Chapter - Rosa Park

262 19 1
                                    

Tenho aquela sensação de novo onde o conflito de emoções em guerra dentro de mim é tão forte que não sei o que sentir.
Pânico.
Terror.
Amor...

Como posso olhar para este homem diante de mim e não sentir amor?

Eu o conheci quando tinha quatro anos e juro por Deus que senti isso naquela época. Eu diria que é verdade. Acho que é verdade. Olho para ele e sei da verdade.

Enquanto ele me encara, vejo o amor brilhando no fundo de seus olhos. Vejo isso e o tom sombrio do adeus. Adeus, se isso não funcionar. Se ele não conseguir desarmar a bomba.

Eu o conheço. Ele estava falando com alguém que poderia ajudar. A única maneira dele parecer tão inseguro como agora é se disserem que pode não funcionar.

Jimin não me dirá essa parte. Ele não vai.
Temos menos de cinco minutos agora.
Tão pouco tempo, então direi tudo o que importa. Apenas no caso de não funcionar.
Ele sorri e estende a mão para tocar meu rosto.

- Obrigada por ficar comigo, - murmuro e retribuo o sorriso. Meu rosto ainda dói pela maneira como Marc me bateu. Estou com dor, mas estou sorrindo para o meu homem.

- Babygirl onde mais estaria? - ele me dá aquele sorriso sexy e alisa a mão no meu queixo para segurar meu rosto. - Eu não posso deixar
você ir Rosé. Eu não posso... O que disse antes no outro dia... Eu não posso fazer isso. Não posso ficar sem você.

Enquanto ele fala as palavras, o amor empurra o redemoinho de emoção. Vêm através e sinto isso tão forte que poderia ser uma entidade tangível diante de mim.

- Bem... como sempre, eu não iria ouvir. - Não sei de onde invoquei o humor, mas está aqui. - Eu não estava indo a lugar nenhum. Achei que passaria o resto da minha vida tentando encontrar maneiras de mantê-lo. Invente uma desculpa para vê-lo. Então você simplesmente se cansaria de mim e desistiria.

Ele ri.

- Acho que teria funcionado. Mas agora estou ficando velho, Roseane Park, e não posso continuar perseguindo você.

- Você não é velho. - rio.

- Baby, puta que pariu, quando esse seu plano se concretizar, estarei usando uma bengala. Eu gosto... gosto mais da minha versão desse plano. Ou melhor, do meu plano. No meu plano chegamos à parte onde me entrego muito mais rápido. Eu vendo o apartamento e compramos
uma bela casa grande no subúrbio.

- Você venderia seu apartamento? - levanto minhas sobrancelhas.

- Sim. Nós nos casamos na primavera e temos quatro filhos. Vai ser muito pequeno, Babygirl.

Meu Deus... eu quero isso. Isso soa como um sonho pelo qual todo o meu ser mataria.

- Temos quatro filhos? - pergunto, tocando seu rosto. Não preciso perguntar mais nada. Se disser que nos casaremos na primavera, é isso que faremos.

- Duas meninas que se parecem com você e dois meninos.

- Eu adoro isso. Sim, vamos com o seu plano.

Ele acena em concordância e nós sorrimos um para o outro, mas quando seu sorriso desaparece, o meu também desaparece e olhamos juntos para o cronômetro.

Três minutos. Isso é tudo que nos resta. Três minutos.
Ele pressiona sua testa na minha, em seguida, me beija.

- Eu te amo Rosé, - ele me diz. - Sempre te amei, Baby.

Dark  (Jirose/Jimros) LIVRO 3Onde histórias criam vida. Descubra agora