Negada pela própria família e tratada como intrusa em minha casa. Depois de uma tragédia em minha vila fui a única sobrevivente, ver todos mortos em meus pés, e aquele demônio sedento por meu sangue. Vi minha vida miserável passar em um flash, achei...
Frio, vazio, escuro e sem sentimentos. O que é isso que eu sinto? presenças monstruosas e cheiro de catástrofe, apenas me deixe respirar por um segundo...
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Todos decidiram se banhar para passarem o dia naquele distrito de festas, e exatamente naquele dia haveria um casamento aberto ao público, naquela noite também ocorrerá um festival de lanternas, onde você e um parceiro, ou amigo, escreveriam seus nomes em lanternas, e entrariam em alguns barcos perto do Porto do Distrito indo em direção ao meio do gigantesco lago nomeado de Luna, onde soltariam suas lanternas para iluminarem os céus e competirem com o brilho inocente das estrelas.
— Mitsuri: AAAAA, ESTÁ GELADA. ESTÁ MUITO GELADA! -A garota dava vários pulinhos após ter entrado na água que emanava do chuveiro.
— Shinobu: O dono da pousada disse que o chuveiro está com problemas, não se lembra?Ele disse assim que pegamos as chaves dos nossos quartos. -Shinobu folheava o jornal local bastante concentrada, seu nome na capa em letras maiusculas se destacavam. "Olhos de Gato" esse era o nome do jornal e sua locadora,pelo menos era isso que estava escrito nas letras no canto superior direito da capa, logo abaixo da divulgação do casamento que iria ocorrer neste dia.
— Mitsuri: POR QUÊ NÃO PEGAMOS OUTROS QUARTOS NOS ANDARES DEBAIXO COM UM CHUVEIRO QUENTE? -A garota tremia enquanto esfregava seus ombros para se esquentar, falhando miseravelmente.
— Shinobu: O segundo andar só tinha dois quartos vagos, o primeiro tem muitos gatos, e eu não gosto muito de bolas de pelos. Além de que as vagas do primeiro andar estavam quase sendo ocupadas, faltavam apenas confirmar e se esperassemos muito e todas as outras fossem ocupadas poderíamos ficar sem quartos.
— Mayumi: A vista daqui também é linda, com certeza os outros andares não tem essa vista da parte de cima da cidade e do lago.
— Shinobu: Essa é a vantagem de pegar quartos na cobertura.
— Mayumi: É melhor desocuparmos logo esse banheiro, já estou imaginando o Obanai andando de um lado para o outro no quarto ao lado, posso até escutar os passos pesados e ele resmungando sem parar. -Falo a beira da janela e sentada no chão da varanda.
— Obanai: EU POSSO ESCUTAR VOCÊ DAQUI KETSUEKI! -Gritou irritado do quarto ao lado, com os braços cruzados, e sua sombra negra a sua volta que sempre aparece quando ele perde completamente a paciência.
— Mayumi: ESSA ERA A INTENÇÃO! -Dou uma risadinha.
— Mitsuri: NYAAAAAAA, ESTOU SENTINDO MEUS OSSOS CONGELAREM! VOU ACABAR MORRENDO DE RIPOTERMIA. -Abriu a porta do banheiro com força saindo de toalha se tremendo toda, e se enfiou debaixo dos lençóis quentinhos da cama.
— Mayumi: Você quis dizer, hipotermia? -Saí da varanda e fui para perto das duas garotas que estavam na cama.
