Refém

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Refém

Eu sei o que gosta,

A intensidade moderada.

O morno afago de um desejo contido.

Eu sei o que precisa,

Uma noite com uma desconhecida.

Sob o efeito ilusório da bebida.

Eu sei bem que não suporta ser chamado de bem.

Que jamais aceitaria ficar de refém,

Seja entre as pernas ou no coração de alguém.

Então eu faço um convite,

Uma taça vazia,

Pois a nossa droga é o som dos sorrisos,

Eu lhe faço um pedido,

Abraços apertados e sussurros demasiados,

Sem bloquear os desejos

Sem tempo a controlar os beijos e o arfar.

O êxtase e o despertar.

Apenas dois em união

Sem reservas

Sem amarras ou vendas

Apenas dessa vez, deixe-me te tocar de verdade e te ver refém da minha vontade.

By Lilyth Luthor

Mais detalhes sobre a autora e novos poemas em:
https://linktr.ee/LilythLuthor

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