Capítulo 5 - A PRIMEIRA AGRESSÃO

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Capítulo 5

A PRIMEIRA AGRESSÃO

Algum tempo depois...

O Rei entrou em seu aposento furioso. Havia bebido demais, estava cheirando demasiado a bebidas diversas. A sua túnica estava aberta e amassada. Ele cheirava a perfume barato de prostitutas.

De fato o imperador tinha o hábito de frequentar a bordeis junto com a sua tropa. A maioria deles tinham esposas, mas gostavam de terem relações sexuais com outras mulheres fora de seus casamentos.

Roxsanne estava sentada em uma poltrona ao lado da cama, bordava uma fronha. A jovem tinha aprendido a bordar com a sua falecida mãe. Desde então isso havia se tornado um hábito para ela. Ela ergueu os olhos na direção do Rei e o viu parado no meio do quarto, olhando-a com olhos monstruosos.

Porém, ela voltou a bordar e tentou ignorar a sua presença. Isso deixou o imperador mais furioso. Logo ele abriu os braços e gritou para ela.

-Vossa majestade chegou! Não irá receber-me como eu mereço?

Armany IV estava algumas semanas fora do palácio. Ele e a sua tropa estavam no campo de batalha. Uma guerra havia se formado entre alguns países e o seu país estava incluído nessa batalha.

No entanto, a sua esposa permaneceu calada, olhando para atentamente para a fronha, enquanto ela a bordava com paciência.

-Eu estou falando com você!

Ligeiramente Armany IV caminhou para a sua esposa sentada na cadeira, vestida com um longo rosa chá. A sua mão a puxou pelo cabelo e a fez se levantar brutalmente de seu assento.

A jovem arregalou os olhos, completamente alarmada.

O seu couro cabeludo queimava. Contudo, ela conseguiu murmurar entre os dentes.

- O senhor está embriagado, Vossa majestade.

- O que disse?

Questionou, enrugando a testa. A sua mão a puxou mais violentamente pelos cabelos e a jogou contra um móvel ao lado da parede. Os bordados de Roxsanne caíram ao chão. Ela se curvou sentindo dores abdominais. A sua barriga havia se colidido contra a ponta do móvel de madeira.

Ela fechou os olhos e começou a soluçar.

-Por favor, não me agride, Majestade! Eu te imploro!

-De joelhos!

Ordenou-a.

Sem alternativas, a sua companheira caiu de joelhos ao chão, bem diante dele.

-Agora me peça perdão por suas blasfêmias!

Ela fechou os olhos e tentou conter as suas lágrimas.

-Per−dão, Ma−jes−ta−de.

-Sua vadia! Peça-me perdão mais alto! Eu quero ouvir! Mais alto!

Ele chutou o ventre de sua esposa e ela caiu deitada de lado. As suas lágrimas desciam com mais força. A jovem sentia muita dor.

-Peça-me perdão novamente!

Berrou completamente transtornado. Mas Roxsanne não tinha forças para ficar sentada ou de pé. As dores em seu corpo eram insuportáveis. Ela sentiu vontade de morrer naquele instante.

A sua morte seria menos dolorosa e menos humilhante que toda aquela agressão partida do Rei contra o seu corpo. A sua esposa não merecia aquela surra. Ele estava sendo muito cruel com ela, da mesma maneira que ele tinha sido com as suas falecidas esposas.

Eu quero que você me peça perdão corretamente!

Segurou nos cabelos dela e a fez sentar-se no chão. Roxsanne fechou os olhos quando sentiu a palma do rei toucar violentamente o seu rosto. Ele havia a ferido com uma bofetada bárbara na face.

-Per−dão, Majestade!

Exclamou altamente, rapidamente, cheia de temor.

-Agora sim. - Ele sorriu. - Olhando no rosto avermelhado de sua esposa. O soco havia irritado a sua pele clara e sensível.

Ela olhou para ele, completamente descabelada, o seu penteado havia desmoronado diante da agressividade do imperador.

-Agora levante e me sirva no leito!

Ordenou, removendo a sua túnica do corpo.

Com lentidão ela se levantou, quase caindo de volta para o chão, as suas pernas estavam fracas. Ela ainda estava controlada pelo medo e pela dor.

O rei obervava a silueta de sua esposa enquanto ela caminhava pausadamente para o leito. A rainha tinha a sua cabeça curvada todo o tempo. O seu rosto estava úmidos de lágrimas.

Por fim, ela sentou-se na cama e olhou para baixo. O rei parou em pé diante dela. Já estava nu da cintura para cima. Olhando para a sua esposa com a cabeça baixa, logo ele ordenou-a.

-Olhe para Vossa majestade! Encare-me nos olhos!

Com grande dificuldade, ela o fez. E o Rei pode ver o azul dentro deles. As suas mãos em passo acelerado desabotoou a sua calça preta e ele a desceu na altura de seus joelhos.

O seu pênis estava firme na direção da cama.

A mão do imperador tocou a testa da sua esposa e a empurrou para trás, fazendo a sua parceira deitar-se corretamente sobre o colchão.

Antes mesmo de ele deitar-se sobre ela, Roxsanne fechou os olhos e comprimiu as mãos sobre o colchão. Ela não desejava praticar o ato sexual com ele daquela maneira. Preferia que o Rei se satisfizesse apenas com as agressões consumadas sobre a sua carne.

As mãos do imperador se moveram para debaixo da saia do vestido de sua esposa e elas encontraram o que queriam.

O corpo dele se curvou sobre o dela e ele a penetrou sem carícias e sem beijos como ele às vezes tinha o costume de fazer.

Roxsanne começou a sacudir com as estocadas do Rei dentro dela. Ela segurava os seus gemidos de dor e também as suas lágrimas. Deitar-se no leito com o rei sempre era um martírio para ela. A jovem realmente não sabia até quando ela teria que suportar tudo aquilo.

Esposa do Rei : A coroa de pregos ( Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora