Poltergeist e outros contos Assustadores

O vulto no corredor

A minha semana foi bem cansativa, papéis e mais papéis. Não aguento mais ficar sentada dentro daquele escritório.
Todos os outros funcionários já foram para suas casas. E eu ainda estou aqui. Licitações por cima de licitações.
Vou ficar ainda Até 23h30.
E ver no barzinho aqui em frente se tem energético para mim não dormir, e vai ficar tudo bem!
Me disseram que aqui no escritório a noite é muito desesperador, um clima bem tenso e espiritual. Eu não acredito em pessoas que morreram e depois voltam a vida. Isso é coisa de empregados que não querem ficar até tarde.
Estou em frente o notebook quando ouço passos pelo corredor do escritório. Será se é a zeladora?
Meu Deus! São 00h03?
Vou lá saber o que é!
O ar na casa começou a ficar bem frio, E subiu um cheiro insuportável como se tivesse algum animal morto no corredor.
Quero ir ao banheiro, mas estou com muito medo. Os passos estão chegando próximo, e ninguém me responde.
Vou me preparar para sair correndo, peguei todas as chaves, desliguei os notebooks.
As luzes do corredor desligaram sozinhas. Será se isto é possível?
Meu Deus que sensação é está que eu sinto sobre meu corpo. Estou me arrepiando...
Que clima angustiante, é como que se minha alma quisesse sair do meu corpo.
Agora estou deparada com um vulto no corredor.
Uma figura de alguém que morreu ou é apenas uma sombra causada pela luz do poste?
Será simplesmente a luz ou é alguém?
A sombra está se movendo em minha direção.
Estou paralisada, não consigo me mover, uma energia sobrenatural tomou conta de mim. Acho que vou desmaiar. Não estou conseguindo respirar. Como se algo estivesse me enforcando.
                             ...
Acordei! Estou sentada no sofá, não consigo lembrar como cheguei aqui.
Já está de manhã.
Então dois funcionários entraram e me trouxeram uma água com açúcar. Falaram que me encontraram jogada no corredor. Pálida e ressecada.
- Meu Deus o que aconteceu Hannah?
Agora você acredita em assombrações?
Ainda estou meio zonza e perturbada.
- Sim, acredito em tudo que vocês me falaram.