Bless Yourself - DRARRY

It's taught me to be, it's givin' me me

Capitulo importante, mas nada que nossos campeões precisem se preocupar, porque nessa historia, os adultos lidam com a parte problemática.

Boa leitura!!

.

.

.

.

Harry pov.

Aquela energia ruim era muito familiar, e logo quando ele disse que havia magia negra eu me lembrei do cheiro forte do veneno de basilisco.

Aquilo tinha a mesma magia que o diário de Tom Riddle.

Encarei Draco, vendo que ele parecia ter tido a mesma decisão que eu.

Devíamos entregar aquilo para Dumbleodore.

No mesmo instante que decidimos isso, sem precisar abrir a boca para falar algo mais, nos saímos da sala, ignorando o carrinho, a empolgação de minutos atrás com a descoberta e a alegria do nosso sexto mês de namoro.

Aquilo era mais sério.

Eu sabia que o diretor vinha pesquisando o diário e um anel que pertenceu a mãe de Voldemort, mas sentir aquela magia me fez perceber que talvez existisse mais daquilo.

Mas afinal, o que era tudo aquilo?

Eu mal via os corredores enquanto tinha a mão de Draco segurando firme na minha e com a outra ele carregava aquela caixa fechada, abraçando a mesma contra o peito com firmeza e seu rosto parecendo muito apavorado.

Nós tínhamos que levar aquilo para o diretor, somente ele poderia saber o que fazer.

Ao chegarmos na frente da sala do diretor, vejo Draco parecer perdido, afinal, apenas com a senha que podia entrar no local, e nós começamos a nos desesperar, até ver a silhueta familiar de Minerva, que vinha caminhando com elegância.

Ao nos ver, ela pareceu curiosa, se aproximando com uma expressão séria.

— O que estão fazendo fora de suas comunais tão próximo do toque de recolher? — Ela pergunta com a expressão suave, sem nenhum vestígio de raiva em seu rosto, o que nos tranquilizou.

— Precisamos ver o diretor Dumbleodore. — Digo com a voz tremula, vendo ela franzir o cenho.

— E porquê? — Ela questiona, o que fez Draco segurar a caixa com as duas mãos, mostrando para a professora.

— Porque nós achamos isso. — Ele diz ao esticar ambas as mãos, entregando para a professora.

Mcgonagall não parecia muito confiante, mas ela pegou a caixa, sua expressão se fechando em curiosidade enquanto abria a caixa, logo seu rosto ficando muito pálido e seu corpo tremendo em um arrepio, a magia de dentro da caixa se expandindo para se mostrar e a professora parecendo estar horrorizada.

— Como isso parou na mão de vocês? — Ela questiona, nos olhando com espanto.

— Draco e eu estávamos passeando pelo castelo, hoje é nosso sexto mês de namoro, então estávamos aproveitando o horário para passear e conversar. Então vimos uma porta, e como não parecia ser uma sala de aula, nós entramos, e tinha muitas pilhas de lixo e coisas estranhas espalhadas. Ficamos curiosos e começamos a explorar, então Draco viu essa caixa e eu senti a magia negra. É a mesma do diário do Tom, professora. O que é isso? — Pergunto por fim, vendo ela me olhar com cautela e negar com a cabeça, se virando para a estatua que guardava a sala do diretor.

— Torta de limão. — Ela diz, a estatua começando a rodar e uma escada aparecendo. — Vamos mostrar isso ao diretor, ele pode os informar melhor.