Oi pessoinhas ><
Cap mais cedo pq de noite será corrido pra mim e já fica como pedido de desculpas pela semana que não consegui att kkEu não consigo nem descrever a importância desse cap pra história e pra mim, espero que vcs aproveitem a leitura pq fiquei satisfeita com o resultado dele :3100% chenji, mas voltamos à programação normal QUE SAI LOGO EM SEGUIDA. Depois daqui vcs vão para um cap de transição que liga o ano de 96 e os 4 anos seguintes.
AVISO IMPORNTANTE: pra tds aces que eventualmente lerem essa fic, eu sou totalmente acessível para conversar caso vcs tenham alguma objeção à forma como retratei o Jisung não só aqui, mas na fic inteira. Eu pesquisei bastante, mas qualquer equívoco PFV me avisem <3
Boa leitura, perdoem os errinhos e deixem aquela estrelinha/comentário pra fortalecer ~
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Se Jisung tivesse qualquer reclamação a fazer sobre ser um baterista, seria com certeza o suor melado que resultava das horas que passava atrás do instrumento robusto. Com as baquetas enfiadas no bolso da frente do paletó, ele esperava Chenle do lado de fora do ginásio, um pé apoiado na parede e os olhos explorando as estrelas. A brisa fresca fazia o suor secar aos poucos, mas não aliviava a sensação asquerosa do corpo grudento.
Ele achou que estaria mais nervoso.
Conforme as horas adentravam o baile e levava embora um por um dos alunos, também trazia para mais perto o momento em que seguiria com Chenle até a casa dele e, em uma promessa silenciosa, se entregariam um para o outro. Não era uma data marcada em um calendário ou uma promessa feita de boca a boca. Mas foram os olhares que trocaram naquele dia na sala do guitarrista, a conversa mansa e a mensagem subentendida. Havia uma conexão entre os dois que Jisung tinha certeza que nunca mais sentiria com ninguém, a mesma conexão que se estendia ao ponto de não precisarem de nada além de um olhar para que se entendessem.
E foi como Chenle chegou até ele. Com os primeiros botões da camisa social aberta, as mangas dobradas até o cotovelo e os cabelos desgrenhados pelo mesmo suor incômodo que deixava Jisung desconfortável na própria pele. Com as mãos enfiadas no bolso da calça e a case da guitarra aparecendo sobre os ombros, Chenle apenas o olhou e Jisung entendeu. Engoliu seco e desceu o pé da parede, talvez o nervosismo estivesse apenas esperando aquele olhar para começar a dar as caras, lentamente se alastrando pelas veias como o deslizar suave de arames pontiagudos, causando uma estranha sensação de calafrio e taquicardia.
Em primeiros passos silenciosos, Chenle demorou um instante analisando o semblante apreensivo de Jisung. Demorou a atenção no maxilar marcado que espremia um bico nervoso, sorrindo suave quando percebeu que ele estava ansioso, ainda que estivesse sentindo ondas cada vez mais intensas de euforia quando o observava de perto assim. Jisung começava a perder os traçados infantis, linhas afiadas de uma masculinidade atraente moldavam seus ossos de um jeito que Chenle simplesmente não conseguia parar de encarar, a vontade de tocá-lo era quase maior do que sua consciência de que ainda estavam no meio da rua.
– Você está encarando – a voz dele saiu baixa, mas Chenle o deu pontos por não gaguejar, acabando por rir e suspirar antes de voltar a olhar para frente, procurando entre os carros aquele que os levaria para casa.
– Estou mesmo.
Jisung o olhou sob os cabelos claros, olhos curiosos que pareciam beber da energia que vinha de Chenle. Queria ser livre como ele, sentia que andava arrastando correntes por seus tornozelos todos os dias, mas Chenle sempre era a versão mais leve de si mesmo. Talvez por isso precisasse tanto da companhia dele, do equilíbrio que criavam juntos.

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90's Love | norenmin
FanfictionO ano de 1996 ficaria marcado na história de 7 garotos como o ponto de virada em muitos aspectos de suas vidas. Na Jaemin era um desses sete, popularmente conhecido como "o garoto de All Star amarelo" com quem Renjun sempre apostava uma corrida até...