Demorei um pouco mas voltei! Vamo de parte 2💖 lembrando: eu não sou uma gênia do crime, levem tudo para o lado fictício!
Boa leitura
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Exatos 10 minutos antes da descoberta de Alícia.
Raquel se encontrava sentada no chão com o rosto banhado em lágrimas. O recado de Alícia havia tocado em um ponto muito sensível nela, a ruiva havia acabado de dizer que ainda a amava. Justamente naquelas circunstâncias onde Raquel sabia que levaria não só a polícia quando a própria Alícia para o buraco. Mas o que ela poderia fazer? Não tinha como defendê-la e por mais que Raquel tivesse avisado, foi uma escolha da própria Alícia continuar naquele caminho.
O peito de Raquel doeu e as lágrimas se tornaram mais fortes. Ela não sabia a quanto tempo exatamente estava chorando pelas palavras ouvidas, gostaria de ter Alícia ao seu lado para abraçar e dizer que ficaria tudo bem. Se pudesse ela iria proteger Alícia do mundo, mas agora era tarde demais. Raquel se esqueceu de tudo a sua volta, durante cinco minutos tudo parecia estar em câmera lenta e em sua mente só se passava as palavras de Alícia.
Esses cinco minutos de distração foram os suficientes para ela ser descoberta:
Raquel fazia uma chamada de controle a cada três horas com Marselha, seu fiel ajudante. O homem era responsável por dirigir em pontos de Madrid com diversos dispositivos no automóvel que interceptavam o sinal da polícia, fazendo com que eles nunca soubessem com exatidão onde estava o professor já que o veículo vivia em movimento. Exatamente no momento que Raquel estava no meio de uma crise de choro Marselha olhou em seu relógio de pulso e percebeu estar na hora de ligar para a chefe. Porém, daquela vez Raquel não atendeu. Algo estava errado e após duas ligações perdidas Marselha fez o que Raquel nunca ordenou que ele fizesse: ligou para o número dela com um telefone via satélite.
— Professor, estou indo para o palace — encerrou o recado.
Aquelas simples palavras, que na mente de qualquer um não significava nada, para Alícia fizeram total sentido ainda mais com o melhor equipamento de investigação bem na sua frente. A ligação foi rastreada no mesmo segundo e assim que a tela do computador dela emitiu uma notificação transcrevendo a fala de Marselha, Alícia apenas ligou os pontos: o sinal daquela ligação de Marselha era o mesmo dos outros que o professor emitia.
— Te peguei seu filho da puta! — bateu na mesa vendo na tela a exatidão do local onde ele estava.
Porém, como um estalo Alícia caiu na realidade: era do professor que estava falando. Ele não iria simplesmente invadir o sistema enquanto dirigia por Madrid. Ele não era a porra do Batman — pensou. E então ela juntou as peças, aquele era provavelmente o ajudante do professor.
"Estou indo para o palace"
"Palace"
A palavra fez finalmente sentido na cabeça dela.
— Palace hotel!
Alícia ativou seu modo Inspetora. Era óbvio que o professor estaria próximo, era dessa forma que ele conseguia tantas informações e os despistava para longe: para que ela não o encontrasse! Ela não precisou de mais nada para seguir a investigação, em poucos minutos estacionou aos fundos do antigo hotel — já que ele não estava mais em funcionamento — e tirou sua arma do coldre.
Mais uma vez sua intuição estava certa, ela havia encontrado o professor. Porém, seu coração estava partido ao saber que ele, na verdade, era Raquel. Agora estavam às duas dentro daquela sala em completo silêncio. Raquel não sabia se corria para longe de Alícia ou se a abraçava e limpava as lágrimas que desciam do rosto dela.
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One-shots Serquel
FanfictionNessa fanfic irei publicar one-shots variadas sobre Serquel. Estou aberta a pedidos.