Minha

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-Sim senhor.

Ela respondeu ofegante enquanto eu olhava seu corpo esmorecer no chão sobre meus pés.

Não a abracei,

Não acalentei,

Ouço sua respiração tranquila dormindo como uma menina, nua,entregue,confiante naquilo que eu sou pra ela.

Mas o que eu sou? 

Homem comum, sem sonhos grandiosos, exaurido da podridão humana, que se reencontrou naquele abraço.

Ela sendo tão indefesa e ingênua despertou o que eu nunca soube existir e me guiou além.

Entre o sabor doce do prazer e dor estamos desfrutando cada amanhecer.

-Senhor? 

Em devaneio ouço sua voz.

-Fale criança.

-Por favor, eu não consigo dormir.

-Peça.

-Me aqueça. 

Ela diz pausadamente a frase,olhando ora em meus olhos ora pro chão, ela sabe que eu amo sua timidez e euforia.

Retorço as tiras do chicote que ainda tenho em mãos enquanto ela sorri.

-Está com muito frio? 

-Sim,senhor.

Sinto meu corpo arrepiar.

Retiro os acessórios,delicadamente minhas mãos passeiam seu corpo e uno suas mãos acima da cabeça e coloco as algemas..

A perfeição diante de mim, implorando um mimo,sem imaginar o presente que me dá.

-Senhor?

-Oi, pequena.

-Eu gostaria de ver.

Ela sabe que a venda não é opcional, eu não quero que ela note meu prazer enquanto sou seu Dono, mas ela vive me pedindo permissão de me ver.

Ela nunca soube a expressão que tenho a cada chicotada em sua alva pele, nunca imaginou o ardor nas mãos ao deslizar nas marcas deixadas e ela quer saber que me tem nas mãos.

-Não.

Respondo enquanto coloco a venda e o gag.

Ela choraminga e me seguro pra não beija-la.

Ergo o chicote e deixo o golpe escorrer pelas costas.

Ela se mexe.

As pernas retorcem.

Continuou pausadamente,enquanto ela arfa, sua pele alva adquiri tons mais rosados e já não tenho controle sobre meu corpo,sinto minha boca deslizar cada espaço desnudo e ouço seu gemido contido.

-Permita-se.

Sussurro em seu ouvido enquanto deslizo a mão em sua coxa,sentindo os espasmos, vagarosamente subo,vejo a reação dela, o suor, o calor, o cheiro dela são tão únicos e então eu introduzo um dedo, o outro massageia seu clitóris.

-Você não pode gozar ainda.

Ordeno ao sentir as contrações. Abro o zíper, vejo-o pulsando,coloco a camisinha que ela ama, sim, eu gosto de mimar minha menina,ela sente o cheiro e sorri, rapidamente tiro minha mão e afasto suas pernas permitindo que ela sente em mim.

-É como estar no paraíso.

Ela se mexe tentando me abraçar, mas não pode, apenas suas pernas se enlaçam em torno de mim, enquanto seu interior engole meu pênis num misto de sucção e expulsão.

Extasiante. O momento chega.

-Pode gozar pra mim menina, goze em mim.

Percebo cada reação daquele corpo sobre mim.

Se ela me visse saberia que não sou eu a dominar, sou mais escravo do seu desejo do que algum dia pude imaginar.

Quando finalmente gozo sinto suas pernas relaxarem.

Solto suas algemas e a deixo no chão.

-Você está bem?

-Sim senhor.

Ela respondeu ofegante enquanto eu olhava seu corpo esmorecer no chão sobre meus pés.

By Lilyth Luthor

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