Chapter - Rosa Park

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Está chovendo...
Eu odeio a chuva. O mesmo que chorar, me lembra a tristeza, principalmente quando desabo assim.

Sempre parece que chove assim quando há algo a ver com a mamãe.
Sempre tristeza e pesar.

Jimin segura minha mão enquanto subimos os degraus de uma igreja. É uma igreja católica com grandes portas de carvalho e uma cruz com Cristo sobre a porta.

Este é o endereço que recebemos para encontrar Adrian.

Não tenho certeza do que fazer com isso ainda. É uma sensação muito sinistra. Mas então, de que outra forma isso pode se parecer?

O homem está escondido. Meus nervos estão em alerta máximo desde que deixamos Chicago esta manhã. Eu fico pensando que estamos sendo vigiados. Papai tem me ligado, mas não falei com ele. Eu pretendo assim que soubermos todos os detalhes.

Sei que Jimin colocou segurança extra para ele porque não há dúvida de que os Fontaines tentarão alcançá-lo para tentar me tirar.

Empurro a porta da igreja e descubro que está trancada, então Jimin toca a sineta ao lado.

- Estou nervosa, - digo baixinho.

- Tudo bem. Você ficará bem. Estou aqui e temos reforços. Pense em mim, - diz Jimjn e se inclina para me beijar.

Olho para ele com tantas perguntas em minha mente. Agora é o pior momento para pensar na imprecisão entre nós.

Eu disse a ele que sou dele e falei sério, temos dormido juntos e agido como estávamos semanas atrás, mas não dissemos exatamente nada sobre o que somos agora.

O perigo ainda está lá e isso é apenas mais uma coisa. Se eu não tivesse Marc Fontaine na minha bunda, Jimin e eu não teríamos nos visto.

Ele se afasta e, como sempre, sei que pode dizer o que estou pensando.

- Obrigada pelo restaurante e pelo dinheiro, - digo a ele. Eu não disse obrigada por isso ainda.
Os cantos de sua boca se erguem em um sorriso fácil.

- Não se atreva a me devolver, se é isso que você me dirá, porra, me salve, Babygirl.

- Eu não estava. Eu só queria te agradecer caso...

Ele coloca um dedo sobre meus lábios e balança a cabeça.

- Deixe isso aí. Apenas no caso de nada. Você deixa isso aí, Babygirl.

A porta se abre e um homem alto e idoso com muitos cabelos grisalhos está diante de nós.
Ele olha de mim para jimin e depois de volta para mim.

- Oi, - começo. - Estou aqui para uma reunião.

Isso é o que me disseram para dizer. É como um déjà vu. Tenho que admitir, entretanto, que ir a uma igreja é melhor do que ir a um clube de
strip.

Ele acena com a cabeça uma vez.

- Você sozinha, você sabe disso, certo? - ele afirma e olha para Jimin.

- Eu sei, - respondo.

- Ei, - Jimin começa e seu rosto endurece enquanto ele encara o homem. - É melhor ela estar segura. Não estamos aqui para causar
problemas. É melhor ela estar segura.

O homem acena com a cabeça.

- Nós também não queremos problemas. Ela estará segura.

Dark  (Jirose/Jimros) LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora