There's no one to blame

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Att atrasada, mas eu prometo que a fase bad tá no fim gente, só mais esse cap e o próximo.

Boa leitura.

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Harry pov.

Eu não conhecia o ministério.

Bom, já tinha ouvido falar um milhão de coisas sobre o lugar onde o mundo bruxo era administrado, mas nunca tinha chegado a ir pessoalmente.

Sabia que havia um processo sobre a minha guarda que meus padrinhos iam frequentemente para confirmar certos papéis e pegar novas aprovações, sabia também que com a história do casamento eles foram lá algumas vezes, mas nunca fui com eles.

Nunca me pareceu algo que cativasse minha atenção.

Mas ali estava eu, caminhando por aquele corredor de pedras enfeitiçadas e encarando tudo de forma maravilhada, tendo Draco segurando minha mão enquanto apenas caminhava.

Ele já havia estado ali, lógico, nas várias festas do ministério que ele acompanhava os pais, mas ele sorria toda vez que eu parecia mais deslumbrado que o normal.

A verdade era que eu estava tão ansioso e tão nervoso, que minha mente estava se apegando a qualquer coisa mínima para me distrair.

Estava funcionando bem, até pararmos em frente a uma porta, Sirius se apressando para abrir para nós, sendo um perfeito cavalheiro, deixando Narcissa passar antes de Draco, eu e por último Remus e ele.

Um padrinho muito educado, algo está errado.

Ao passarmos, vi que o ministro da magia em pessoa estava presente, assim como alguns bruxos usando vestes formais e um comitê com professores e diretores das escolas presentes no torneio tribruxo, tendo Dumbleodore e Minerva ao centro.

Havia ali também um professor diferente, eu sabia que ele se chamava Slugorn porque Remus havia comentado, muito feliz, que ele havia sido seu professor de poções, e ele estava ali para representar o diretor da sonserina, considerando que Snape estava dentro de uma gaiola.

Sim, uma gaiola.

Haviam duas gaiolas, ambas exatamente iguais, no meio da sala.

Uma continha o ilustre mestre de poções, Severus Snape, e não outra, o homem mais rico da Inglaterra, Lucius Malfoy.

Era engraçado pensar que eles estavam ali por terem sido muito idiotas e inscrever ilegalmente dois adolescentes em um torneio mortal.

Mas ficava ainda mais engraçado quando eu era um desses alunos e meu namorado o outro.

Adoro o doce som da ironia da minha vida.

Sigo meus padrinhos até nossos assentos, afinal, não estávamos sendo julgados, mas por sermos vítimas e não termos tido resposta alguma, havíamos recebido a permissão de, junto com nossos responsáveis, assistir o julgamento dos dois.

Narcissa havia corrida atrás e dado seus pulos para conseguir o uso de veristasserum no julgamento, considerando que os advogados de ambos haviam conseguido derrubar essa permissão, ela foi atrás e conseguiu que os advogados perdessem os argumentos.

Aquela mulher era bem difícil de contrariar.

Nos sentamos calmamente, o clima bem pesado pelo olhar hostil dos culpados em nossa direção sendo acalentado pelo olhar solidário do ministro, que havia acompanhado de perto toda a confusão do cálice.

Bless Yourself - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora