•Chapter Two»

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Capitulo - 2:Fim da missão|demônio dos ossos

Costumo me machucar frequentemente em minhas missões,tudo que os oni querem é um pedaço de minha carne ou um pouco do meu sangue marechi

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Costumo me machucar frequentemente em minhas missões,tudo que os oni querem é um pedaço de minha carne ou um pouco do meu sangue marechi. Mesmo que eles estejam morrendo continuam se arrastando em minha direção, todos querem apenas um pedaço de mim,nada mais [...]

Ainda noite continuo andando em direção a um vilarejo perto do local, encontrei esse demônio lá, mas assim que percebeu que sou um Hashira ele fugiu para o mais longe possível de mim, tentou me levar para algum lugar escuro onde tivesse vantagem e pudesse fugir ou me atacar, mas não funcionou.

O chefe da vila me contratou para matar o oni que estava matando todas as mulheres da vila,crianças, adolescentes e até mesmo bebês sumiram e todos foram devorados por esse demônio dos Doze Kizuki. O chefe da vila se chama Torime e como acabei com minha missão mais cedo do que o costume passarei a noite em sua casa.

- Torime: E então? -O homem perguntou preocupado assim que me viu virar a esquina e ficar em frente a sua casa.

- Lua Inferior 2,kekkijutso: Manipulação de Ossos, exterminado com sucesso Senhor Torime. -Digo em bom tom.

O homem cai de joelhos no chão aliviado, não chegando a chorar mas toda sua família saiu de sua casa festejando e emocionado abraçou sua esposa e filha, vendo aquela cena viro a cabeça e começo a encarar o nada. Vejo meu corvo vindo ao longe com pergaminho no bico,talvez uma carta.

O meu corvo pousou em meu ombro e me entregou o pergaminho, ao abrir vi que era apenas o formulário para preencher com os detalhes da missão. Ainda em festa adentramos na casa onde irei passar a noite, tomo um banho e lavo meus cabelos.

Quando criança sempre tive cabelos curtos que eram cortados por mim mesma,eu sempre andava com a faca velha e enferrujada que eu usava pra tudo.Eu encontrei enquanto caminhava na plantação de maçãs da nossa aldeia, alguém deve ter deixado lá e pela ação da chuva e vento ela se enferrujou, essa faca salvou minha vida incontáveis vezes e foi por conta dessa faca que hoje eu estou aqui.

Eu sempre mantive meus cabelos curtos porque assim ficaria mais fácil fugir de meu pai, em meio ao desespero eu sempre tentava fugir[...] Eu era covarde e fugia,mas ele sempre agarrava meus cabelos e os puxava me fazendo voltar e assim mais uma onda de agressividade nascia e o ciclo de violência continuava constantemente, por isso eu sempre mantinha meus cabelos curtos.

Mas atualmente eu nem sei o que quero, nada faz sentido então eu apenas deixo do jeito que está. Meus longos cabelos são escuros como a noite mas suas pontas são avermelhadas como meus olhos.

Visto o kimono cinza e branco que sempre carrego em minha bolsa caso for dormir no meio de alguma missão e me sento a beira de uma mesa de madeira vermelha com uma pequena gaveta com tinta, pincel e várias folhas, grampos e tesouras.

Pego a tinta e o pincel e abro o pergaminho do esquadrão sobre a mesa e começo a preencher com os detalhes da missão. Classificar o Kekkijutsos do demônio, descrever aparência, nível de força, velocidade, Qi e nível de dificuldade da missão é o mais importante do formulário, logo após vem os detalhes menos importantes apenas escrevo tudo o que me lembro e sobre meus ferimentos e utilização da minha respiração durante a luta, e depois de preencher tudo isso entrego o pergaminho a meu corvo que levará para os registros do Kisatsutai e ficará arquivado caso o mestre precise.

Alerta: Headcanon[nada aqui é mostrado no mangá nem confirmado pela criadora, totalmente ficcional]

De acordo com nível do oni que os contadores do Kisatsutai definem seu pagamento, ou seja quanto mais forte for o demônio, mais rápido, mais inteligente, mais a quantia de dinheiro mensal aumenta e mais dinheiro você recebe.

Assim como a vila dos ferreiros a sede do Kisatsutai é totalmente escondida, nem os hashiras sabem onde fica, nem os corvos sabem, apenas o mestre.Alguns nem acreditam que ela existe.

Dizem que fica em baixo de uma das montanhas onde se retira o material para confecção das nichirin-to, assim se torna inacessível para qualquer demônio.

Os corvos recebem e deixam as mensagens por um sistema de tubos subterrâneos que são protegidos e a cada 500 metros existe uma inspeção para que não haja vazamento de informações, e nenhum demônio por qualquer milagre que seja possa adentrar. Todos sabem que Muzan Kibutisuji ainda não é imune a luz do sol e já que há tanta radiação solar por aquela montanha nem mesmo ele o demônio mais forte conseguiria adentrar a sede dos caçadores de demônio, o Kisatsutai.

No subterrâneo existe uma biblioteca gigante onde ficam todas as missões que todos os caçadores até atualmente já fizeram, registros importantes de hashiras, informações sobre os demônios e até sobre o Kibutisuji estão lá.

Começo a adormecer sobre a mesa mas logo escuto passos vindos do outro lado da porta,me levanto e vou em direção a porta e antes mesmo que as batidas sejam efetuadas abro a porta bem devagar.

-Sato: Srta.Ketsueki o jantar está posto a mesa, gostaria de comer em seus aposentos ou se juntar a nós? -A esposa do chefe da vila dobrou seu corpo para frente cambaleando, seu rosto pálido como um cadáver brilhava pela luz refletida em sua testa e bochechas suadas.

-Mayumi: Sra.Torime? Está passando bem de saúde?

[Mayumi Ketsueki = Você]

A mulher não dando nenhuma resposta apenas cambaleou tonta em minha direção, enquanto suava frio. Passando seu braço direito ao redor de meu pescoço e meu braço esquerdo em sua cintura a levanto e carrego em direção a seu quarto. Passando pela cozinha.

- Torime: O que há com a minha esposa? -Disse colocando seus hashis em cima da mesa se levantando e vindo em minha direção.

-Mayumi: Ela está com muita febre, pegue água fria e panos para abaixar a febre da Sra.Sato. Vou levá-la para seus aposentos, com licença.

Levo a mulher em meus braços para seu quarto, a deito em seu futon, Sr. Torime entra no quarto com toalhas e água fria e coloca ao lado de sua esposa, que está deitada.
Encharco as toalhas na água e coloco na testa da Sra.Sato.

Sato

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「𝒀𝒐𝒖 𝒎𝒂𝒌𝒆 𝒎𝒆 𝒇𝒆𝒆𝒍 𝒂𝒈𝒂𝒊𝒏」~𝑆ℎ𝑖𝑛𝑜𝑏𝑢 𝐾𝑜𝑐ℎ𝑜 & 𝐹𝑒𝑚 𝑜𝑐Onde histórias criam vida. Descubra agora