Ele não disse que a amava.
Ele trancou a porta atrás de si,
Olhou-a inteira,
Um vestido delineando as curvas,
Um batom vermelho,
Cabelos longos, caindo às costas e os olhos, ah, aqueles olhos selvagens, azuis como o mar.
Ele andou até ela, afagou seu rosto e sorriu.
Ela apenas suspirou, tão leve que não notaria se estivesse afastado 30 centímetros.
Sentiu as mãos dela em seu peito, espalmadas, ele viu o peito erguer, sentiu o coração disparar, com um braço enlaçou sua cintura enquanto a mão em sua nuca a direcionava a boca entre aberta para o beijo.
Um beijo intenso demais que ela retribuia apressadamente.
Logo suas mãos deixaram escorregar pelo seu dorso,puxando sua blusa, sentindo o zíper de seu vestido abrir o olhou incrédula e sorriu.
Deslizou pra fora dele como um gato caminhando nos telhados, faceiramente sentou na cama e o chamou com o gesto do indicador, levando-o à boca.
Antes que notasse ele estava a beija-la.
O movimento dos corpos, as roupas espalhadas, não havia música, não haviam vozes, não havia o mundo lá fora, apenas a respiração ofegante dela em seu ouvido, as unhas em suas costas,as pernas roçando nas suas, os olhos selvagens ora lhe encarando,ora fechados entre gemidos de êxtase.
Ela sentia o peso dele, os beijos quentes e molhados, as mãos hábeis lhe preparando, sentindo as carícias mais íntimas, a voz rouca dele lhe pedia, exigia, ordenara, mas não dizia.
Ela sentiu seus corações em descompasso antevendo o segundo perfeito em que foi erguida e num beijo seus corpos suados estremeceram de prazer e saciedade.
Mas quem iria descansar,dormir ou respirar, num giro improvável ela se viu com as mãos dele ao redor de sua cintura, direcionando seu corpo pra ele novamente, sorrindo, olhando-o deliciosamente rendido, perdido e incontrolável.
Ambos insaciáveis buscando a felicidade.
O jato quente lhe escorria entre os seios enquanto beijava e sugava, deixando-o novamente ansioso...
Uma risada invadiu o lugar, era ele ou ela, como saberiam?
Estavam em tal sincronia que não importava mais.
Nem mesmo dizer que a amava...
Apenas a vã esperança de que tudo fosse real...
Um dia...
By Lilyth Luthor
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