamos juntos agora - ele diz é sorri.

-Eu sempre gostei de ti, mas tu sempre foste o amigo do meu irmão nunca pude dizer o que sentia. - ele gargalha.

-A pior parte vai ser a reacção do teu irmão.

-Eu já sou maior e vacinada, sei tomar as minha próprias decisões e ele vai aceitar não tem outro remédio.

-Vamos lá senhora independente, vamos embora. - ele me agarra a mão e voltamos para a cidade.

Continua...
Sentiram falta?
Os próximos capítulos estão muitos bons por isso fiquem atentos!
Não se esqueçam da estrelinha.
Beijinhos 😘

Marcas de Sofrimento- NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora