Criminal Love - one Ralicia

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Olha só quem voltou com mais uma One? Vamos de Ralicia dessa vez💖

Sinopse:
Alícia Sierra esperava de tudo, menos que o maior hacker da Espanha que ela estava correndo atrás fosse nada mais nada menos que Raquel Murillo. Sua ex-namorada.

Obs: gente eu não sou uma gênia do crime muito menos uma hacker profissional ok? Então relevem se tiver algum erro ou algo muito doido pq isso tudo saiu da minha cabeça. Levem apenas para o lado fictício kkkk

E mais um detalhe: se em uma parte da história vcs pensarem: "ué? A autora se esqueceu disso?" Relaxem que no final eu explico!

Enfim, vou deixar de enrolação.

Boa leitura 💖

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Madrid. 5 horas antes do xeque-mate.

Alícia desceu do carro com a arma empunhada nas mãos. Seu coração batia cada vez mais forte e sua intuição dizia que ela estava certa. Iria pegar o maior filho da puta que cruzou o caminho dela. Sua carreira estava salva. Com passos cuidadosos se aproximou do prédio pelos fundos, quem quer que estivesse fugindo seria pego.

Um bagulho de porta sendo destrancada fez Alícia se esconder em uma das paredes laterais. Só poderia ser ele. Apontou a arma na direção da porta e colocou rosto para fora podendo mirar com destreza. Seu dedo estava tão próximo do gatilho que ela já poderia sentir o estrondo que a arma faria ao disparar.

Foi então que a porta se abriu. Alícia poderia esperar tudo, menos aquilo. Menos ela:

Raquel Murillo.

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Madrid. 24 horas atrás - 29 horas antes do xeque-mate.

- AQUELE FILHO DA PUTA! - Tamayo entrou gritando na sala de operações - DESGRAÇADO!

Todos o olhavam assustados já sabendo o motivo de tanta raiva. Naquele exato momento estava correndo pela mídia milhares de informações da polícia. Contratos, assinaturas, fraudes, uma lista extensa e detalhada que levava não só a polícia militar para o buraco como o governo junto. Tamayo arremessou contra a parede um vaso de flor que estava em uma das mesas, fazendo o vidro se quebrar em vários pedaços e a sala ficar em repleto silêncio.

- O que caralho vocês estão olhando? Andem! Vocês têm trabalho para fazer. Acham que essa merda vai se limpar sozinha? - ordenou e olhou para Alícia, que estava sentada em sua mesa. Apenas com um gesto ela entendeu que ele a esperava em sua sala.

- Vai, fala Tamayo - Alícia fechou a porta e se sentou na cadeira de frente a ele - Como posso limpar a burrada que você fez hoje?

- O assunto é sério Alícia.

Dessa vez ele não foi arrogante, pela primeira vez Alícia viu no rosto dele uma expressão que não via há muito tempo: medo.

- Eu recebi uma ligação hoje pela manhã. Eles querem uma resposta Alícia, estamos ficando sem saída.

Alícia revirou os olhos. O tempo todo era a mesma cobrança vinda dele.

- Tamayo eu não sou mágica porra! - bateu com as mãos na mesa - Eu estou a mais de quarentena e oito horas nessa porcaria de escritório correndo atrás de um filha da puta que está por aí bancando o Houdini sem dar uma pista sequer. Eu não sei onde ele está! Muito menos sei como vamos calar a boca da mídia.

Pietro cerrou os punhos no ar, mesmo não querendo admitir Alícia tinha razão. Passou as mãos no cabelo e rosto tentando achar uma resposta, mas nada vinha em mente. Estavam fodidos.

One-shots SerquelOnde histórias criam vida. Descubra agora