capítulo 31: tempo

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Existia uma palavra chave para essa jogada final, sabendo o nome verdadeiro de hélio e tendo os recursos em mãos, faltava apenas uma coisa para finalmente vencê-lo, tempo, e isso demandaria paciência também, os responsaveis por isso eram Chris e Erica, que iriam organizar o que faltava, enquanto isso Daniel tinha um serviço agendado pra hoje.

Antes de ir trabalhar foi visitar seu escritório/apartamento já que nele se encontrava seus materiais de trabalho e caderninho de anotações, tudo se encontrava ali mas tinha um porém, seu apartamento estava virado de cabeça pra baixo, parecia que um furacão havia passado por ali, isso era coisa do sindicato obviamente, naquele instante deu de ombros e focou em ler suas anotações sobre esse caso, era um demônio do tipo B, uma espécie de demônio da cidade chamado succubus, esse assumia a forma de uma mulher e seduzia suas vítimas para ter relações sexuais com ela drenando toda sua essência e no final do ato matando-o.

Esse caso em específico demandaria paciência também, pois era uma dupla, a succubus trabalhava com um incubus, um demônio masculino que seduz suas vítimas e age de forma similar a sua versão feminina, ambos se encontravam em uma parte mais comercial da cidade, diversas lojas se encontravam ali, e em um canto mais remoto daquela região, um prostíbulo, era pra lá que Daniel iria.

Estava no metrô e já estava ansioso, todos estranhavam sua presença ali com uma katana entre seus braços, enquanto o mesmo mandava mensagens de texto tanto para Chris quanto para Erica na intenção de receber respostas referente ao progresso na missão, não havia mistério, eles ainda estavam preparando as armas e fortalecendo a maça, Daniel prefiriu focar na missão, desligou seu celular e levantou para chegar finalmente onde precisava ir, em sua frente se encontrava o prostíbulo que provavelmente era o lugar certo

"Essas pessoas se encontram em uma situação difícil, não parece o tipo de lugar que pessoas que se sentem bem consigo mesmo iriam, não por ser um prostíbulo, mas por ser nessa região"

E Daniel teve razão de pensar isso, ratos passeavam livremente por ali, era uma noite fria e muitos entravam ali para se aquecer e acabavam presos ali dentro gastando todo seu dinheiro, a verdade é que aquele estabelecimento se camuflava de bar, e com um feitiço mental prendia suas vítimas, fazia com que gastassem todo seu dinheiro e finalmente faziam seu ritual de morte drenando a energia vital de quem ficasse ali preso.

Entrou finalmente no local, graças a suas proteções espalhadas pelo corpo não foi afetado, mas o clima naquele ambiente realmente tinha algo de errado, pediu um uísque mais barato pois seu dinheiro estava acabando e então acendeu um cigarro, o barman veio conversar com ele

- você não parece ser da região amigo, o que faz aqui?

- eu ouvi falar que seu trabalho aqui era bom, e eu não falo das bebidas

- (risada) você realmente sabe do que fala, você quer uma das minhas garotas?

- na verdade eu ouvi falar que tem um cara que trabalha aqui

- o Diego? Você deu sorte que hoje ele tá aí, mas eu não imaginava que você fosse desses

- é mesmo? E o que mais você reparou em mim?

O homem olhou daniel de cima a baixo, e Daniel respondeu da mesma forma, reparando nos detalhes, no seu avental vinho, e no seu anel com um sigilo desenhado, ele era um feiticeiro e provavelmente está trabalhando com os dois demônios

- reparei no elmo do terror e nos seus olhos, não faz muito sentido um desenho nórdico em alguém com ascêndencia asiática, china eu imagino

- sim minha mãe veio da china, mas o Ægishjalmr é uma lembrança, você é bem atencioso nos detalhes

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