capítulo 52 : libertar

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Daniel adentrou o território da gangue mexicana e foi recebido com uma orquestra de fuzis sendo destravados.

- calma, calma, calma, eu vim aqui apenas pra conversar

- sobre o que? Não temos assunto com você

- vocês se lembram de uma mulher chamada verônica?

- claro que o Daniel iria se envolver com essa vagabunda, você não muda né garoto?

- primeiro, não é nada disso que vocês estão pensando (disse despreocupado enquanto soltava uma risada curta) e segundo.. eu quero ajudá-la

Os fuzis foram apontados em sua direção

- como assim? Ajudar logo ela? Qual o seu problema?

- vocês mandaram um demônio aquático atacar ela né? Obrigaram ele a usar os esgotos

- foi você quem matou ele? Nós deveríamos imaginar que você ia se envolver em outra merda assim

- calma aí, companheiro, eu busco te ajudar

- como você acha que vai me ajudar sendo que ela tem uma dívida milionária com a gente e você também?

- eu busco derrubar Hélio, esqueceu? E gostaria da ajuda de vocês

- novamente essa história não

- Carlos, mi amigo, fala pra ele

O homem de cabeça raspada e regata branca se aproximou de seu chefe e falou em seu ouvido, o mesmo concordou com a cabeça fazendo "uhum" e depois de um pouco de tempo falando Carlos se afastou.

- é.. talvez você tenha certa reputação pra isso, mas você tem um plano?

Daniel não iria revelar sua fórmula para um grupo que não confiava nele e já ameaçou-o de morte, então mostrou algo que seria impossível de reproduzir.

A espada da destruição

A mesma parecia estar viva, emanava um calor e se moveu de forma rasteira tomando uma forma encurvada tendo o fio apenas de um lado.

- que espécie de feitiço é esse? ( Olhava o líder curioso)

Daniel quando se deu conta de quê a lâmina estava se movendo em sua mão também se espantou deixando-a cair no chão

- então essa é uma espada misteriosa que eu ganhei de um príncipe do inferno

- e você confia neles?
(Olha desconfiado)

- nem um pouco, mas eu descobri algo interessante sobre os peixes grandes

O líder e a gangue se aproximaram pra ouvir

- eles odeiam a nossa espécie mas se odeiam mais ainda, e não conseguem se comunicar de forma saudável

O líder olhou espantado para Daniel, fazia muito sentido comparando com suas experiências pessoais

- tudo bem garoto, dizia com sua voz rouca, vamos liberar a loirinha mas a dívida dela vai pra você

Daniel engoliu seco sua saliva e apenas agradeceu e foi embora, antes de atravessar os enormes portões da propriedade foi interceptado por Carlos.

- amigo, quero te devolver algo

- que seria?

Carlos entregou uma chave de moto para Daniel que olhava com brilho nos olhos, abraçou Carlos, apesar de nunca se falarem, ambos tinham muito respeito um pelo outro, ainda que Daniel fosse desconsiderado pelo líder da gangue.

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