90's Love | norenmin

reinício

Oi pessoinhas ><

Acho que o cap de hj pode dar a sensação de ser longo por ter bastante coisa acontecendo, mas nao se assustem kk ele tb marca o início do fim da primeira parte da fic... ainda tem mt água pra passar nesse moinho sheuhsue

Tem duas coisinhas que eu queria comentar tb: no cap passado eu comentei que a mãe do nana tinha morrido no massacre de Gwangju mas esqueci de deixar um link pra quem quisesse saber mais. O massacre realmente aconteceu e existem até filmes sobre isso, as informações que eu usei são um resumo de uma materia da KoreaIN (pra quem quiser: https://revistakoreain.com.br/2021/05/o-que-foi-o-massacre-de-gwangju-e-o-caminho-para-a-democracia-sul-coreana/)

Segunda coisa: eu amo ler os comentários de vcs (n minto qnd falo que isso que me da gás kk) e numa dessas que peguei pra reler, eu acabei achando necessário relembrar que eu não sou meus personagens, e tb não concordo com td oq eles fazem. Vcs podem brigar com eles e achar ruim determinadas atitudes, pq eles não são perfeitos, e isso inclui os protagonistas. Apesar do romance deles ser iti malia boiolinhas, vcs podem problematizar algumas coisas sim, amo ler oq se passa na cabeça de vcs shuehsue nem td são flores ~

Depois desse TESTAMENTO, desejo uma boa leitura pra vcs kk e não esqueçam do votinho, e claro, de comentar ~

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Jeno acordou quando percebeu que os resmungos baixinhos que vinham do seu lado eram de satisfação. A noite ainda carregava o frescor da madrugada silenciosa – ou quase – quando decidiu se virar para confirmar o que acontecia a meros centímetros de seu corpo.

Ele se lembrou de sonhar com uma chuva de meteoros, sempre imaginou como seria contemplar o céu queimar ante as caldas flamejantes dos astros. Quando seus olhos conseguiram focalizar nos corpos emaranhados ao seu lado, Jeno sentiu como se fosse o céu: queimava ao toque das caudas dos cometas.

Eles não tinham reparado que estava acordado e Jeno não conseguiu avisar, perdido e inebriado pelo quadro exuberante que os dois formavam. Jaemin estava por cima de Renjun, uma das pernas entre as pernas dele, sendo cercado pelo joelho da perna direita já que Renjun apoiava o pé no colchão. Os cabelos recém-descoloridos cobriam o travesseiro como uma fronha bicolor, a expressão tomada por um prazer tão intenso que hipnotizou Jeno. Renjun tinha os olhos fechados, a boca – de onde vinham os sons que o acordaram – estava aberta e os dedos que não esmagavam o lençol ao lado de seu corpo, bagunçavam os fios rosados de Jaemin.

Jeno engoliu em seco porque Jaemin parecia devorar Renjun. Era uma fome que o deixava quente enquanto o observava sugar a pele do pescoço delicado, respirando tão pesado que Jeno conseguia ouvir, a mão que ele sabia apertar tão forte sua cintura havia se perdido dentro da camisa de Renjun e ele não parava de mover o corpo, para cima e para baixo, como se tentasse tocá-lo inteiro, se esfregando em busca de mais alívio e mais prazer.

Sua garganta estava seca, mas mesmo que a surpresa e a sonolência o deixassem lento, a mão foi certeira em achar o caminho para dentro de sua calça. Era erótico de um jeito diferente de tudo o que já tinha visto, porque era real. Acontecia bem diante de seus olhos em um desejo puro de uma paixão incontrolável, um desejo que parecia prestes a corroê-los se não apaziguassem suas chamas. Estava duro como pedra antes mesmo de ver Renjun puxar Jaemin para cima, encará-lo nos olhos e iniciar um beijo.

Conseguia entrever as línguas às vezes e respirou um pouco mais pesado quando a mão de Renjun se encheu com a bunda de Jaemin, levando-o para mais perto, movendo o quadril em busca de mais contato. Eles eram uma visão perigosa sob as poucas luzes, contornos sensuais cercados pela noite que deixava tudo ainda mais irresistível. Quando Renjun mordeu e puxou o lábio inferior de Jaemin, Jeno gemeu junto com ele.